Hotel de selva na Amazônia: como é ficar no Juma Amazon Lodge
“A Amazônia não é terra, é água”, dizia um livro na recepção do Juma Amazon Lodge. Foi mesmo essa minha impressão ao me hospedar num hotel de selva na Amazônia. Já tinha conhecido a floresta em 2019, mas nessa viagem mais recente pude dormir e acordar no meio do rio Juma, com água e verde pra todos os lados. E foi uma das experiências mais legais que já vivi.
Se hospedar num hotel de selva na Amazônia é dormir numa cama fofinha escutando a sinfonia de sapos e cigarras e acordar de cara pra o reflexo das árvores no rio. Alternar entre um mergulho na piscina de rio e o balanço da rede na varanda do bangalô. Caminhar na mata à noite, no escuro total, e durante o dia, parando pra aprender sobre o poder de cura das plantas.
Remar uma canoa por igarapés e escalar uma árvore coberta pelo rio. Comer tambaqui assado no meio da mata e admirar as estrelas num passeio de barco noturno. Ver o sol se pôr fazendo yoga no redário e depois tomar um banho quente com água aquecida por painéis solares.
Conversar com os funcionários e descobrir curiosidades sobre o modo de vida dos nativos e sobre essa biodiversidade toda que precisamos urgentemente preservar. Ver jacarés, botos, bicho preguiça, diferentes espécies de macacos, mergulhões, tucanos e outros pássaros em seu habitat natural. Preciso falar mais, ou você já está convencido?
A seguir, você encontra um relato detalhado sobre minha estadia de quatro noites no Juma Amazon Lodge, na Amazônia brasileira. Vou contar o que achei da estrutura do hotel, como foram os passeios pela floresta, as refeições, o que levar na mala e muito mais.
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Como é esse hotel de selva na Amazônia?
O Juma Amazon Lodge é um dos mais conhecidos entre os hotéis de selva na Amazônia que ficam próximos a Manaus. Ele tem só 19 bangalôs e foi construído sobre palafitas, de forma integrada à Floresta Amazônica.
O hotel funciona no esquema de pacotes que incluem um passeio pela manhã e um à tarde, e às vezes também uma atividade noturna. Também estão incluídos café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, além de água filtrada. À parte, você pode consumir bebidas alcóolicas, refrigerantes, água de coco e salgadinhos. Eles também têm itens de higiene e souvenires à venda.
Estrutura do hotel
Na construção do Juma Amazon Lodge foram usados os mesmos materiais e processos que os ribeirinhos usam pra suas casas. E as palafitas são bem necessárias mesmo, já que na época de cheia dos rios o nível da água pode subir até 15 metros! Viu essas madeiras na foto em destaque no topo do post? Elas ficam quase que completamente cobertas pelo rio em junho.
A piscina de rio foi minha parte preferida desse charmoso hotel de selva na Amazônia. Vimos botos e jacarés a partir de lá, enquanto tomávamos sol nas espreguiçadeiras ou boiávamos na piscina. A água que passa por lá é a do rio Juma mesmo, só que redes de proteção impedem a entrada de animais. Assim, dá pra tomar banho sem medo.
A área da piscina tem também um pequeno bar. Atualmente, eles vendem cerveja long neck por R$ 10, cerveja artesanal por R$ 30, drinques a partir de R$ 20.
Outro cantinho que curti muito foi o redário, que além de várias redes tem tapetes de yoga. E, na recepção, você encontra ainda um telescópio que pode ser usado em noites claras pra ver a lua. Pra saber como são os quartos, continue lendo o post!
Macaquinhas
Além da ótima estrutura, outro destaque do Juma são as duas macacas que vivem por lá, soltas: a Anita e a Pretinha. É sempre importante lembrar de trancar a porta do bangalô, porque as danadas sabem abrir maçanetas e podem entrar e pegar suas coisas. Vê-las passeando pelas árvores e passarelas do hotel era sempre fofura garantida.
Sustentabilidade
A preocupação com a sustentabilidade parece ser um valor importante pra empresa. Eles têm, por exemplo, 42 painéis solares que reduzem muito o uso do gerador. A água quente dos chuveiros é fornecida por um sistema que agrega um painel solar com um reservatório de água em cada bangalô. Dava pra ver o painel lá do lado do quarto, como mostra a foto abaixo.
Outro ponto que pude observar é que o lixo produzido no hotel é separado em lixeiras de reciclagem e armazenado numa Central de Resíduos de acordo com cada tipo de lixo, que fica no final da passarela.
Eles também oferecem capacitações em sustentabilidade pra população local, e o quadro de funcionários é formado em sua grande maioria por pessoas da região. Todos os guias e staff com quem conversei eram do Amazonas ou de partes da Floresta Amazônica em outros países.
É claro que a presença de um hotel no meio da selva traz algum impacto, mesmo que pequeno, assim como acontece com a maior parte do turismo que fazemos pelo Brasil e no mundo. Mas acredito que nosso papel como viajantes é tentar reduzir esse impacto o máximo possível, como falei no artigo sobre turismo responsável. E, pelo que vi em pesquisas e na minha visita, o Juma Amazon Lodge parece ser muito preocupado com isso.
Outros pontos positivos
Vale ressaltar, também, que todos os funcionários do hotel foram MUITO simpáticos e prestativos! Nos sentimos super em casa por lá. Viajei à convite da empresa, mas o pessoal local não sabia disso, então posso avaliar com isenção. E o Juma Amazon Lodge tem ainda outra vantagem: essa região tem poucos mosquitos, porque a água do rio é ácida.
