Como viajar com pouca bagagem (sem passar perrengue)
Oi, meu nome é Luísa e eu sou viciada em arrumar a mala ou mochilão (dá até pra ouvir o coro em resposta:”oi, Luísa!”). Sim, sinto um prazer gigante nessa tarefa que muita gente odeia. Faço lista do que levar (que você pode baixar de graça aqui) e começo a preparar tudo com uma super antecedência – coisa de um mês, se a viagem for longa. Afinal, a experiência me mostrou que viajar com pouca bagagem é muito mais fácil quando você se planeja direitinho.
Hoje em dia, costumo usar tudo que levo na bagagem e não sentir falta de nada, ou de pouquíssimas coisas, mesmo em viagens de um mês ou mais. Mas não foi sempre assim. Nas minhas primeiras experiências no exterior, embarquei com malas gigantes cheias de coisas supérfluas.
Quando fui passar dois meses e meio na França, em 2012, levei duas malas de 23 kg e ainda comprei mais uma malinha pra trazer de volta coisas que comprei por lá. Sair da residência estudantil onde morava e ir pra o aeroporto de transporte público carregando tudo isso foi uma saga!
Já num mochilão de quatro meses pela Europa em 2017, levei uma mochila de 60 litros pesando uns 12 kg. E agora em 2019, passei um mês na Colômbia com uma mochila menor, que cabia na cabine do avião, pesando cerca de 8 kg.
Moral da história: como muita coisa nessa vida, viajar leve é algo que se aprende na prática. Você vai percebendo o que é mais útil e fica cada vez mais fácil decidir o que levar.
Leia também:
Todas as dicas práticas pra viajar melhor
Tudo sobre viajar gastando pouco
Por que viajar com pouca bagagem?
Tá, mas por que viajar com pouca bagagem? Quem leva só mala de mão ou uma mochilinha é um viajante melhor do que a pessoa que faz questão de ter várias opções de roupas e sapatos?
Pra mim, a resposta pra essa última pergunta é não. A não ser que você ocupe espaço alheio ou faça outras pessoas carregarem suas coisas, não acredito que exista certo e errado.
Por outro lado, é inegável que tem muitas vantagens em levar uma mala ou mochila pequena e leve. Então, antes de dar as dicas pra viajar com pouca bagagem, vou falar sobre algumas dessas razões. Quem sabe você não se anima mais pra otimizar essa mala, né? ;)
Facilitar os deslocamentos
Pra quem vai viajar pra um só destino e usar táxi, Uber ou similares, não há tanto problema em levar muita bagagem. Mas se você vai ficar indo de um canto pra outro e pretende usar transporte público, não há dúvidas: quanto menos coisas precisar carregar pra lá e pra cá, melhor.
Isso é, também, algo que levo em consideração ao decidir entre mochila e mala. Se estou indo passar uma semana em São Paulo, por exemplo, levo uma mala de rodinhas de cabine. Mas se essa mesma semana vai ser passada circulando de ônibus entre diferentes praias, mochilão é muito mais fácil.
E falando em mochilão, acho que nem preciso dizer que quanto mais leve, melhor, né? Afinal, todo o peso vai ficar nas suas costas. Confia em mim: já precisei caminhar com a mochila pesando quase 20kg e não foi NADA divertido.
Economizar dinheiro
A principal razão pra eu ter passado um mês na Colômbia com uma mochila que cabia no compartimento de malas de mão foi a economia. É que as companhias aéreas que usei tanto pra ir do Brasil até lá quanto pra fazer os trechos internos cobravam uma taxa alta por bagagens despachadas.
Isso é muito comum nas cias aéreas de baixo custo da Europa e outras partes do mundo. E, hoje em dia, até aqui no Brasil, em voos “normais”. Sem falar que se você exagerar, pode acabar gastando ainda mais com taxas por excesso de bagagem.
Além disso, com muita bagagem ou malas muito grandes você pode gastar mais dinheiro em outras partes da viagem.
Se for preciso alugar um locker pra guardar a mala por algumas horas ou dias num aeroporto, estação de trem ou albergue, por exemplo, vários volumes ou malas grandes vão sair mais caro. E em muitos lugares, também se cobra uma taxa extra por bagagem em corridas de táxi.
