Como é viajar de ônibus pela Europa: prós, contras e dicas práticas
Quando você planeja uma viagem pela Europa provavelmente pensa logo em andar de trens, que quase não levam passageiros no Brasil, ou em aproveitar as famosas passagens baratas das companhias aéreas low cost. Mesmo depois de cinco idas ao Velho Continente, eu só tinha o costume de usar ônibus pra viajar dentro do mesmo país, como quando morei na Espanha. No meu último mochilão europeu, no entanto, fiz quase tudo de busão. Além de superbarato, achei muito prático. <3 Mas será que viajar de ônibus pela Europa vale a pena pra você?
Antes de mais nada, afirmo: trens são disparado meu meio de transporte preferido. Não balançam, são confortáveis e espaçosos, costumam sair de regiões centrais, geralmente são pontuais e não envolvem muita burocracia. Mas em alguns países eles são terrivelmente lentos; em outros, assustadoramente caros; e pra muitas rotas não estão nem disponíveis.
Aviões têm a vantagem óbvia: levam você do ponto A ao ponto B no menor tempo possível (cadê teletransporte?). Mas também envolvem todo aquele mimimi de check-in, despachar malas e inspeção de segurança. Sem falar no limite de bagagens cada vez menor, aeroportos longe do centro, ter que chegar com muita antecedência, assentos apertados e, pra muita gente, um leve (ou grande) pânico por estar no ar.
No caso dos ônibus, é claro que também existem prós e contras, que devem ser avaliados na hora de escolher o melhor meio de transporte pra sua viagem. Vamos dar uma olhada em alguns deles, com base nas minhas experiências pela Europa?
Pontos positivos
- O preço, é claro: quase sempre os trechos de ônibus saem mais em conta.
- Em algumas situações, os trajetos levam o mesmo tempo que um trem ou até menos. Exemplos são os trechos de Praga ou de Viena pra Bratislava, ou de Munique pra Praga.
- A possibilidade de comprar passagens de última hora com variações de preço muito menores do que no caso de aviões e trens.
- Muitas empresas permitem remarcar passagens de graça ou por uma taxa bem pequena – algumas, inclusive, até no mesmo dia da viagem.
- Se comparados aos aviões, os ônibus costumam oferecer mais espaço entre as poltronas.
- Muitas companhias, incluindo mais baratinhas, oferecem wi-fi (com limite de dados), tomadas junto aos assentos e telas individuais touch screen com filmes e séries (como na foto abaixo) até pra trechos relativamente curtos.
- Os limites de bagagem são mais tranquilos que nas companhias aéreas low cost.
- Sua mala fica num bagageiro, então não é preciso se preocupar em achar um buraco pra enfiá-la, como no trem.
- Costumam ter ponto de partida e chegada em localizações centrais.
- Somando a relativa facilidade de deslocamento até o ponto de saída e a quase inexistência de burocracias pré-embarque, economiza-se até três horas nesse período “pré-viagem” em comparação com um trecho de avião (ou seja, se a diferença de tempo do voo pra o ônibus for de até três horas, o busão sai ganhando).
- Muitos lugares dão direito a paisagens lindas no caminho. E mesmo quando o cenário não é assim tão deslumbrante, cruzar os lugares por terra dá outra dimensão à viagem, oferecendo uma noção dos entornos.
Pontos negativos
- A maior desvantagem costuma ser o tempo, já que não tem como competir com a velocidade dos aviões e, na maioria dos casos, dos trens. Pra quem só tem 10 ou 15 dias de viagem por várias cidades, a demora pode não valer a pena.
- Em alguns lugares as estradas são ruins e o percurso pode ser meio perigoso; não passei por nenhum destino assim, mas vale se informar: nem todas as partes da Europa “funcionam” tão bem.
- Muitos ônibus de companhias baratas têm assentos meio apertados se comparados a companhias brasileiras. Depois de meses viajando com a Flixbus fiquei me sentindo na 1ª classe durante o percurso Floripa-Curitiba com a Catarinense (em ônibus convencional!) :P
- O Wi-Fi normalmente só funciona no país ao qual pertence a companhia de ônibus, então se você estiver indo ou vindo de outro país, espere ficar off-line nessa outra parte da viagem.
