Tipos de intercâmbio: descubra qual o ideal para você
Fazer intercâmbio mudou minha vida. Em 2009, aos 19 anos, tomei coragem pra enfrentar minhas crises de ansiedade e fui estudar espanhol em Buenos Aires. A experiência foi tão boa que depois fiz vários tipos de intercâmbio em diferentes países. E além de todo o aprendizado e aventuras, os intercâmbios me ajudaram muito a lidar com o medo do desconhecido e transformaram as viagens na minha profissão.
Por isso, sou super incentivadora de que todo mundo viva uma experiência assim se puder. Mas existem muitos tipos de intercâmbio pra diferentes públicos, objetivos e orçamentos. E ninguém quer investir tempo e dinheiro e se arrepender, né? Pra facilitar sua escolha, fiz um resumo dos principais tipos de intercâmbio disponíveis no mercado brasileiro e suas características.
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Principais tipos de intercâmbio
Tipos de intercâmbios de idiomas
Vou separar essa lista entre “tipos de intercâmbios de idiomas” e “outros tipos de intercâmbio” porque muita gente pensa que todos os cursos de línguas são iguais, mas existem diferenças entre eles. Em linhas gerais, o foco é ter aulas de um idioma estrangeiro, mas podem existir particularidades dependendo dos seus objetivos.
Outra questão que pode variar é a forma de contratação do intercâmbio. Existem várias agências especializadas nisso, que tiram dúvidas sobre os tipos de intercâmbio, destinos e escolas com que trabalham. Muitas vezes essas empresas têm acordos especiais com as escolas que deixam o valor do curso mais em conta, além de oferecerem um suporte importante pra quem tem pouca experiência em viagens.
No entanto, se você quer economizar e não se incomoda de resolver tudo por conta própria, sugiro fazer orçamentos direto com as escolas nos possíveis países de destino e avaliar se compensa pra você. Lembrando, é claro, de checar a reputação da instituição.
Fiz meu primeiro intercâmbio de idiomas através de uma agência, a STB, e fui muito bem atendida. Alguns anos depois, já mais experiente, quis estudar na França e os valores de cursos e acomodação ofertados pelas agências estavam além do meu orçamento. Pesquisando online, descobri que a Alliance Française de Lyon tinha preços muito mais em conta e que eu podia fechar tudo direto com eles pelo site, então optei por isso.
Além disso, em cada escola os preços dos cursos podem variar. É comum que o valor cobrado por semana diminua quando você contrata um período mais longo, e em alguns casos as turmas da tarde saem mais em conta porque a demanda pelo turno da manhã costuma ser mais alta. Muitas escolas também oferecem a opção de aulas extras, tipo uma sessão de conversação ou reforço de gramática, cobrando mais por isso.
Outro ponto que varia muito é a acomodação. Entre dividir quarto com outro intercambista numa casa de família ou numa residência estudantil e alugar um apartamento só pra você, por exemplo, as diferenças de preço podem ser enormes. Vale pesar, então, quais são suas prioridades e suas possibilidades financeiras.
Curso de idiomas geral
O tipo de intercâmbio mais conhecido é o curso de idiomas puro e simples. Nesse caso, o intercambista tem aulas numa escola de idiomas, com uma carga horária de 3 a 5 horas por dia. O resto do tempo é livre pra curtir o destino e praticar a língua no dia a dia.
Esse é um tipo de intercâmbio muito versátil, já que você pode passar de uma semana a até mais de um ano no exterior. Existem aulas pra todos os níveis de conhecimento, desde quem não sabe falar nadinha da língua a quem já é avançado. Geralmente se iniciam novas turmas toda semana e é possível escolher o turno em que vai estudar.
Além das aulas, as escolas de idiomas no exterior costumam oferecer atividades pra que os estudantes conheçam o destino e a cultura local e interajam mais entre si. Nos intercâmbios desse tipo que eu fiz, na Argentina e na França, podíamos participar de tours guiados, oficinas de dança, festas, entre outras programações.
