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Ilha do Marajó, Pará: o que fazer, roteiro e dicas

Eu nem sabia muito bem o que fazer na Ilha do Marajó, no Pará, quando resolvi que iria para lá. Antes de começar a pesquisar, sabia apenas que lá tem muitos búfalos, bonitas praias e que se dança muito carimbó. Minha maior motivação era a curiosidade de conhecer um pouco mais desse estado incrível, depois de alguns dias em Belém. E o que encontrei me deixou ainda mais apaixonada pelo Pará.

O sabor do pão de açaí, do pudim de cupuaçu, do queijo e filé de búfalo e de peixes de rio recém pescados. O vermelhão dos guarás, o laranja intenso do entardecer, o som dos pássaros cantando enquanto eu via o tempo passar balançando numa rede, os banhos deliciosos em igarapés, meus primeiros giros no carimbó, as pessoas generosas que cruzaram meu caminho… O Marajó tem paisagens muito bonitas, mas tem muito mais que isso.

Entre rios que parecem mar e gente que ama dançar, me senti mais próxima desse Brasil umbilical, essa mãe de todos nós que o colonialismo tenta apagar. A cultura local ainda mantém elementos dos povos marajoaras que moraram por lá centenas de anos antes da chegada dos invasores europeus.

Voltei para casa encantada pela Ilha do Marajó e espero que você também se apaixone por lá. Aqui neste artigo, vou compartilhar tudo sobre minha viagem para te ajudar a se planejar.

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o que fazer na ilha do marajó

Ilha do Marajó: onde fica e como chegar

Antes de mais nada, onde fica a Ilha do Marajó e como se chega lá? O Marajó fica no estuário do rio Amazonas, no norte do Pará, a cerca de 130 km de Belém. O nome é “ilha”, mas na verdade ele é um arquipélago formado por um conjunto de cerca de 3.000 ilhas no encontro entre o rio Amazonas e o oceano Atlântico.

A área de 49 mil km², que faz desse o maior arquipélago fluviomarinho do mundo, é dividida em 16 municípios, mas a maioria dos turistas fica entre dois deles: Soure e Salvaterra.

Existem diferentes formas de chegar na Ilha do Marajó de barco a partir de Belém, capital do Pará. A escolha depende de fatores como:

  1. Onde você vai se hospedar: como disse acima, os turistas geralmente ficam em Soure (a “capital turística” do Marajó) ou Salvaterra (outra cidadezinha legal, mas com menos estrutura). É fácil ir de uma para outra, mas o ideal é pegar um transporte que te deixe mais perto da sua hospedagem.
  2. Se você está indo de carro ou não: a maioria dos barcos é só para pedestres, mas existe uma balsa para veículos.
  3. Os horários da sua viagem: cada barco tem poucas saídas por dia, tanto de ida quanto de volta, e nem todos funcionam todos os dias. Para encaixar nos horários mais convenientes para o meu roteiro, eu fui de um jeito e voltei de outro, como vou contar a seguir.

Alguns dos barcos que vão de Belém do Pará até a Ilha do Marajó têm como ponto de chegada o Porto de Camará, que fica em Salvaterra. É o caso da balsa para veículos, que sai do Porto de Icoaraci, a 20km do centro de Belém; nela, a viagem dura cerca de 2h30.

Se não estiver de carro, você tem a opção de pegar outros barcos para o Porto de Camará ou de chegar diretamente em Soure. Na ida, fui na segunda opção, porque ia me hospedar em Soure.

Para ir até o Marajó, peguei a lancha rápida Golfinho da empresa Master Motors, que sai do Terminal Hidroviário de Belém, perto do centro da cidade. A viagem dura umas 2 horas e tem saídas em dois ou três horários por dia, de segunda a sábado. Achei muito confortável e não balançou muito.

Na volta, os horários dessa lancha não eram convenientes para mim. Por isso, peguei uma van da empresa Edgar Turismo, que me buscou no meu hostel, para ir até Camará, de onde saía uma outra lancha à tarde. O percurso inteiro durou cerca de 4 horas e o barco da volta foi quase tão confortável quanto o da ida.