- Essa coisa do bagageiro é ótima porque você entrega a mala ali e “se livra”, mas por outro lado não pode ficar de olho nela. Nas diversas companhias que usei, nunca vi um controle muito bom pra confirmar quem era o dono de cada bagagem.
- Algumas companhias de ônibus (especialmente as mais baratas) usam como ponto de chegada e partida lugares que não são rodoviárias propriamente ditas, e muitas vezes mal sinalizados. Já peguei ônibus internacionais em paradas que ficavam embaixo de viadutos ou que pareciam simples pontos de ônibus municipais, sem muita proteção contra frio ou chuva.
- Quando não se trata de uma rodoviária, às vezes não há um ser humano sequer pra dizer qual é a plataforma do seu ônibus ou informar sobre atrasos; no máximo uns papéis com instruções como esse na foto abaixo. A solução, às vezes, é ir perguntando pra quem tá por lá, mas você certamente vai se encontrar.
- Se for cruzar de um país pra outro, prepare-se pra possíveis paradas pra controle de passaportes (que sempre acontecem entrando ou saindo do Espaço Schengen) e pra revista de malas. Como é muita gente no ônibus, esses processos podem demorar um pouco.
15 dicas para viajar de ônibus pela Europa
- Pra decidir se é mais vantajoso mesmo ir de ônibus e ver algumas opções de companhias que oferecem o trecho desejado, acesse sites como o GoEuro e o Rome2Rio (meu queridinho).
- Resolveu ir de ônibus mesmo? Além de ir pra os sites das companhias listadas em buscadores como esses acima, veja outras opções de empresas nacionais e internacionais. Ouvi falar bem do site Bus Radar, buscador com foco em ônibus.
- Sempre que possível acesse o site da própria companhia pra comprar a passagem (ou vá na rodoviária, se preciso). O único site “externo” que já usei foi o da GetByBus pra os trajetos na Croácia, porque muitas das companhias de lá não tinham opção de venda online. O GetByBus tem um suporte excelente: comprei duas passagens pra datas erradas e pra trocar era preciso entrar em contato direto com eles, mas a resposta foi super rápida e depois uma pessoa me escreveu pra confirmar se tinha dado tudo certo.
- Sempre cheque se é preciso imprimir a passagem ou se basta levar a versão digital pra mostrar no celular, porque depende da empresa.
- Não conheço ninguém que tenha tido bagagens roubadas do bagageiro, mas por precaução sempre tento deixar a minha mais pra o meio (com outras na frente dela) e não demorar muito pra descer do ônibus ao chegar no destino.
- Vá no banheiro antes de embarcar. A grande maioria dos ônibus tem banheiro, mas peguei alguns que não tinham e tivemos que esperar pela parada num posto de gasolina, onde se formou uma fila grande.
- Leve lanches. Às vezes tem venda de comida a bordo, mas na maioria não, e nem sempre são feitas paradas em postos com lojas de conveniência.
- Chegue no ponto de saída do ônibus com antecedência, porque nem sempre a parada ou plataforma está bem sinalizada e você pode demorar um pouco pra encontrar o lugar certo.
- Cheque o número do ônibus na passagem, porque pode acontecer de a plaquinha indicativa não mostrar todos os destinos e você não reconhecer o seu busão.
- Tenha ao menos o equivalente a 1 euro na moeda local, porque podem existir cobranças extras pra colocar as malas no bagageiro, que nem sempre ficam claras na hora da compra da passagem.
- Não leve malas de mão grandes. Na maioria dos ônibus, os bagageiros superiores só comportam uma mochila relativamente pequena.
- Se tiver itens de valor, melhor deixar a bolsa no colo, porque não são raros os casos de roubos enquanto a pessoa dorme, como contei num post sobre furtos em viagens.
- Verifique se a companhia marca assentos. Se não marcarem e você viajar acompanhado ou tiver preferência de assento, é bom tentar ser um dos primeiros da fila.
