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Como ser tradutor profissional: dicas para começar e crescer na área

Aprendizado e trabalho | 02/07/20 | Atualizado em 01/07/22 | 9 comentários

Estudar idiomas estrangeiros foi meu maior hobby desde criança até uns 20 e tantos anos. Por um período nesse meio-tempo, considerei seriamente trabalhar com tradução. No entanto, na época tinha dificuldade de achar informações práticas sobre como ser tradutor profissional. Acabei levando minha carreira em outra direção, apesar de continuar admirando muito esse trabalho.

Quando descobri que Juliana Arthuso, do Virando Gringa, trabalha com tradução, resolvi convidá-la pra falar sobre o assunto aqui. Conheci Ju porque ela também é colaboradora da Worldpackers e, assim como eu, escolheu uma profissão que a permitisse trabalhar de qualquer lugar do mundo.

Juliana tem 29 anos e tem como base entre viagens a cidade de Piracicaba (SP), onde nasceu. Ela é graduada em Engenharia Florestal, mas durante o mestrado percebeu que sua paixão era traduzir. Por isso, fez uma pós graduação em Tradução e Interpretação.

Nessa entrevista, ela conta sobre sua trajetória e dá várias dicas extremamente úteis e objetivas sobre como ser tradutor profissional. Quer saber como entrar no mercado de tradução, como se tornar conhecido e o que tem de bom e ruim nesse trabalho? Continua lendo!

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como ser tradutora profissional

Como ser tradutor profissional

Com a palavra, Juliana Arthuso, tradutora freelancer e autora do blog Virando Gringa. Você também a encontra no seu site profissional de tradução, no Instagram @virandogringa, no Linkedin, na Worldpackers e no Proz.

Quais foram suas primeiras experiências profissionais?

Meu primeiro emprego “oficial” (com carteira assinada) foi como professora de inglês em 2015. Antes disso trabalhei em loja de roupa e também como garçonete, quando estava na faculdade, que entrei em 2008. Só fui me tornar tradutora em 2016, depois de terminar a faculdade de Engenharia e me mudar para o Paraná porque havia passado no mestrado na UFPR.

Quando e como começou no ramo da tradução?

Comecei quase que por sorte! Passei no Mestrado na UFPR, ainda em Engenharia Florestal. Como não tinha certeza se teria bolsa, resolvi começar a procurar emprego.

Consegui o emprego de tradutora por indicação, e acabei interrompendo o Mestrado em Eng. Florestal para seguir com uma carreira que me agradava mais. Fiquei 2 anos e alguns meses nesse escritório. Antes de trabalhar com eles, já tinha feito algumas traduções na faculdade – artigos para professores e resumos para colegas enviarem pra congressos – mas nunca tinha cobrado.

Também já tinha traduzido algumas coisas para colocar no Virando Gringa. Por exemplo, quando morei na Holanda a primeira vez (2011) estava lendo um livro que se chama The Undutchables e é uma sátira do modo de vida dos holandeses, escrito por um estadunidense.

Traduzi um trecho dele para colocar no blog porque achava engraçado e na época escrevia o blog só para a minha família, então não via problema de direito autoral nisso. Hoje em dia já sei que não rola simplesmente traduzir parte de um livro sem pedir pro autor! Hahah

Essas experiências gratuitas ou de traduzir por gosto me ajudaram a criar experiência, enriquecer o portfólio e descobrir ferramentas de tradução e, simplesmente, descobrir que gosto muito de fazer isso.

Qual foi seu primeiro trabalho formal como tradutora?

Foi em um escritório de advocacia especializado em Patentes. Aprendi tanto por lá e só tenho a agradecer. Meu chefe era um alemão que veio para o Brasil quando adolescente, então era uma mistura de palavras e costumes muito legais. Os meus colegas de escritório eram pessoas muito queridas, me ensinaram tudo sobre como ser tradutor profissional e eram realmente pacientes. Me sinto muito sortuda de ter começado ali.

Com que idiomas e áreas do conhecimento você trabalha atualmente?

Trabalho desde 2016 com Inglês e Espanhol. Atualmente, estou estudando francês, então consigo traduzir textos curtos e simples.