Economizar tempo
Se você conseguir limitar sua bagagem a uma mala ou mochila de mão, as vantagens não se limitam à economia. Também não vai ser preciso chegar tão cedo no aeroporto, já que você evita a fila pra despachar bagagem.
E quando aterrissar no destino, pode ir direto pra saída, em vez de esperar na esteira até sua mala chegar. Sem falar que fica livre do risco de ter a bagagem extraviada, né? Um dos meus maiores pesadelos. :P
Viajar com pouca bagagem também poupa tempo quando você vai fazer um roteiro mais “pingado”. Afinal, quem tem pouca coisa não tem tanto o que arrumar quando chega e sai de cada hospedagem.
Fazer menos bagunça
Caso você vá se hospedar em albergues, viajar leve também é uma vantagem. É que muitas vezes os quartos compartilhados não têm tanto espaço livre pra guardar e abrir as malas. Quanto mais compactas estiverem suas coisas, mais prático e confortável pra você e pra seus colegas de quarto.
E mesmo se tiver espaço sobrando, no maior quarto de hotel do mundo, menos bagagem costuma facilitar a organização. É muito mais fácil encontrar aquela blusinha específica no meio de uma malinha que em duas malonas, né?
Ter mais segurança
Outra vantagem pra quem se hospeda em hostels é que sua bagagem for pequena, é mais provável você conseguir colocá-la no locker do quarto e deixá-la bem segura.
Além disso, fica mais fácil ter controle dos seus pertences em viagens de trem ou ônibus. Afinal, nesses transportes nem sempre é seguro deixar a mala longe da vista.
E até durante pequenos percursos dá pra sentir a diferença: quando precisa lidar com vários volumes ao mesmo tempo, você fica mais vulnerável a roubos e golpes. Sem falar na possibilidade de deixar algo pra trás por esquecimento (já aconteceu comigo, mas não conta pra ninguém).
Dicas pra viajar com pouca bagagem
Tá, mas como fazer pra viajar leve? Já vi por aí várias dicas sob a forma de regras, tipo “é proibido levar calça jeans”. Também tem gente que economiza espaço em coisas que considero que não valem muito a pena, como levar pouquíssimas roupas íntimas. Viajar com pouca bagagem e sem passar perrengue exige planejamento, mas não precisa ser algo tão “radical”. Olha só essas dicas:
1. Não leve uma roupa pra cada dia
A principal coisa que você precisa fazer se quiser viajar com pouca bagagem é desapegar da ideia de ter mil looks diferentes. A não ser que você trabalhe como modelo ou esteja promovendo uma marca, vale fazer um esforcinho pa desencanar disso.
No fim das contas, não importa se sua viagem vai durar duas semanas ou um ano: você pode se virar muito bem com a mesma quantidade de roupas. Pensa aí nas suas últimas viagens. Aposto que mesmo levando várias opções, você acabou usando mais de uma vez a mesma roupa e deixou outras peças no fundo da mala, né?
Então repita comigo o mantra: não tem nada de errado em repetir roupa! Especialmente se você for mudar de cidades e estar sempre com pessoas diferentes, que não vão saber que você já usou aquele vestido duas ou três vezes na última semana.
“Ah, Luísa, mas viajando eu sempre ando muito, fico suada, coisa e tal”. Vale lembrar que existe uma invenção incrível chamada máquina de lavar.
Na maioria dos hotéis, albergues e apartamentos alugados por temporada você encontra serviço de lavanderia ou máquinas de lavar de autosserviço. E em muitas cidades, especialmente as frequentadas por mochileiros, tem muitas lavanderias que cobram pouco. Paguei R$ 6 pra lavar quase todas as minhas roupas em Cartagena, por exemplo.
Sem falar que existe sempre a pia do banheiro pra quebrar aquele galho, né? Eu costumo viajar com um pedaço de sabão de coco e uma cordinha pra usar como varal. Assim, aproveito estadias de dois ou mais dias pra lavar roupas íntimas, blusas e outras peças que não demoram muito pra secar.
Leia também:
Objetos úteis que levo em viagens
2. Foque na praticidade
Tá, você entendeu que não precisa levar tantas peças assim. Mas que roupas escolher pra viajar com pouca bagagem?
Seu foco deve ser a praticidade. Nada é “proibido”, mas recomendo evitar levar uma calça que só combina com uma blusa específica, por exemplo. O ideal é que cada peça possa ser usada com pelo menos outras duas, pra aumentar suas possibilidades de combinações.