- Esteja com a documentação em dia. Não é porque não existe o controle rígido dos aeroportos que você vai passar tranquilo por qualquer fronteira. Pode ser feita fiscalização de passaportes e vistos (se necessários), e se tiver bronca não te deixam seguir viagem.
- Se for usar muito a mesma empresa, como a Flixbus, vale a pena baixar o app deles. Assim não é preciso imprimir as passagens (basta mostrar o QR code que aparece no aplicativo) e dá pra conferir o percurso do ônibus e informações sobre atrasos.
Principais companhias de ônibus da Europa
Na Europa existem algumas grandes companhias que abrangem vários países. As mais conhecidas são a Eurolines e a low cost Flixbus, que mencionei acima. Usei a Flix quase sempre porque tem bons preços e um sistema bem organizado. Só fique atento porque às vezes eles usam ônibus de outras empresas, então não estranhe se aparecer um veículo com outra marca na sua plataforma.
Além disso, existem empresas próprias de cada país, que muitas vezes também fazem viagens entre ele e destinos internacionais. Alguns exemplos são a Alsa na Espanha, NationalExpress no Reino Unido, Bus Eireann na Irlanda e Rede Expressos em Portugal. Na França existe a Ouibus, na Polônia a PolskiBus, na República Tcheca a Regiojet (minha queridinha, com serviço melhor que a Flixbus por preços baixíssimos), na Finlândia a Onnibus e na Suécia a Swebus.
Minhas experiências
caso você esteja pensando em percorrer um desses trechos de ônibus ou queira mais detalhes sobre viagens de busão low cost na Europa, talvez as informações abaixo possam ajudar. :) Só lembrando que cada caso é um caso! Tudo que eu comentar aqui pode variar e até as rotas e procedimentos podem ser alterados com o passar do tempo.
De Nantes para Paris com a Flixbus: a saída era numa parada de ônibus simples meio “no meio do nada”, mas tinha sinalização. Paramos por 15 minutos num posto com banheiro bom (gratuito) e loja de conveniência enorme. A chegada era na estação de Bercy.
De Paris para Bruxelas com a Flixbus: a saída era na estação de Bercy, que é bem cheia e bagunçada; são muitos ônibus parados e você tem que sair procurando o seu, porque não tem painéis indicativos e os funcionários não informam nada. Paramos pra controle de passaporte e checagem de malas, mas foi rápido.
De Bruxelas para Amsterdam com a Flixbus: tanto a saída quanto a chegada eram ao lado de estações de trem conectadas ao metrô.
De Amsterdam para Berlim com a Flixbus: foi a viagem mais longa que fiz (quase 11h), mas o ônibus era confortável e o banheiro razoável. Na chegada em Berlim tinha várias opções de estações; escolhi a central (ZOB), que tem metrô e S Bahn a poucos minutos de caminhada.
De Berlim para Praga com a Regiojet: saí da estação ZOB também, que é uma rodoviária organizada: tem lugar coberto com cadeiras pra esperar, painel com horários de partidas/chegadas dos ônibus e números das plataformas e um aviso sonoro quando começa o embarque. O ônibus da Regiojet tinha TV individual touch screen, uma tomada no meio de cada 2 assentos, Wi-Fi (só dentro da República Tcheca), banheiro, fones de ouvido, cafés e chás de graça (incluindo latte e cappuccino!) e venda de água, chá gelado, cerveja e alguns petiscos bem baratinhos.
De Praga para Cesky Krumlov com a Regiojet: a estação em Praga é uma rodoviária mesmo, e perto do Centro; em Cesky Krumlov, é tipo um estacionamento, que não tem muita proteção pro frio se for inverno. Tinha TV com bons filmes na ida e volta.
De Praga para Bratislava com a Regiojet: A estação de chegada em Bratislava era uma rodoviária de verdade, com estrutura. Um Uber de lá pra o centro deu uns 3,50 euros.
De Bratislava para Budapeste com a Flixbus: A “estação” de saída em Bratislava ficava embaixo de um viaduto, com pouco abrigo pra chuva e frio. o ônibus atrasou 1h30 e no site constava como se estivesse no horário; não tínhamos nenhuma informação, nem pra ter certeza de que estávamos esperando no lugar certo.