Áreas do conhecimento: Patentes, Direitos Autorais, TI, Ciência de Dados, Marketing, Educação, Meio Ambiente, Artigos Científicos, Comunicação Interna, Legendas.

Como ser tradutor profissional? Quais os primeiros passos?

  • Faça meu curso! haha. Criei um curso sobre como ser tradutor profissional para a Worldpackers, que entra no ar em breve.
  • Avise os amigos! Não tenha vergonha de entrar em contato com amigos avisando que é tradutor e está procurando trabalhos. Meus dois maiores clientes atuais foram indicação, e muitos tradutores falam sobre o poder da indicação! Se os seus amigos não te passarem trabalhos, às vezes eles conhecem alguém que pode precisar de você.
  • Traduza coisas por diversão para criar portfólio.
  • Faça trabalho voluntário pela mesma razão (no meu curso sobre como ser tradutor profissional falo onde fazer).
  • Seja cara de pau e faça contato com tradutores freelancers experientes pedindo para ajudá-los em projetos grandes. Como descobrir tradutores experientes? Vendo quem faz palestras nos eventos de tradução, indo nos congressos e barcamps, buscando no LinkedIn.
  • Pesquise sobre como fazer um bom CV e envie para agências de tradução (no meu curso mostro como encontrar essas agências).
  • Use SEO no seu LinkedIn para ser encontrado (eles ensinam isso em artigos do próprio LinkedIn).
  • Pegue todos os trabalhos que conseguir fazer no começo, mesmo que sejam pequenos. Mesmo que um amigo te peça para traduzir o currículo dele e você cobre super pouco – é um trabalho e deve ser considerado. Praticamente ninguém começa traduzindo coisas sensacionais, é normal.
  • Faça pós-venda – depois que terminar um trabalho, mesmo que pequeno, entre em contato com o cliente uma semana depois, ou um mês depois e pergunte se precisa de mais alguma coisa. Mas não faça um e-mail só para todos os clientes – faça mensagens personalizadas para cada um, todo cliente gosta de se sentir especial.
  • Não minta currículo – se você mentir e tiver a oportunidade de fazer um trabalho devido a essa mentira, pode acabar fazendo um trabalho ruim. Basta um trabalho ruim para manchar seu nome. E seu nome é seu maior tesouro no mercado freelancer.

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Quais são as habilidades mais importantes para um tradutor profissional?

  • Independência, aprender as coisas sozinha

O cliente não está interessado em como você conseguiu traduzir aquele texto maluco, ele só quer ver os resultados. Então todo tradutor precisa ser muito independente e “esperto” para encontrar soluções.

Por exemplo, fiz uma legenda para uma cliente que foi indicação de uma pessoa que conheci no Tinder (entendem quando eu falo que cliente vem de QUALQUER lugar?!). Fiz as legendas e gerei um arquivo separado para elas no software específico (Subtitle Edit).

Ela gostou das legendas, mas não sabia como juntar o arquivo .srt (extensão de legenda) com o arquivo .mp4 (extensão de vídeo). Ela queria que a legenda e o vídeo fossem o mesmo arquivo. Eu também não sabia fazer isso, mas não contei para a cliente. Apenas disse: “espera um pouco que eu resolvo pra você”.

Então fiquei horas pesquisando na internet sobre como poderia fazer isso. Encontrei muitas respostas erradas, baixei softwares que deixavam uma marca d’água enorme no vídeo e falhei várias vezes. Mas no fim acertei. Acabei encontrando a resposta num fórum de tradutores de 2013 em que ensinavam a fazer isso e deu certo. A única coisa que mandei para a cliente foi o vídeo final com a legenda embutida.

  • Rapidez

Tanto para agências como para clientes independentes, a rapidez é uma exigência muito comum para tradutores. Existe um limite do que podemos fazer em determinado tempo e a qualidade não pode cair. Mas quanto mais rápido fazemos o trabalho, mais trabalho conseguimos.

  • Gostar de pesquisar coisas aleatórias

Eu traduzo coisas de diversos assuntos e não sou expert na maioria deles. Para entender perfeitamente o que está escrito em inglês (ou espanhol, ou francês) eu preciso pesquisar muito. Só compreendendo profundamente do que o texto está falando eu vou conseguir transpor o texto em português e passar a mesma mensagem. Traduzir literalmente, palavra por palavra, não funciona.