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Curso de idiomas pra 30+ ou 50+
Cursos de idiomas em geral não têm limite de idade, mas em sua maioria eles são frequentados por jovens entre 18 e 20 e poucos anos. Algumas pessoas mais velhas não curtem a ideia de estudar com a galera nessa faixa-etária, que está em outro momento da vida e às vezes procura o intercâmbio mais pela diversão que pelo aprendizado.
Por isso, muitas escolas criaram opções de cursos voltados pra viajantes acima de 30 anos, ou acima de 50 anos. Além de montarem turmas de pessoas da mesma faixa etária, os professores podem adaptar a metodologia e os assuntos abordados em aula pra atender melhor a esse público.
Curso de idiomas para profissões
Já fala bem um idioma estrangeiro, mas quer melhorar o nível com foco na vida profissional? Existem tipos de intercâmbio voltados pra o ambiente empresarial em geral, tipo “business English” ou “español para negócios”, ou pra áreas específicas, como marketing e saúde.
Nesse caso, o enfoque das aulas é bem prático e voltado pra as situações de uso da língua no contexto profissional. Também se trabalha um vocabulário mais específico ligado àquela área de conhecimento.
E existe, ainda, a opção de conciliar as aulas com cursos profissionalizantes na sua área. Por exemplo: pela manhã você estuda espanhol com ênfase em marketing, e à tarde faz uma aula de branding numa instituição parceira.
Curso de idiomas para exames
Outro tipo de intercâmbio de idiomas mais específico é o voltado pra conquistar uma boa pontuação em exames de proficiência. Quem pensa em fazer graduação, pós-graduação ou processos de imigração no exterior muitas vezes precisa de boas notas nessas provas, que podem ser desafiadoras.
Pra inglês, os testes mais conhecidos são IELTS (International English Language Testing System), TOEFL (Test of English as a Foreign Language), FCE (First Cambridge English) e CAE (Cambridge English Advanced). Outros exemplos de exames de proficiência são DALF e DELF pra francês, DELE pra espanhol e onSET pra alemão.
É claro que você pode se preparar pra essas provas sem sair de casa, mas há quem prefira tirar um tempo pra estudar de forma intensiva no lugar onde o idioma é falado, com professores especializados nesse tipo de preparatório.
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Estudo e trabalho
Outros tipos de intercâmbio interessantes envolvendo aulas de idiomas são os programas de estudo e trabalho, ou “Study and Work”. Nesse caso, além das aulas você trabalha no destino, de forma remunerada e legalizada.
Esse esquema é possível em países específicos que permitem que estudantes cursando uma carga horária mínima de aulas trabalhem legalmente. As regras dependem do país, mas geralmente é permitido trabalhar por 20 horas semanais durante o curso e 40 horas nas férias.
Esse tipo de intercâmbio é uma ótima opção não só pra ajudar nos custos da viagem, como também pra praticar o idioma intensamente na “vida real” e fazer uma imersão profunda na cultura local. Sem falar na experiência de vida e no incremento pra o currículo, né?
A Irlanda é um dos países mais populares entre os brasileiros pra programas de study and work, tanto pelo custo-benefício quanto por ser uma base pra quem pensa em viajar pela Europa. Outras opções de destinos onde é possível trabalhar legalmente durante o intercâmbio são Austrália, Nova Zelândia e Emirados Árabes.
Em geral é preciso buscar trabalho por conta própria e a maior parte das vagas é no setor de serviços, como bares e restaurantes. Mas também existem programas através de agências de intercâmbio que ajudam você a buscar uma vaga. Em geral, quanto mais alto seu nível da língua, maiores suas chances de achar uma vaga interessante e bem remunerada.