De Budapeste para Ljubljana com a Flixbus: em Budapeste, a estação deles é a Népliget, que é conectada ao metrô e tem estrutura de rodoviária, com painéis indicando plataformas e lugares pra comprar comida e esperar com segurança. Em Ljubljana existe uma estação bem pequena e os ônibus param do lado de fora, sem abrigo pra o clima, mas dentro tem onde pedir informações e comprar passagens e comida, além de guarda-volumes pra deixar malas por algumas horas.
De Budapeste para Belgrado com a Flixbus: a estação em Budapeste é a mesma que mencionei acima. Em Belgrado o ônibus parou perto de uma rodoviária de verdade, que tem guichês de informação e fica relativamente perto do centro, além de ter paradas de tramway e caixas eletrônicos bem na frente. Ao sair da Hungria e entrar na Sérvia (que não faz parte do Espaço Schengen) tivemos que descer do ônibus pra o controle de passaportes, que levou cerca de 1h.
De Belgrado para Sarajevo com a Lasta: não dá pra comprar as passagens online, só no guichê na estação. Todos os atendentes com quem conversei falavam inglês, mas só era aceito pagamento em dinheiro. Recebi uma passagem de papel bem simples e uma moeda pra passar pela catraca que dava acesso às plataformas. Precisei perguntar pra um funcionário o número da plataforma (tava escrito no bilhete, mas tava tudo em sérvio). Quando o ônibus chegou, não dizia Lasta e tava com tudo escrito em cirílico, mas me confirmaram que era esse mesmo. Me cobraram 60 dinars (50 centavos de euro) pela bagagem, pagos na hora. Paramos no controle de fronteira, mas não descemos do ônibus: os policiais entraram, pegaram nossos passaportes e depois os trouxeram de volta. Não vale a pena pegar trem pra esse trecho porque a ferrovia é péssima e a demora é absurda. Em Sarajevo, a estação de chegada era na parte Sérvia da cidade, que é afastada do Centro; existe uma estação bem central, mas os horários de chegada lá eram péssimos. Tive que andar uns 10 minutos pra achar um caixa eletrônico e sacar a moeda local, mas junto da estação tem mercadinhos e um ponto de táxi.
Dentro da Croácia: fiz diversos trechos de ônibus na Croácia: de Mostar (Bósnia) pra Dubrovnik, de Dubrovnik pra Split, de Split pra Trogir (bate-volta) e de Spit pra Zagreb. Usei diferentes companhias (Croatia Bus, Salinea, Promet Makorska e Imotski-Autoherc), mas comprei quase todas pelo site GetByBus, porque muitas das cias de lá não têm site próprio. Em todos os casos cheguei e saí de rodoviárias.
Também já viajei bastante dentro da Espanha com a Alsa e sempre correu tudo bem, comprando a passagem pelo site ou nas estações; escrevi um post falando sobre como ir de ônibus do Aeroporto de Madri para outras cidades (coisa que fiz umas dezenas de vezes).
E você, já viajou muito de ônibus pela Europa? O que aprendeu e o que viveu de bom ou ruim nessas aventuras? Compartilha nos comentários!
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42 Comentários
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Luisa, teu blog tá me ajudando muito a planejar minha viagem. A proposito, lembra de um cara que falou sobre o blog contigo no dia da Macuca? Sou eu. :) haha
Oa, me tira uma dúvida. Quando você fez um mochilão extenso, tu reservou muitas hospedagens com antecedência ou so as primeiras? Eles costumam pedir isso na imigração?