Que ferramentas é preciso dominar para ser um tradutor profissional?

  • CAT Tools e Softwares de legenda

CAT significa Computer Assisted Translation e essas tools (ferramentas) servem para que a gente consiga traduzir bem mais rápido. As CAT tools fazem uma pré-tradução de máquina e aí nós editamos aquele texto. Geralmente a tradução de máquina é bastante literal e às vezes não faz nenhum sentido, mas ajuda a fazer o trabalho mais rápido mesmo assim, pois em textos simples as máquinas estão chegando ao nível humano.

Muitos tradutores temem inclusive que as CAT Tools evoluam tanto que tomem o nosso lugar. Mas isso vai demorar a acontecer, principalmente em áreas que ainda exigem interpretação de texto como tradução literária, marketing, educação e outras. Também, as máquinas não entendem gírias, sarcasmo, ironia, cultura pop e coisas do tipo. Ainda temos muito tempo até que os robôs dominem tudo haha.

  • Seu idioma!

Quando me perguntam como ser tradutor profissional, sempre falo da importância de dominar nosso próprio idioma. Não adianta saber inglês, mas escrever a tradução com erro de português. É preciso saber gramática dos dois idiomas, terminologia, e outros assuntos importantes do português e do idioma que for traduzir.

Como divulgar seu trabalho e encontrar empregadores?

Através das plataformas, indicação – FAÇA CONTATOS, APAREÇA – um bom portfólio e muita insistência.

Compartilhe conhecimento e trabalho. Gosto de trabalhar com uma lógica de abundância: se tenho um trabalho grande e consigo repassar, prefiro repassar a ficar sofrendo e fazendo tudo sozinha. Quanto mais você colabora com as pessoas e ajuda as pessoas, mais chances você tem de ser lembrado por elas no futuro.

Também é importantíssimo participar de congressos, ser ativa nas redes sociais e buscar contato com outros tradutores em fóruns e coisas do tipo.

Que vantagens e desvantagens observa no trabalho para agências e clientes particulares?

Quando se trabalha como tradutor independente ou freelancer, é preciso pensar em muita coisa além de traduzir, o que geralmente não acontece quando se trabalha de forma fixa para agências.

Como tradutora freelancer eu tenho que pensar em coisas como:

  • Captação de clientes,
  • Marketing pessoal (postar em redes sociais, por ex.: fazer textos sobre o meu trabalho no LinkedIn ou mesmo ter um site),
  • Contabilidade – quando eu ganho e quanto eu gasto pra trabalhar? Preciso ter um notebook bom, internet boa, mesa e cadeira ergonômicas mesmo em home office. A imagem do nômade digital trabalhando na rede olhando pra praia é linda, mas na vida real dá dor nas costas haha
  • Gestão da qualidade (depois de traduzir eu tenho que revisar meu próprio trabalho e garantir que vai sair o melhor possível, quando na agência vai ter um revisor que faz isso).

Gosto de agências porque o tradutor tem que pensar menos. Se for uma boa agência vai fornecer recursos, como Glossário. Em alguns casos a agência pode até mesmo te dar a licença de uma CAT Tool, mas não conte com isso!

Porém, com os clientes diretos você tem mais liberdade. Se consegue clientes grandes, pode ganhar grandes quantias de uma vez com projetos de tradução, e toda a grana fica pra você (tirando os custos fixos do seu trampo que mencionei acima). Não tem o intermediário, que é a agência, cobrando para te passar trabalhos.

Como fazer networking com outros tradutores?

  • Participar de congressos – no meu curso na Worldpackers falo sobre os principais congressos no Brasil para tradutores, e dou dicas de alguns internacionais;
  • Grupos em redes sociais, Whatsapp, Facebook, etc;
  • Webinars – faça uma pergunta e mostre que você está interessado, os palestrantes podem lembrar de você no futuro;
  • Barcamps – são encontros informais para tratar de assuntos recorrentes do trabalho e geralmente acontecem em bares, mas hoje em dia são online;
  • Encontros informais de tradutores ou eventos nerds tipo Comic-con.

Como costuma ser o pagamento para traduções?