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Outros tipos de intercâmbio
A seguir, vou listar os principais tipos de intercâmbio que não têm como foco o estudo do idioma com aulas propriamente ditas. Eles não deixam de ser ótimas opções pra aprender ou praticar línguas estrangeiras, mas considero mais interessantes pra quem já fala ao menos um pouco. Em alguns casos, um conhecimento básico ou intermediário é pré-requisito.
Work and Travel
Se estiver na universidade e tiver um nível intermediário ou avançado do idioma você pode fazer intercâmbio apenas de trabalho, sem estudos.
O chamado “Work and Travel” é um programa oficial do governo dos Estados Unidos, que permite a universitários de 18 a 28 anos trabalhar no país por três meses, durante as férias. Esse é um dos tipos de intercâmbio com melhor custo-benefício, sendo possível lucrar o que você investiu na experiência e até juntar uma graninha.
Dá pra fazer o processo por conta própria, buscando uma agência especializada nisso lá nos EUA, mais o mais fácil é através de uma agência de intercâmbio aqui no Brasil. Em alguns casos, a empresa não só lida com as questões burocráticas como também encontra uma vaga de trabalho pra você; em outros, é preciso buscar o trabalho por conta própria. Esse programa geralmente custa cerca de 2 mil dólares.
Work Exchange
Um tipo de intercâmbio de trabalho menos convencional, mas muito interessante, é o “work exchange”. Nesse caso, você trabalha algumas horas por dia em troca de acomodação e possivelmente outros benefícios, como refeições e passeios.
Assim, você tem a vivência de trabalhar no exterior com uma flexibilidade enorme de destinos e de duração do intercâmbio. O investimento inicial também é muito mais baixo que num programa tipo o Work and Travel.
No work exchange, basta pagar a inscrição numa plataforma online como Workaway ou Worldpackers. Pra essa última, você ainda pode aproveitar meu cupom promocional JANELASABERTAS e ganhar 10 USD de desconto, pagando só 39 dólares pra fazer viagens ilimitadas durante um ano.
Esse tipo de intercâmbio pode durar a partir de uma semana e você pode trabalhar em centenas de destinos mundo afora (inclusive dentro do Brasil). Boa parte das vagas são em albergues, mas também existem oportunidades em fazendas orgânicas, projetos sociais e até casas de família. As funções que você pode exercer também são bem variadas. Dá pra trabalhar com redes sociais, fotografia, vídeo, desenvolvimento web, dando aulas de esportes, fazendo limpeza, recebendo ou entretendo hóspedes, cozinhando, fazendo drinques…
Dependendo da vaga escolhida, dá até pra praticar idiomas estrangeiros sem sair do Brasil. Se você trabalhar na recepção de um albergue numa cidade como Rio de Janeiro, Pipa ou Jericoacoara, por exemplo, provavelmente vai atender muitos turistas gringos. Seja aqui no Brasil ou no exterior, as viagens de troca de trabalho por hospedagem que já fiz estão entre as melhores experiências da minha vida.
Ah, e muita gente chama o work exchange de “voluntariado”, e eu também uso esse termo eventualmente. Mas vale ressaltar que a maioria dos anfitriões são estabelecimentos com fins lucrativos, então geralmente não se trata de um voluntariado propriamente dito. No próximo tópico vou falar um pouco sobre as vagas com fins sociais.
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Voluntariado com fins sociais
Um tipo de intercâmbio que tem estado bem “em alta” é o voluntariado com fins sociais. Nesse caso, você faz algum trabalho de impacto social numa organização sem fins lucrativos. É possível encontrar vagas desse tipo em sites de work exchange como os que mencionei no tópico acima, mas essa não é a norma dessas plataformas.