Oi! hahah Lembro, sim, que massa! :D Fico feliz por saber que tá ajudando :) Nunca vi pedirem todas as hospedagens na imigração; normalmente só pra os primeiros dias no país de entrada já é suficiente. Na verdade nunca me pediram nada além da passagem de volta pra o Brasil (ou de saída do Espaço Schengen). Nunca vi alguém sair pra passar mais de um mês com todas as hospedagens já reservadas… Nesse último mochilão eu só sabia pra que países iria no primeiro mês e não levei comprovação de hospedagem nenhuma, porque ia ficar na casa de amigos e não pedi carta-convite nem nada, mas tinha telefones e endereços pra informar caso necessário. :)
Hey, amando seu blog… pois então, eu vou fazer um muchilao pela EU e os destino são quase idênticos ao seu. Nesse seu roteiro, usando Hostel, Bus e comida de mercado, quanto mais ou menos vc gastou?
Oi, Johnny! Em muitos lugares eu não paguei pela hospedagem, então isso deixou minha viagem mais barata. Gastei uma média de 700 euros por mês. Um abraço e boa viagem! :)
Oi luiza! Parabens pelo blog, estou usando super para montar nossa viagem!
No exemplo q vc deu de amsterda para berlim q foi mais longo, teve desconforto com frio? Digo pq ja passei perrengue nos onibus aqui do brasil de ficarem mega gelados..
Abs!
Oi, Karen! Que bom, espero que a viagem seja incrível :D Não passei perrengue com o frio, não! Mas sempre viajo de calça e meia e levo casaco e um lenço que posso usar como cobertor caso necessário :) Pela minha experiência, é mais comum algum espaço interior ficar meeega gelado no Brasil do que na Europa :P Um abraço!
o melhor site que encontrei, muito direto e objetivo.. Parabéns e muito sucesso por prestar esse serviço.. NOTAS INFINITAS.
Oi, Rômulo! Que elogio! :) Muitíssimo obrigada. Fico muito feliz por saber que os posts foram úteis :) Um abraço!
Bom dia!
Você viajou com mochilão? Se sim, quantos Litros e teve que pagar para ela ir no bagageiro? (flixbus)
Obrigada
Oi, Ana! Viajei com mochilão de 60 litros e não havia cobrança pra uma bagagem só :) Um abraço!
Oi, tudo bem?
Gostei muito do post mas fiquei com uma dúvida.
Estou planejando uma viagem pro ano que vem, onde a rota seria:
Brasil -> Alemanha -> Austria -> Eslovênia -> Croácia -> Hungria -> Eslováquia -> Polônia -> Rep. Tcheca -> Alemanha -> Brasil.
A minha dúvida é, eu posso sair da zona schengen (Entrando na Croácia) e voltar depois de alguns dias normalmente? (A viagem toda teria em torno de 20 dias)
E é tranquilo fazer imigração para entrar e sair da Croácia com viagens de õnibus?
Desde já agradeço, abraço
Oi, Patrick! Sim, você pode sair e entrar quantas vezes quiser, desde que esteja dentro do limite de 90 dias na área Schengen num universo de 180 dias :) A imigração vai depender da cidade por onde você entrar e do fluxo de visitantes no dia, mas quando eu fiz em outros países foi tranquilo, sim! Só foi um pouco demorado, mas nada de outro mundo. Um abraço e boa viagem! :)
Estava vendo flixbus Barcelona para valência e pelo seu blog conhecia a ASLA. Compensa mais ir de ASLA mesmo? E outra dúvida: de Paris para Amsterdam, vou de flixbus ou existe outra empresa que faz esse trecho?
Oi, Sérgio! Eu iria pelo que estiver mais barato :) Sobre as empresas que fazem esse e outros trechos, recomendo checar em sites como Rome2Rio ou GoEuro, que mostram as principais opções. Um abraço!
Oi Luísa , estou amando suas dicas ;)
vou viajar agora em Março e estou com uma dúvida. Viajo do Brasil para Roma (entrando pela Europa) e de lá irei para Zurich, retornando para o Brasil de Zurich (zona schengen). A pergunta é: Posso fazer isso? Entrar pela Itália e sair pela Suíça que não faz parte da comunidade européia?
Abraço.