Um tradutor pode fazer muita coisa diferente, então cobra-se de várias maneiras. Pode ser por palavra ou lauda para documentos escritos, por minuto para legendas, ou por hora se for serviço de intérprete!

Por exemplo, tem um trabalho que é mais ou menos como uma super revisão, o QA (Quality Assurance) em que cobro por hora, mas alguns tradutores cobram por palavra. Tudo depende do cliente, da dificuldade do trabalho, do quanto de pesquisa ele exige e do que for negociado entre o cliente e o tradutor.

Existe uma tabela de referência, é a tabela do Sindicato dos Tradutores (SINTRA), mas já vou avisando que o valor é muito acima do que o mercado paga de verdade, então não se iluda. A Tabela SINTRA serve para que você tenha noção do quanto pode chegar a cobrar um dia, mas é um valor bem acima do que os tradutores cobram. Não estou falando da boca pra fora, ouvi isso de tradutores com 30 anos de profissão.

O que acha mais gratificante em ser tradutora profissional?

  • Liberdade com meus horários!

Eu posso decidir a hora que começo a paro de trabalhar todos os dias e isso não tem preço pra mim! É claro que quando tenho muito trabalho, preciso trabalhar até mais que 8 horas por dia. Mas não é a mesma coisa de estar no escritório e às vezes não poder ir pra casa mesmo tendo finalizado um trabalho porque “ainda não bateu 18h”. Tem dias que eu trabalho 12 horas seguidas. Mas no dia seguinte eu posso acordar às 10h e ninguém tem nada com isso.

  • Poder trabalhar de qualquer lugar

Para traduzir, você só precisa de um computador. É claro que precisa ser um computador legalzinho, para que consiga rodar as coisas, mas é só isso. Por exemplo, se você vai fazer legendagem, é legal ter um computador com memória e processamento suficiente para lidar com vídeos, que são arquivos pesados. Mas tirando essas particularidades, não precisamos de muito, então basta levar o notebook com você para qualquer lugar.

como ser tradutor profissional

  • Ter a chance de receber em moedas estrangeiras (ajuda muito a viajar!)

Demorei alguns anos para conseguir clientes estrangeiros, mas quando consegui receber em dólar foi sensacional, pois enquanto estou no Brasil o meu pagamento é “multiplicado” quando converto pra Reais, e quando estou no exterior consigo ter um certo conforto por não ter que me preocupar em ficar convertendo de Real pra dólar ou euro.

  • Me mantém curiosa e me faz aprender coisas novas o tempo todo

Eu gosto muito dessa parte da minha profissão: preciso pesquisar muito! Para traduzir com qualidade você precisa entender de verdade o que o texto está dizendo e, às vezes, é um assunto que você não conhece tanto. Então, você começa a pesquisar sobre aquilo para conseguir fazer a melhor tradução possível e acaba aprendendo coisas que nem imaginava.

Além do aprendizado sobre o conteúdo traduzido, também tem o aprendizado sobre ferramentas. O tempo todo surgem ferramentas novas para otimizar tradução de textos, legendagem, interpretação (tradução ao vivo). E nós, tradutores, precisamos estar informados sobre as coisas novas ou ficamos pra trás.

É uma profissão muito “tecnológica” e isso me deixa feliz, pois eu adoro descobrir coisas novas. Não conseguiria ficar em um trabalho no qual faço a mesma coisa todos os dias, a vida inteira – só de pensar me dá agonia. E a tradução é contrário disso: todo dia tem um desafio!

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E quais são, para você, os maiores desafios ou inconvenientes desse trabalho?

  • Liberdade com meus horários! Haha

Ao mesmo tempo que me sinto livre o suficiente com isso, também existe o lado complicado – tem dias que não consigo embalar e começar a trabalhar logo cedo, preciso me forçar a ser produtiva em alguns momentos. E sem um chefe para me cobrar, existe uma certa pressão comigo mesma. É necessário ter disciplina para trabalhar de forma independente e não somos robôs, então às vezes isso falha.

  • Controle do meu rendimento diário

Quando pego projetos muito grandes, preciso saber exatamente quantas palavras eu consigo fazer por dia. E eu já tenho essa média desde que comecei, mas como disse acima, não sou um robô. Então a média pode variar e, com isso, a minha estimativa de tempo para terminar um trabalho pode variar.