Se você desembarcar em Salvaterra e for se hospedar em Soure, terá que pegar um ônibus, táxi ou van até o lugar onde se faz a curta travessia pelo rio que divide as duas cidades; o percurso total leva cerca de 1 hora.

como chegar na ilha do marajó

Nas épocas de alta temporada (julho, dezembro e janeiro) e feriados prolongados, é recomendável comprar a passagem de Belém para a Ilha do Marajó (e de volta) com certa antecedência. Também vale confirmar os horários dos barcos nas redes sociais das empresas responsáveis pelas embarcações.

Eu fui no Terminal Hidroviário alguns dias antes de fazer o trecho Belém – Marajó, para confirmar os horários e comprar minha passagem. Não é nada muito trabalhoso porque o terminal fica no mesmo conjunto de prédios que abriga a Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos da cidade.

Como se deslocar na Ilha do Marajó

Uma vez no Marajó, o jeito mais fácil de se deslocar entre os atrativos é de carro. Mas eu fui sozinha e sem carro, e muita gente que conheço também. A solução, nesse caso, é alugar uma bicicleta (fiz isso em um dos dias da minha viagem) ou andar de táxi ou mototáxi.

Nos horários de chegada dos barcos no porto de Soure sempre ficam vários mototaxistas esperando os viajantes para oferecer corridas. Eu chamei um deles para me levar até meu hostel e peguei o contato dele para os outros dias da viagem.

Foi com esse mototaxista que fiz os deslocamentos dos dias seguintes e foi ótimo. Ele me levou em lugares que eu provavelmente não conheceria sozinha e ainda se oferecia para tirar fotos. Se quiser entrar em contato, não tenho mais o telefone dele, mas no Instagram o perfil é @thiaguinhomarajo.

passeio de mototáxi

Quanto tempo ficar na Ilha do Marajó

Eu fui para a Ilha do Marajó numa segunda-feira no início da manhã e voltei na quinta-feira à tarde, ou seja, passei o equivalente a três dias inteiros e três noites por lá. Deu para fazer bastante coisa, mas como escolhi passar bastante tempo só curtindo as praias com o pessoal que conheci no hostel, acabei não indo até Salvaterra.

Eu diria que três dias é um tempo bom para ficar na Ilha do Marajó se você quiser só visitar os principais atrativos. Se preferir conhecer tudo e também curtir com mais calma, vale ficar uns cinco dias por lá.

O que fazer na Ilha do Marajó

Os principais atrativos marajoaras são as praias, os vilarejo de pescadores, os búfalos, a cerâmica marajoara, o carimbó e a vida pacata do lugar.

Chegando lá eu já dei de cara com um búfalo, e não foi uma grande coincidência: a ilha tem o maior rebanho desse animal no Brasil; me disseram que são quase três búfalos por habitante. Eles fornecem leite e o famoso queijo marajoara, e também se come bastante carne de búfalo por lá.

Vamos, então, às dicas do que fazer na Ilha do Marajó? Esses são os passeios mais populares por lá:

Praia do Pesqueiro

Localizada a uns 10 km do centro de Soure, a praia do Pesqueiro é uma das mais famosas do Marajó. Fui em baixa temporada, então estava super vazia, mas no verão costuma ficar bem movimentada.

A praia fica na foz do Rio Amazonas e a variação de marés muda bastante a paisagem. Na beira-mar tem bares e restaurantes com palhoças onde você pode tomar uma cerveja ou comer pratos típicos paraenses. Fui de moto com Thiaguinho.

praia do pesqueiro

praia do pesqueiro

praia do pesqueiro

Passeio com Seu Catita

Lá na Praia do Pesqueiro vive Seu Catita, um pescador muito simpático com várias histórias para contar. Entre outros causos, ele conta que já levou 24 ferroadas de arraias, que são comuns nessa região.

Para conhecer Seu Catita, é só marcar com ele uma travessia de barco para a Vila do Céu, um vilarejo de pescadores ali perto, ou um passeio pelos igarapés. Alguns amigos já tinham me falado dele, e o mototaxista Thiaguinho ligou para ele e fez reserva do passeio para mim.