Oi, Glaura! Você pode entrar e sair por onde quiser, desde que respeite o período máximo de permanência em cada país/zona :) Além disso, apesar de não fazer parte da União Europeia a Suíça assinou o acordo de Schengen, então as regras pra entrada e permanência como turista na Itália são as mesmas que na Suíça (e a viagem entre os dois países é como se fosse uma viagem “doméstica”, ou seja, nacional – pode existir algum controle de fronteira, mas é improvável). Falei mais sobre o Schengen aqui: https://janelasabertas.com/2013/07/03/turismo-na-europa-sobre-o-espaco-schengen/
Um abraço e boa viagem!
Oi Luísa,
muito obrigada, vou ler sobre o link.
Abraço!
Oi Luiza! Parabéns pelo seu blog!
Você poderia dar alguma dica sobre os seguintes trechos?
Budapeste para Viena e Viena para Praga.
Qual empresa você indicaria?
E o ponto de partida dos ônibus é de fácil localização?
Grato!
Oi, Kennedy! Eu não fiz esses trechos específicos; fiz Budapeste-Viena de trem em 2013 e Berlim-Praga de ônibus. Gosto da Flixbus e Regiojet, que acredito que fazem esses trechos com bons preços :) Recomendo procurar no site Rome2Rio pra ver todas as opções de empresas. Sobre o ponto de partida do ônibus, não posso te afirmar por não ter feito esses trechos e porque isso pode mudar com o tempo, mas quando você for no site das cias de ônibus dá pra ver o endereço e colocar no Google Maps pra ter uma ideia melhor ;) Um abraço e boa viagem!
Oi Luiza, parabens pelo blog, as informações são impecáveis.
Uma duvida: existem algumas companhias de onibus que cobram pra colocar as malas no bagageiro ?
Se sim, quanto varia mais ou menos o pagamento de bagagem ? No meu caso eu levaria 2 malas cm aproximadamente 20 kg cada uma, pois vou passar um pouco mais de um mês pela Europa.
Obrigada desde já Luiza, abraçoss (:
Oi, Florence! O ideal é você checar os limites de bagagem nos sites de cada companhia de ônibus, mas acredito que não cobrem por duas bagagens de até 20kg. O que aconteceu comigo foi cobrarem um valor pequeno na hora (tipo 1 euro), em alguns lugares, como se fosse uma taxa pra pessoa que coloca as malas no ônibus. Por isso é bom ter sempre um pouco de dinheiro trocado, de preferência na moeda local. De todo jeito, desculpa me meter, mas será que você precisa mesmo levar duas malas de 20kg? Dá perfeitamente pra passar um mês pela Europa com menos da metade disso (passei 4 meses com uma mochila de uns 12 kg e achei muito) e vai ser muito mais fácil e barato se deslocar com menos bagagem :) Um abraço e boa viagem!
Oi, Luisa, seu blog é incrível, bem direto e franco. Parabéns ! Gostaria de uma dica, se possível. Vi no site rome2rio que de Nice até Aix-en-Provence o onibus da flixbus leva em torno de 2h40min, e é bem barato (muito mais barato que o trem), mas meu medo é pelo fato de viajar em agosto, época em que o sul da França fica lotado, se isso pode fazer com que o onibus atrase muito na estrada e fiquemos parados por lá. Pode ser exagero, mas é que vários sites dizem que o sul da França fica intransitável nessa época. De qq forma obrigado. Abraço e sucesso.
Oi, Elio! Nunca viajei no sul a França no verão, então não sei te dizer com segurança quais são as chances disso acontecer, mas imagino que por mais cheia que a estrada esteja, a demora não deve ser TÃO grande assim… A não ser que você tenha muito pouco tempo (tipo num bate-volta), eu acho que vale a pena arriscar. Baixa uns podcasts ou músicas pra escutar e vai sem pressa! Um abraço e boa viagem :)
Olá Luísa, adorei seu blog! Cheguei nele pois estava procurando dicas pro Flixbus e achei as dicas ótimas! Assim como a Florence comentou, também fiquei com dúvida com relação às malas. Vou eu e meu marido e vamos levar as de mão mais só uma grande. Só que elas não se encaixam no tamanho estipulado pela flixbus. Será que a flixbus cobra um preço muito exagerado quando ultrapassar o tamanho? As nossas são padrão de avião, um pouco maiores que as descritas no site. Obrigada!!! :)
Oi, Brunna! :) Obrigada pelo comentário! A Flixbus explica direitinho as políticas de bagagem aqui, incluindo as taxas, ó: https://global.flixbus.com/service/baggage
Um abraço e boa viagem!