Falando de forma mais simples: se eu acabar enrolando um dia, terei que trabalhar mais no outro, pois não posso perder a deadline. Controlar isso sozinha é um desafio. Uso método pomodoro para me ajudar nisso.

  • Gestão financeira

É complicado separar o que são os seus gastos fixos, gastos variáveis e o quanto é preciso reinvestir para continuar sendo uma boa profissional. Eu preciso estar sempre fazendo cursos, atualizando softwares que uso para o trabalho e me aprimorando de forma geral. Com isso, às vezes fica um pouco complicado fazer a gestão financeira como freelancer.

Para ajudar nisso, uso o 2manager, um software de gestão financeira para tradutores. Mas na boa, nem precisa comprar o 2 manager, dá para fazer gestão financeira com uma simples tabela do Excel.

Tem interesse nos serviços de Juliana ou quer saber mais sobre como ser tradutor profissional? Entre em contato com ela pelo e-mail [email protected].

juliana arthuso em viagem

Crédito das imagens que ilustram o post: as fotos em que Juliana aparece são do acervo pessoal dela e foram cedidas pra publicação no blog; as demais são do banco de imagens Unsplash (direitos de uso liberados). Se você efetuar a compra de algum curso através dos links da Worldpackers e Domestika presentes no post, eu ganho uma comissão pra manter o blog e você não paga nada a mais – pelo contrário, ganha até desconto! Só recomendo produtos e serviços de empresas que conheço e confio.

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9 Comentários

  1. Adorei. Eu cheguei a começar a graduação Letras Tradução na Federal do Rio Grande do Sul, mas devido ao meu trabalho eu precisei trancar no sexto semestre. Por muito tempo esse sonho ficou arquivado num lugarzinho especial aqui dentro e agora eu acho que finalmente chegou a hora de investir nele de novo. Atualmente sou professora na rede pública aqui no RS e vejo cada vez mais que ser educadora não traz reconhecimento profissional ou financeiro. Embora eu ame demais minha profissão, preciso buscar algo que possa me dar condições mínimas de vida.

    • Oi, Daniela! Poxa, é mesmo uma tristeza enorme o tanto que sua profissão é desvalorizada no nosso país. Sinto muito! Espero que você encontre outros caminhos que a façam feliz e sejam mais rentáveis. :) A tradução pode ser uma opção legal porque não exige que você faça a graduação completa e permite ir adentrando esse campo enquanto mantém seu trabalho atual, se for necessário, né? :)

  2. Sam

    Estou cursando Licenciatura em Letras – Português/Inglês e decidi fazer a licenciatura ao invés do bacharelado porque ainda não consegui escolher entre ser professora de inglês ou tradutora, já que as duas profissões me agradam muito. Se futuramente eu decidir trabalhar com tradução, irei conseguir tendo uma Licenciatura em Letras ou invés do Bacharelado?

  3. WILSON JOAO DA TRINDADE FILHO

    Como fazemos para saber se o nosso inglês/português é o suficiente para começar a trabalhar na área?

  4. Helliot

    Oi, tenho muito interesse em trabalhar como tradução; tenho um bom nível de Inglês, mas antes de começar preciso saber de uma coisa: O que realmente preciso? “Aprender mais Português, ou aprender mais Inglês?” Quero dizer:. O que seria mais relevante?
    Obg, achei muito informativo seu post!

  5. Nilce Kleinschmitt Schmitz

    Sou professora de Inglês. Será que daria conta? Teria como ter sucesso na tradução. O medo é se inscrever e depois não dar conta

    • Oi, Nilce! Acredito que você teria que estudar e se capacitar :) Pode ir fazendo alguns trabalhos de forma voluntária, ou pra pessoas conhecidas, pra ver se “dá conta” e ir aprimorando a técnica. A gente nunca tem como saber se vai ter “sucesso” em algo antes de tentar, né? Imagino que com as aulas de inglês você também tenha vivido uma curva de aprendizado ;) Um abraço!

  6. Domingos Mupinga Kangwe

    o la pessoal aqui fica minha dica concernente ser interprete uma tarefa que requer uma muita dedicação

  7. Blue

    Olá! Vc fez letras para trabalhar como tradutora? No geral é exigido algum curso?

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