Paguei R$ 70 pelo passeio, que fiz com mais duas viajantes que estavam por lá; esse valor incluía a demonstração do turu, um molusco branco e gelatinoso que se alimenta das árvores e é bem típico do Marajó. “Criei meus filhos pegando e vendendo turu”, disse Seu Catita, que tem nada menos que 13 rebentos.

Durante a navegação pelos lindos igarapés (percursos de água pelo meio da mata), ele parou o barco e usou um machadinho para pegar os bichos em um tronco de árvore. Depois de abrir as barrigas dos moluscos para tirar as entranhas, ele lavou os turus e nos ofereceu para prová-los crus, com limão e sal.

A aparência não é muito atraente – o bicho é tipo uma lombriga com um dente grandão e afiado -, mas provei por curiosidade. Achei meio parecido com ostra, que já não curto muito, mas valeu a experiência! Depois comi a versão cozida, num caldo com legumes, em um restaurante, e achei bem melhor.

Depois de conhecer o turu, navegamos mais um pouco e tomamos banho de rio nos igarapés, e aí Seu Catita me deixou na Vila do Céu; as outras meninas que estavam no passeio retornaram para a Praia do Pesqueiro.

passeio com seu catita no marajó

seu catita

seu catita pegando turu

turu

o dente do turu

Vila do Céu

A Vila do Céu é um vilarejo de pescadores muito fofo, cheio de palafitas coloridas. A biblioteca comunitária é uma graça!

Cheguei por lá umas 15h, e como não tinha almoçado, fui a um restaurante bem rústico (Brisa do Céu) e pedi um casquinho de caranguejo, que veio bem servido e com vários acompanhamentos. Tinha uns dois quartos para se hospedar lá no restaurante, para quem quiser curtir o Marajó numa vibe bem mais isolada.

Depois de comer e descansar na rede do restaurante, fui curtir a Praia do Céu, que é uma delícia. Gostei tanto que no dia seguinte voltei lá com o pessoal que conheci no hostel, mas dessa vez ficamos num bar mais pertinho da praia.

vila do céu na ilha do marajó

vila do céu na ilha do marajó

restaurante na vila do céu

casquinho de carangueijo

praia do céu

vila do céu na ilha do marajó

Fazenda Bom Jesus

Outro passeio comum em Soure é a visita à Fazenda Bom Jesus. O tour deve ser agendado e dá direito a caminhar pela fazenda, ver animais como búfalos e capivaras e conhecer a história da região, e geralmente inclui um lanche com comidinhas marajoaras. O passeio costuma ser feito à tarde, terminando no pôr do sol.

Eu não fiz o tour, mas depois de me buscar na Praia do Céu, o mototaxista Thiaguinho me levou lá pela fazenda para ver o pôr do sol. Além de ser um entardecer realmente lindo, com vários tons de rosa, laranja e vermelho colorindo a paisagem, eu achei incrível ver os búfalos na água, várias garças e a revoara dos guarás, pássaros vermelhos que existem aos montes por lá. Muito lindo!

pôr do sol no Marajó

pôr do sol na Fazenda Bom Jesus

Carimbó com o Grupo Cruzeirinho

Nas segundas e quintas-feiras, o Grupo Cruzeirinho faz ensaios abertos de carimbó e outras danças da região, que eles se esforçam para preservar e divulgar. Na data da minha viagem, eles cobravam R$ 20 por pessoa para manter as atividades do grupo.

Eles emprestam as saias e convidam os visitantes a entrarem na roda. Basta colocar uma saia para baixa o espírito do carimbó e você achar que sabe dançar. Foi muito divertido!

Recomendo confirmar os dias, horário e valor, mas não deixe de participar se puder. No Instagram o perfil deles é @grupocruzeirinho.