Antes de colocar as roupas na mala, leve isso em consideração. E, se preciso, experimente as roupas juntas pra ver se fica não só bonito, mas confortável.
Nesse ponto, pense não só nas roupas, mas também nos sapatos. Afinal, calçados costumam ser pesados e ocupar bastante espaço. O ideal, então, é ter um de cada tipo: um chinelo, uma sandália ou sapato mais arrumadinho e um tênis confortável. Prefira cores neutras, que combinem com o máximo de roupas possível.
Ainda no aspecto praticidade, recomendo evitar roupas que amassem muito e que sejam muito volumosas ou pesadas. Calças jeans, por exemplo, é algo que deixei de usar quando comecei a viajar com frequência, porque pesam muito e são difíceis de lavar. Se quiser levar ainda assim, sugiro escolher uma.
Quando comecei a viajar muito, fui também adaptando meu guarda-roupa a isso. Sempre que ia comprar algo novo, pensava: combina com tudo? Ocupa pouco espaço? Posso usar em diferentes ocasiões? Isso tornou meu consumo mais consciente e mais focado em praticidade e conforto. Não só pra viagens, mas pra vida!
3. Não leve coisas que nunca usou
Outra dica importantíssima é não usar a viagem pra estrear coisas novas. Imagina se você leva aquele sapato novo e durante a viagem descobre que ele dá bolhas nos pés? Além de atrapalhar seu rolê com o desconforto, você ocupou espaço à toa.
Nada de levar, também, aquela roupa que está encalhada no guarda-roupa há anos. Priorize itens que você sabe que são confortáveis e que vestem bem em você. Vai escolher só um look pra sair à noite, por exemplo? Aposte naquele “coringa” que sempre te deixa confiante.
4. Considere comprar no destino
Caso esteja indo pra lugares com hábitos diferentes da sua cidade natal, vale considerar a possibilidade de comprar roupas ou acessórios específicos por lá. É o caso de lugares com clima muito frio, caso você venha de uma cidade mais quente. No Brasil, roupas adequadas pra temperaturas negativas costumam ser caras e nem sempre são tão boas. Geralmente vale mais a pena levar só uma opção pra sobreviver nos primeiros dias e pesquisar uma loja pra fazer compras mais assertivas no local do que comprar um monte de coisas e acabar sem usar.
Isso também vale pra países em que as vestimentas são mais conservadoras e também baratas, como a Índia. Todas as mulheres com quem conversei falaram que é melhor levar pouca roupa e comprar algumas peças por lá, o que ajuda também a ter menos “cara de turista”.
5. Confira a previsão do tempo
Falando em “roupas de frio” lembrei de um passo importante nesse processo de planejar o que levar: checar a previsão do tempo. O que parece estar se tornando cada vez menos confiável em tempos que aquecimento global, né? Mas é essencial ter ao menos uma noção do clima nos destinos por onde vai passar.
Pra viagens de verão, foco em blusas de alcinha ou levinhas, vestidos frouxos e shorts. Se existe a possibilidade de praia, rio, cachoeira ou piscina, incluo um ou dois biquínis. E levo sempre um cardigan ou fleece, que geralmente vou usando na viagem (aviões e ônibus costumam ficar ridiculamente gelados).
Pra meia-estação, geralmente duas calças ou uma meia-calça fina e um casaquinho dão conta do recado.
Se for pegar frio, pense em camadas: uma blusa de alça + uma blusa de manga comprida + um fleece + um casaco mais pesado geralmente me deixam bem quentinha. Volte ao mantra do “tudo bem repetir roupa”: você não precisa de mil casacos, eu juro.
Uma legging ou meia-calça grossa também é muito útil pra adaptar shorts, saias e vestidos a climas frios. E se as temperaturas estiverem negativas, vale levar (ou comprar lá) uma segunda-pele térmica.
Além disso, qualquer que seja o clima, um lenço grande costuma ser super útil. Serve pra se cobrir no avião, usar como canga na praia ou num parque, enrolar no pescoço caso a temperatura baixe etc.