Oi Luísa, tudo bem?
Estou indo para a Europa em Julho e tenho uma dúvida relacionado à viagem de avião pela Europa. Estou vendo opções de ir pela Ryanair em alguns trechos, mas gostaria de saber se viagens de avião entre países do Tratado de Schengen são consideradas viagens internacionais, sendo sujeito à estar no aeroporto duas horas antes etc. Ou seriam considerados viagens domésticas, sendo assim não tendo tais regras.
Obrigado pela ajuda.
Oi, Lucas! Geralmente são consideradas viagens domésticas, mas em alguns raros aeroportos existe controle de imigração. Quando você comprar a passagem vai encontrar a informação sobre o horário em que deve estar no aeroporto, mas considero que na verdade essa questão da antecedência depende mais de fatores como a época do ano (no seu caso, vai ser alta estação), horário do dia e tamanho do aeroporto. :) Boa viagem!
Estou vendo muitos dos comentários falando sobre a Flixbus e tudo mais, Os onibus são super ok, o preço é excelente, maaaaas…fiz um trecho de Brugges pra Bruxelas (84km) com meu marido e mais dois amigos. As malas foram no porão do ônibus normalmente, porém quando chegamos em bruxelas, cade a mala do meu marido? Sim, a mala foi ROUBADA. O motorista e seu assistente riram de nós e acenderam um cigarro na nossa cara dizendo q não tinham o que fazer. Isso acontece pois não há cntrole nenhum das malas que são colocadas e retiradas do bagageiro.
Registrei uma reclamação no site, porém não gera numero de protocolo e nem email de confirmação. Ou seja, vou ter q engolir a mala roubada e todo o meu prejuízo. O barato saiu caro, muito caro.
Oi, Camila! Putz, que péssimo :( Bom saber disso pra ficarmos atentxs! Eu peguei alguns ônibus desses baratinhos com um controle em relação à bagagem e outros sem. Aqui no Brasil também já peguei alguns que não tinham controle e sempre fico tensa. Obrigada pelo relato. Sinto muito por vocês terem passado por isso.
Ola Luisa tudo bem? Você sabe me dizer como se da a imigração entre os países da Europa?
Meu voo é Israel/Hungria, pretendo fazer bate volta Budapeste/Bratislava e Bratislava/Praga, de trem, faço imigração sempre que descer do trem?
Oi, Juliana! Expliquei aqui sobre o espaço Schengen, que explica a questão das fronteiras na Europa: https://janelasabertas.com/2013/07/03/turismo-na-europa-sobre-o-espaco-schengen/
Oi, Luísa, que lindo o seu blog. Amei!
Me tira uma dúvida: devido a alguns relatos aqui, fiquei com medo de colocar mala no porão do ônibus. Se viajarmos apenas com mochila ou mala de carrinho daquelas pequenas, que em avião levamos na cabine, posso levá-la dentro do ônibus comigo, ou é necessário despachar no bagageiro do ônibus?
Oi, Júlia! Mochila é mais fácil, porque se for pequena você pode colocar embaixo do banco da frente ou mesmo no chão embaixo dos seus pés, se não lhe incomodar. Mas mala de rodinhas vai depender do espaço no ônibus. Geralmente existem aqueles bagageiros superiores, mas eles não costumam ser grandes o suficiente pra uma malinha. Em todo caso, recomendo manter os itens de valor sempre no seu colo!
Olá Luísa, excelente blog, várias dicas ótimas! Adorei.
Meu marido e eu viajaremos pra Europa em Outubro (Paris-Londres-Bruxelas-Berlim-Cracóvia-Praga-Frankfurt-Paris e voltamos ao Brasil), total de 24 dias. Já havíamos pensado em ir com pouca bagagem por conta das cia aéreas low cost, mas então descobrimos as cia de ônibus e aí vamos fazer todo o percurso de trem e ônibus. Pensamos em ir com malas pequenas de rodinhas (como a Júlia disse aqui em cima). Muito ruim? Aconselha ir de mochilão mesmo?