Aos sábados às 20h tem outro carimbó no Marajó, o Tambores do Pacoval (@tamboresdopacoval no Instagram), que também cobra R$ 20 dos visitantes. Me disseram que é ótimo, mas eu não estava lá no dia.

carimbó com o grupo cruzeirinho

Praia da Barra Velha

A Barra Velha é a principal praia de Soure, porque fica a apenas 3 km do centro da cidade. Também fui até lá de mototáxi. Achei a praia muito charmosa, com as raízes de mangue aparecendo, e lá também tem quiosques e restaurantes. Como era baixa temporada, estava quase vazia, assim como a do Pesqueiro.

E foi lá, numa barraca chamada Pai d’Égua, que comi o melhor peixe da minha vida. Infelizmente não lembro o nome do peixe, mas achei perfeito! O atendimento também foi muito bom e o pudim de cupuaçu, que pedimos de sobremesa, estava uma delícia – e olhe que eu nem sou fã de cupuaçu.

Praia da Barra Velha

Praia da Barra Velha

Praia da Barra Velha

Centro de Soure

Soure é uma vila simples e pacata, mas vale a pena conhecê-la além das praias. Além de alguns casarões históricos, restaurantes e lojinhas, dá para ver o dia a dia do lugar e alguns traços da cultura marajoara.

Aluguei uma bicicleta no hostel por um dia e achei uma ótima escolha para explorar Soure com mais tranquilidade. A cidade é perfeita para pedalar, com ruas planas e poucos carros. Além disso, a nomenclatura das ruas (um, dois, três e quatro) facilita a localização. O único desafio foi o sol intenso, mas nada que um protetor solar e muita água não resolvam.

Seguindo as dicas dos moradores, fiz uma parada na Leal Laticínios, que fica em frente à Igreja Matriz, para comprar o premiado queijo de búfala feito lá. Ele dura até três dias fora da geladeira, então é perfeito para trazer de viagem.

soure, no marajó

Ateliês de cerâmica

Também fui pedalando até o ateliê de cerâmica de Ronaldo Guedes e Cilene, artistas que se dedicam a preservar a rica tradição da cerâmica marajoara, que remonta a milhares de anos.

Em 2005, Ronaldo fundou o coletivo Arte Mangue Marajó, com o objetivo de manter viva a tradição cerâmica local e proporcionar uma fonte de renda para a comunidade, especialmente incentivando a participação das mulheres. Para mais informações, confira o perfil @atelieartemanguemarajo no Instagram.

Na visita ao ateliê pude ver de perto várias etapas da produção das peças, que são pintadas com pigmentos naturais extraídos de pedras encontradas na região. Além de lindos, os produtos têm preços acessíveis. Eles aceitavam cartão, mas nem sempre tinha sinal na máquina.

ateliê de ronaldo guedes e cilene

ateliê de ronaldo guedes e cilene

ateliê de ronaldo guedes e cilene

Fazenda Mironga

Num dos dias em que fui passear de moto com Thiaguinho, fizemos uma parada na Fazenda Mironga. Ele usou as cabeças de búfalo que decoravam o lugar para me mostrar as quatro raças de búfalos presentes no Marajó, explicando as diferenças entre elas.

A Fazenda Mironga produz queijos e manteiga de búfalo muito bons. Eles têm um sistema de autoatendimento bem prático: você pode comprar queijo, doce de leite e manteiga, pagar e pegar o troco num potinho. Vai na confiança mesmo!  Mais informações no Instagram @queijodomarajomironga.

fazenda mironga

as quatro raças de búfalos que existem no marajó

fazenda mironga

Restaurantes na Ilha do Marajó

Eu fiz a maioria das minhas refeições na Ilha do Marajó nos bares de praia e no hostel, mas existem alguns bons restaurantes no Soure. O que mais gostei foi o Solar do Bola (@solardobola no Instagram), onde comi um filé marajoara muito bom.