6. Separe o que quer levar e vá eliminando
Eu tenho o costume de começar a arrumar a bagagem com antecedência por cinco motivos: a) sou ansiosa; b) me divirto no processo; c) corro menos risco de esquecer algo importante; d) às vezes tem coisas que precisam ser lavadas, consertadas ou compradas; e) vou eliminando supérfluos aos poucos.
Esse último motivo é a dica da vez: separe tudo que quer levar e vá pensando se realmente precisa de cada um dos itens. Experimente, coloque na mala e veja o espaço e o peso, repense as combinações. Quando vemos tudo separadinho na nossa frente fica mais fácil decidir.
Se ficar muito em dúvida sobre alguma coisa, é melhor não levar. Lembre-se que na maior parte do mundo você consegue comprar quase tudo que pode vir a precisar, se for o caso.
7. Coloque líquidos em embalagens pequenas
Falando em peso, o grande vilão das minhas malas/mochilões é a necessaire. Tenho cabelo cacheado, então uso alguns produtos pra hidratar e finalizar que nem sempre encontro em outros países. Mas infelizmente, cremes e afins são bem pesados, então é preciso pensar duas vezes antes de levar cada um deles. O mesmo vale pra quem tem muitos produtos de cuidado com a pele, por exemplo.
Uma dica pra reduzir peso e espaço é transferir os produtos pra embalagens pequenas. Se você não for despachar mala, não vai ter nem escolha, já que o limite pra bagagem de mão é 1 litro de líquidos guardados em embalagens de até 100 ml cada. Mas mesmo que não seja o caso, o ideal é não exagerar.
Na Europa e nos Estados Unidos costuma ser fácil encontrar versões pequenas de produtos de higiene como shampoo, condicionador e pasta de dentes. Se a viagem for curta, até aqueles kits de hotel já quebram o galho. Mas o que eu costumo fazer é colocar a quantidade que preciso em potes menores mesmo. Dá um trabalhinho, mas faz mais diferença do que você imagina.
Ah, e a mesma lógica vale pra farmacinha. Sempre levo alguns remédios quando viajo, especialmente pra o exterior, onde às vezes se exige receita pra comprar qualquer besteira. Mas você não tem que levar cartelas inteiras de cada coisinha, né? Costumo recortar pedaços menores, tomando cuidado pra não estragar a embalagem e deixar o nome do remédio e a data de validade visíveis.
Leia também:
Como cuidar dos cachos em viagens
8. Cuidado com os “extras”
Terminou de separar as roupas, calçados e itens de higiene? Ótimo! Cuidado, agora, pra não exagerar em outros itens. Não leve vários livros ou revistas, por exemplo: escolha só um, ou leve um e-reader como o Kindle. Sei que você quer acreditar que vai compensar pelo ritmo de leitura do ano inteiro durante as férias, mas é improvável.
O foco na praticidade também vale pra acessórios. Bijuterias, relógios e óculos escuros são pequenos, mas somados acabam ocupando espaço e pesando. Sem falar que você provavelmente não vai ter paciência pra usar sempre acessórios diferentes, já que não estará na sua casa com tudo guardadinho no lugar certo. Escolha os itens que você mais usa e ponto final.
No quesito maquiagem é a mesma coisa. É muito provável que você não tenha tempo ou disposição de fazer superproduções durante a viagem, a não ser que isso seja uma grande prioridade na sua vida. Então, em vez de levar a caixa de make inteira, selecione os itens-chave, tipo pó, rímel, lápis e um batom.
Em relação aos gadgets eu não posso dar meu próprio exemplo, já que trabalho com este bloguinho aqui e quase sempre preciso levar laptop, câmera, GoPro e outras coisinhas. Mas pra um viajante comum, menos é mais.
Se o seu celular tira boas fotos e você não é fotógrafo, levar uma câmera DSLR e várias lentes vai ser só um incômodo. E se não precisar trabalhar, você certamente vai sobreviver sem o computador. Sem falar que tudo isso gera mais preocupação com a segurança, né?
9. Otimize o espaço
Outra dica importante pra viajar com pouca bagagem é otimizar o espaço da mala ou mochila. Se você guardar as coisas de qualquer jeito, pode parecer que não cabe quase nada numa mala pequena. Mas se fizer isso de forma inteligente, o espaço vai render bem mais, além de ficar tudo mais organizado.