Outra coisa: estávamos pensando em ir com tudo reservado/comprado: acomodações e passagens. É melhor comprar aí então? Aliás, as acomodações já foram bookadas…
Obrigada!
Oi, Lissa! Eu prefiro mochilão por causa dos deslocamentos pelas ruas e principalmente escadas, porque uso transporte público e fico em hostels, que não costumam ter elevador no caso das cidades com prédios mais antigos. Mas se vocês forem usar táxi ou uber, as malas de rodinha devem ser tranquilo :) Eu costumo reservar tudo com antecedência porque adoro planejar e como vocês têm um itinerário cheio, pode ser melhor mesmo. Só uma sugestão: se possível, eu enxugaria esse roteiro; são muitas cidades pra poucos dias e vocês devem perder bastante tempo e ficar bem cansados com tantos deslocamentos, além de provavelmente não conseguir conhecer tão bem as maiores cidades (como Paris, Londres e Berlim). Um abraço!
Olá Luisa, estou gostando muito de ler seu blog. Parabéns,muito bacana.
Nessas muitas viagens de ônibus que você foi de um país para o outro, em quantas mais ou menos teve fiscalização na fronteira? Obrigada.
Oi, Pâmella! Que bom que você gostou do blog, obrigada! Só quando saí do Espaço Schengen: https://janelasabertas.com/2013/07/03/turismo-na-europa-sobre-o-espaco-schengen/
Dentro da França, houve uma vez uma fiscalização de bagagens e passaportes “aleatória” :)
Olá! Muito bom o conteúdo.
Eu tenho uma dúvida… Quando você está já dentro do ônibus, ao passar pela fronteira para o próximo país, eles checam os passaportes novamente? Eles pedem algo além do passaporte, como passagem de volta ou algo assim?
É que eu tenho uma viagem da Belgica para a Italia e queria fazer de onibus.
Obrigado!!
Oi, Luiz! Checam passaporte quando você entra ou sai do Espaço Schengen :) Dentro dos países signatários desse acordo, pode haver fiscalização, seja nas fronteiras ou em pontos “aleatórios” do percurso, mas não é obrigatório. Nunca vi pedirem passagem de volta; teoricamente se você estiver dentro dos 90 dias permitidos pra ficar como turista, não terá problemas!
Olá, muito obrigada pelas informações do seu post achei super completo… estou me planejando para ir em marco de 2024 para Europa pretendo ficar 20 dias e conhecer Italia – Paris – Frankfurt…
vou ficar a maior parte da viagem em Verona na casa de amigos mas na hora de ir de lá para Paris estou em duvida, o que na sua opinião seria mais confortável e pratico (visto que é minha primeira viagem para Europa): ir de ônibus ou trem? O trem me pareceu muito caro ( torno de R$ 600) porém, o ônibus (R$200) me da um medinho hehe
fico no aguardo um bjo
Oi, Júlia! Eu acho bem mais confortável viajar de trem, mas não precisa ter medo do ônibus :) No fim das contas, a decisão depende muito do seu orçamento e prioridades. Como a viagem ainda tá longe, eu esperaria até alguns meses antes pra decidir isso :) Você pode conferir novamente os preços de trens, ônibus e olhar também as companhias aéreas de baixo custo, considerando como partida não só Verona, mas também outras cidades maiores nos arredores, que você possa querer visitar. Não sei também como você vai estar de tempo, mas se der pra incluir algumas paradas no caminho pode ser bem legal. Por exemplo, ir de Verona pra Lyon (morei lá e amo!) e depois de lá pra Paris, fazendo um trecho de trem e outro de ônibus…
Oii. Adorei seu artigo.
Uma pergunta:
-> como funciona a questão do carimbo no passaporte quando saiu do espaço shengen?
A imigração para carimbar foi antes de embarcar no onibus ou no seu destino final?
Quero fazer a rota Paris x Bristol pela Flix
Obrigada