Num voluntariado com fins sociais, você pode fazer as mais diversas atividades, como cuidar de animais, crianças, idosos ou pessoas com deficiência, contribuir em projetos de conservação ambiental, ajudar a construir casas, atuar no setor administrativo de uma ONG, dar aulas…
No entanto, nesse caso acho importante redobrar a atenção na hora de escolher um projeto. Existem muitas consequências graves relacionadas ao chamado “volunturismo” (viagens com o intuito de voluntariar), que vão desde questões mais subjetivas, como a criação de obstáculos pra o desenvolvimento local, a crimes como o incentivo ao tráfico de pessoas.
Também é importante entender que se a sua ideia é ajudar, não faz sentido escolher essa modalidade de intercâmbio achando que vai ser barata e esperando que a organização forneça hospedagem e alimentação de graça.
Nos sites de work exchange como Worldpackers, esse tipo de vaga costuma incluir o pagamento de uma taxa extra (além daquela cobrada pela plataforma) pra cobrir os custos dos voluntários. E em outros programas através de agências especializadas, esse intercâmbio sempre vai exigir um investimento. Afinal, em vez de manter os custos de um estrangeiro que está de passagem, faria muito mais sentido a organização empregar moradores do lugar, né?
É possível encontrar oportunidades de intercâmbio voluntário através de agências ou entrando em contato diretamente com organizações no exterior. A duração da experiência, custos e pré-requisitos variam muito. Se você estiver pensando em fazer uma viagem desse tipo, recomendo muito ler os textos Voluntariado no exterior: por que você pode atrapalhar mais que ajudar e Como voluntariar no exterior de forma ética.
Ensino Médio
Se você ainda está na escola, um tipo de intercâmbio muito legal é o de Ensino Médio, geralmente conhecido como High School. Nesse caso, se você tem entre 14 e 19 anos pode cursar um semestre ou um ano do ensino médio no exterior. O programa é mais comum nos Estados Unidos, mas também é oferecido em outros países como Canadá e Nova Zelândia.
A oportunidade é ótima pra aprender o idioma na prática, frequentando a escola regularmente. Além disso, o intercambista se hospeda na casa de uma família local, o que torna a imersão cultural ainda mais profunda e garante que o adolescente fique sob a supervisão de adultos. Outra vantagem dessa experiência é que muitas escolas oferecem disciplinas que não costumamos ter nas escolas brasileiras, como fotografia, culinária ou marcenaria.
Em geral, é preciso ter nível intermediário do idioma. Também é importante checar se a escola atende aos pré-requisitos do MEC pra validação das disciplinas na volta ao Brasil.
Au Pair
Outro programa de intercâmbio que permite um convívio intenso com uma família local é o de Au Pair. Nesse caso, a viajante fica hospedada na casa de uma família, trabalhando pra eles como babá e fazendo pequenos serviços domésticos. Além da acomodação e todas as refeições, a Au Pair recebe salário. Em alguns casos, também tem direito a uma bolsa pra fazer cursos. No tempo livre, pode passear, e nas folgas e férias, viajar.
O programa é promovido nos Estados Unidos e alguns países europeus, atendendo a regras determinadas pelos governos locais. Pra se candidatar, geralmente é preciso ser mulher, ter entre 18 e 29 anos, experiência comprovada cuidando de crianças, carteira de motorista e ensino médio completo. O contrato mínimo costuma ser de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.
Esse é um dos tipos de intercâmbio com investimento mais baixo, especialmente considerando a longa duração da experiência. Tenho amigas próximas que fizeram nos EUA e na Alemanha e amaram, e uma delas emendou num mestrado.
Estágio no exterior
Trabalhar no exterior, mesmo que seja fora da sua área de atuação, costuma ser muito enriquecedor. Mas também é possível fazer estágios, remunerados ou não, na sua área de estudos. Em geral, esse tipo de intercâmbio está disponível pra estudantes universitários ou recém-graduados.