Eu adoro usar “packing cubes”, aquelas bolsas retangulares de zíper feitas pra organizar bagagem. Geralmente levo um “cubo” pra blusas e outro pra shorts e calças, fazendo rolinhos com as peças antes de guardar.
Outros itens, como acessórios e roupas íntimas, vão guardados em sacolinhas de pano ou saquinhos tipo ziplock. Depois de guardar sapatos e os “cubos”, vou enfiando essas coisas menores nos espacinhos da mala ou da mochila.
Também tem quem use embalagens que comprimem as roupas, seja com zíper ou a vácuo. Eu acho esse processo um pouco trabalhoso, a não ser que você vá passar muito tempo num só lugar. Sem contar que isso poupa espaço, mas não reduz o peso, né? :P Mas fica aí a ideia! Pra um intercâmbio, por exemplo, pode ser uma boa.
10. Planeje também a bolsa ou mochila
Além do mochilão ou mala, também vale dedicar atenção ao que você vai levar na bolsa ou mochilinha de mão. É nela que vão todos os seus itens de valor, documentos, dinheiro e objetos que pode precisar usar no trajeto, como um casaquinho, livro, máscara de dormir, escova de dentes etc.
No meu caso, esse item costuma pesar quase o mesmo que a bagagem principal, já que preciso levar equipamentos eletrônicos. Mas pra um viajante comum, essa pode ser uma mochilinha pequena ou bolsa a tiracolo. E, maaaais uma vez, sugiro priorizar a praticidade: escolha algo que sirva como sua bolsa de dia a dia enquanto estiver turistando.
11. Leve o mais volumoso com você
Outra estratégia boa pra viajar com pouca bagagem é deixar fora da mala o que ocupa mais espaço. Sempre embarco com meu calçado maior e mais pesado nos pés, seja tênis ou bota.
E o mesmo vale pra o casaco, que serve inclusive pra se esquentar ou usar como travesseiro no avião. Isso também facilita as coisas quando chegar no destino, caso esteja indo pra um lugar frio. Afinal, dá pra se proteger sem ter que abrir a bagagem.
12. Bônus: não se cobre demais
Pra terminar, queria reforçar o que falei lá no começo do texto: não se cobre pra conseguir fazer a mala perfeita da noite pra o dia. Se você costuma viajar carregando seu guarda-roupa inteiro, provavelmente será preciso ir diminuindo a bagagem pouco a pouco.
Depois de cada viagem, pare pra analisar o que usou ou não e pense no que pode fazer diferente na próxima. Vá se acostumando a desapegar um pouco da aparência e encontre um equilíbrio em que se sinta bem. Lembre-se que as experiências vividas valem infinitamente mais do que a opinião das pessoas sobre o fato de você estar com a mesma blusa nas fotos.
Viajar com menos coisas facilita tanto a vida que quando você começar a ser mais minimalista vai olhar pra trás e pensar: “por que danado eu levava tanta tralha antes?” ;)
Pra conferir muito mais conteúdo sobre viagens todos os dias, siga o Janelas Abertas no Facebook, no Instagram e no Youtube. Espero você lá!
Posts Relacionados
6 Comentários
Deixe o seu comentário
menina, quero saber como tu fez essa magica! hahaha a minha mochila de equipamentos tinha qse 6kg!
– 1 notebook + carregador
– adaptador universal
– 1 celular + carregador
– 1 bateria externa
– 1 kindle
– 1 gopro
– 1 camera DSLR + carregador
– 1 garrafinha de metal, dessas termicas
Como o maximo de peso pra AirAsia é de 7kg, desencanei e resolvi pagar pra despachar o mochilão com minhas coisas, q tb tinha quase 6kg. Ou seja, 12kg ao todo! Preciso, quero, necessito dessa mala de 8kg! ;P
Hahaha foi porque essa foi a bagagem que ia no compartimento superior! a de equipamentos era uma mochila “pequena” que ia embaixo do assento da frente e tava pesando uns 4 kg (com tudo que você falou, menos a DSLR, porque tenho viajado só com a G7x). se fosse pra levar uma só eu realmente não conseguiria. e acho que pra quem leva equipamento é impossível mesmo :P
Maravilhoso post, obrigada pelas dicas!!
Que bom saber que foi útil, Fernanda! Muito obrigada pelo comentário :)
adorei suas dicas!
Que bom, Sandra! :) Obrigada pelo comentário e boas viagens!