Esse prato super típico de lá é composto por filé de búfalo com queijo de búfalo. Achei a carne super macia, o prato veio muito bem servido e o preço era ótimo (R$ 44 para duas pessoas). Também me recomendaram o restaurante Delícias da Nalva, mas não cheguei a ir.

filé marajoara

Outros passeios na Ilha do Marajó

Como comentei lá em cima, eu optei por curtir a Ilha do Marajó e os amigos que fiz por lá sem pressa, então não conheci todos os pontos turísticos da ilha. Mas esses são outros atrativos bem populares por lá:

Fazenda São Jerônimo

A visita à Fazenda São Jerônimo é um dos principais itens nas listas do que fazer no Marajó. O passeio dura um turno e inclui uma caminhada por passarelas de madeira no meio de um manguezal, a visita a uma praia onde gravaram uma novela e um passeio de búfalo, que eu não recomendo (não curto atrações turísticas que envolvem interações com animais). Uma opção é combinar o passeio com a Praia do Pesqueiro, que fica perto.

Fazenda do Araruna e Praia do Araruna

Outra fazenda com passeio turístico em Soure é a Araruna, que fica perto da Praia da Barra Velha. Lá você também pode ir numa praia e andar de búfalos, e tem também um passeio de canoa.

E na mesma região fica a praia do Araruna, mais isolada que a da Barra Velha e a do Pesqueiro.

Salvaterra: Ruínas e Praia de Joanes e Praia Grande

Eu não cheguei a ir até Salvaterra – vou ter que voltar ao Marajó um dia para explorar essa parte. Mas os principais destinos por lá são as ruínas da vila histórica de Joanes, a uns 18km do centro da cidade; a Praia de Joanes, ali perto; e a Praia Grande, que é a mais popular e com mais estrutura e costuma ficar cheia na alta temporada.

búfalo na ilha do marajó

Meu roteiro na Ilha do Marajó

Agora que você já sabe o que fazer na Ilha do Marajó, vou compartilhar meu roteiro dia a dia:

Dia 1: Peguei a lancha da Master Motors (Expresso Golfinho) às 8h15 e cheguei em Soure por volta das 9h30. Conheci o mototaxista @thiaguinhomarajo lá no porto e ele me deixou no hostel, onde me instalei, e depois me pegou para ir passear.

Paramos na Fazenda Mironga e depois fomos até a Praia do Pesqueiro, onde fiz o passeio com Seu Catita pelos igarapés, e depois visitei a Vila do Céu e a Praia do Céu. No fim da tarde, Thiaguinho foi me buscar para ir na Fazenda Bom Jesus ver o pôr do sol. Voltei para o hostel, tomei banho e fui no carimbó do Grupo Cruzeirinho.

Dia 2: Fui de novo na Praia do Pesqueiro, onde tinha só passado rapidinho no começo do dia anterior, junto com o pessoal do hostel. Ficamos um tempo por lá e depois fomos para a Vila do Céu e nos sentamos numa barraca perto da praia, onde ficamos comendo e bebendo. Combinamos com Seu Catita de nos buscar de volta na Vila do Céu no fim da tarde.

Dia 3: Fui com o pessoal do hostel na praia de Barra Velha e passamos o dia lá. À noite, fomos jantar filé marajoara no restaurante Solar do Bola.

Dia 4: Fui passear pelo centro de Soure de bicicleta. Visitei o ateliê de Ronaldo Guedes e comprei queijo na Leal Laticínios. Voltei para Belém às 14h30, pegando o barco no Porto de Camará.

passeio de bicicleta no marajó

Onde se hospedar na Ilha do Marajó

Escolher onde ficar na Ilha do Marajó não é muito difícil. Afinal, como já comentei, a imensa maioria dos viajantes fica em Soure ou Salvaterra, então a principal questão é decidir entre esses dois destinos.

O mais comum é ficar em Soure, que é considerada a capital turística da ilha, mas Salvaterra também tem suas vantagens. As duas cidades ficam separadas pelo rio Paracauari, e para ir de uma à outra é só cruzar de barco em uns 10 minutos.

Vale ressaltar que não existem grandes hotéis por lá; apenas pousadas, sendo algumas bem simples e outras mais charmosas. A Ilha do Marajó é um destino para quem curte simplicidade, então não espere grandes luxos.

Veja as vantagens e desvantagens de ficar em Soure ou Salvaterra e recomendações de pousadas com bom custo-benefício no meu artigo completo sobre onde ficar na Ilha do Marajó.

E aí, curtiu essas dicas do que fazer na Ilha do Marajó? Me conta nos comentários!

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