Pra esses programas, dá pra procurar agências de intercâmbio ou associações como IAESTE e AIESEC. Costuma haver mais vagas pra quem é de hotelaria/turismo ou ciências exatas, mas vale a pena procurar algo que se encaixe pra você. Os programas que não são remunerados geralmente incluem alimentação e acomodação pagas pelo empregador, o que já alivia muito o orçamento. Se possível, procure pessoas que fizeram o mesmo programa pra saber o que acharam. Infelizmente, já ouvi muitas histórias negativas em relação à Aiesec, com experiências que não corresponderam ao combinado.
Cursos livres
Pra quem já tem um bom nível do idioma, mas quer viver uma experiência internacional ao mesmo tempo em que adquire novos conhecimentos, uma opção é procurar cursos livres com temas que lhe interessem, seja por prazer ou trabalho.
Seja através de uma agência de intercâmbio ou por conta própria, você pode se matricular em cursos dos mais variados, como fotografia, dança, artes plásticas, cinema e culinária. As aulas podem ser oferecidas em instituições particulares ou mesmo em universidades públicas, que muitas vezes têm cursos curtos durante as férias. Existem até opções de cursos gratuitos.
No entanto, é importante checar se o curso em questão dá direito a visto de estudante, ou se você pode viajar e fazer as aulas como turista.
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Graduação
Meu segundo intercâmbio foi nessa modalidade: fiz um semestre da minha graduação em Sevilha, na Espanha, e adorei. Você pode até cursar a graduação inteira fora do Brasil, dependendo dos pré-requisitos de acesso à universidade no país desejado, mas o mais comum é fazer um ou dois períodos acadêmicos.
O caminho mais fácil é consultar a instituição em que você estuda pra saber se ela tem convênios com universidades estrangeiras. Se houver um departamento de relações internacionais ou algo do tipo na sua faculdade, eles podem explicar as oportunidades disponíveis e os pré-requisitos. Geralmente é preciso ter nível intermediário no idioma do destino, e também pode ser exigida uma nota mínima na média do histórico acadêmico.
Se você estudar numa universidade pública e for pra outra instituição que tem convênio com ela, geralmente não é preciso pagar nada pelas aulas em si. No caso das faculdades particulares, é comum que você continue pagando a mensalidade da sua instituição de origem pra ter acesso às aulas no destino. Em ambos os casos, os custos com hospedagem, alimentação, passagens aéreas e materiais de estudo costumam ficar a cargo do aluno.
Essa é uma ótima oportunidade de ampliar as perspectivas sobre sua área de estudos e fazer amigos do lugar. Pode ser que você precise adiar a conclusão do curso, mas geralmente os intercambistas conseguem fazer a equivalência das matérias cursadas no exterior.
Especialização, mestrado e doutorado
Outra modalidade de estudos no exterior é fazer uma especialização, mestrado ou doutorado em outro país. Esse pode não ser considerado um tipo de intercâmbio propriamente dito, mas também é uma vivência internacional maravilhosa. Eu fiz mestrado em Valladolid, na Espanha, e recomendo muito a experiência.
Os processos de admissão em faculdades estrangeiras costumam ser trabalhosos, mas se essa meta fizer sentido pra seu futuro acadêmico e profissional, vale a pena se planejar e dedicar um tempo à inscrição. Mesmo se você ainda está começando a graduação, já recomendo dar uma olhada nos pré-requisitos de universidades que lhe interessam e ir se preparando pra ser um bom candidato.
E além dos óbvios benefícios pessoais e acadêmicos, fazer uma pós-graduação no exterior tem a vantagem de ser um dos poucos tipos de intercâmbio em que se oferecem bolsa de estudos. Eu fiz meu mestrado com uma ótima bolsa e já dei várias dicas aqui no blog pra te ajudar a conseguir uma também.
Importante: se você quiser dar aulas em universidades brasileiras ou fazer concurso público, informe-se sobre as possibilidades de validação do diploma no Brasil após conclusão do curso. Isso pode ser bem burocrático, e caso o programa de estudos no exterior não atenda a certos pré-requisitos talvez não seja possível.
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