Sem internet
Por fim, fica o aviso: não tem sinal de telefone ou internet por lá. Meu celular parou de funcionar na metade do caminho de Manaus pra o hotel. Pessoalmente, achei maravilhoso passar uns dias sem internet. Só não se esqueça de avisar aos seus familiares, pra ninguém se preocupar. Tem um telefone no hotel, mas quando chegamos ele não estava funcionando porque tinha caído um raio poucos dias antes.
Onde fica o Juma Amazon Lodge?
Esse hotel de selva na Amazônia fica a cerca de 100 km ao sudeste de Manaus, numa área preservada de 7 mil hectares. Pra chegar lá, são cerca de três horas divididas em vários meios de transporte.
Primeiro uma van nos pegou na nossa hospedagem às 7h em ponto. Em cerca de 40 minutos chegamos no Porto da Ceasa, onde pegamos um pequeno barco por meia hora até uma cidadezinha chamada Vila do Careiro.
E o que podia ser só deslocamento vira passeio, já que pouco depois de sair de Manaus o barco passa pelo famoso “encontro das águas”, onde podemos ver a diferença entre os rios Negro e Solimões, que não se misturam. Na volta, paramos rapidamente no Flutuante do Pirarucu.
Saindo da Vila do Careiro foram mais 1 hora de van entre estrada asfaltada (BR 319) e de terra até o Rio Maçarico e depois 1 hora de lancha rápida até o hotel.
Achei a viagem bem tranquila, apesar de “partida”. E os trechos de barco são uma delícia! Também me senti segura em todo o percurso e os profissionais envolvidos no transfer me pareceram muito profissionais.
Quando ir para o Juma Amazon Lodge?
Dá pra ir pra esse hotel de selva na Amazônia (ou fazer outros rolês pela região) em qualquer época do ano, mas o clima varia bastante de um período a outro. A temperatura na região do Rio Juma é quase sempre quente, com uma média anual de 27 ºC, mas as chuvas e o nível das águas mudam durante o ano.
Entre março e agosto, o nível das águas sobe até 15 metros, atingindo seu ápice ao redor de junho e julho. Essa é a época ideal pra ver a floresta inundada e navegar pelos igapós, mas o clima costuma ser um mais quente. Foi nesse período que fiz minha primeira viagem pra Amazônia e adorei.
Entre setembro e fevereiro, por sua vez, o nível dos rios fica mais baixo. Mas a época mais seca costuma ser de setembro ao dezembro. No final do ano chega a época de chuvas, conhecida como inverno amazônico, e o nível das águas vai subindo de novo.
Fui dessa vez na metade de janeiro e peguei alguns momentos de muita chuva, mas no geral o clima estava ótimo e já dava pra navegar pelos igapós.
Como são os quartos?
Seis dos 19 bangalôs do Juma Amazon Lodge têm vista pra floresta, 12 têm vista pra o Rio Juma e um é panorâmico (enorme e lindo, achei babado). Todos os quartos têm varanda com rede, banheiro com água quente gerada por energia solar e ventilador de teto. O clima na Amazônia fica mais fresco à noite, então não passei calor.
Eu fiquei numa cabana com vista pra o rio e amei tanto dar de cara com aquelas águas calmas ao acordar quanto ficar na rede na varanda admirando o entardecer. Apesar de rústico, sendo construído em madeira e palha, o ambiente é muito confortável.
Nosso quarto tinha uma cama de casal e uma de solteiro, ambas super confortáveis e cheias de travesseiros. Tinha também luzes de leitura individuais, tomadas junto das camas, ventilador de teto, espelho de corpo inteiro e uma varanda com mesinha, cadeiras e rede. O banheiro era ótimo, com chuveiro gostoso.
Como são os passeios?
Cada grupo é acompanhado, durante sua estadia, por um dos guias de selva da equipe do Juma Amazon Lodge. A cada fim de tarde, ele explica aos hóspedes qual será a programação do dia seguinte e escrevem o programa num quadro negro na recepção.
Nosso guia, Herman, cresceu na tríplice fronteira e fala espanhol, português e inglês. Fiquei impressionada com o conhecimento dele, que conhece uma infinidade de bichos e plantas inclusive pelo nome científico. Além disso, Herman se mostrou muito profissional, sempre pontual e sempre prezando pela nossa segurança.
Os passeios que você vai fazer vão depender do seu pacote e a ordem varia de acordo com os dias da sua estadia. Se você ficar cinco noites, vai poder fazer todas as atividades. Obviamente você não é obrigado (a) a ir em todos os passeios, mas achei a grande maioria bem legal. Aproveitamos a estrutura do hotel nas horas vagas e não fiquei entediada em nenhum momento.
Eu passei quatro noites nesse hotel de selva na Amazônia, então fiz o pacote chamado Tucano. Achei um período de tempo excelente, porque deu pra aproveitar tanto o hotel e a vibe dos arredores quanto as várias atividades diferentes.
Trilha curta
Neste passeio o guia passa aos turistas noções de sobrevivência na floresta, com explicações sobre a vida selvagem amazônica e mostrando plantas que são comestíveis, medicinais e úteis pra várias outras coisas, como fazer telhados pra casas ou abanadores.
A trilha durou cerca de 1 hora e meia, feita quase sempre em silêncio. De vez em quando o guia nos parava pra mostrar algo, como um formigueiro gigante de saúvas e árvores como a Amapá, que deu origem ao nome do Estado.
Os nativos fazem cortes diagonais no tronco dessa árvore, assim como na seringueira, e extraem dela um leite que é usado na medicina tradicional pra tratar problemas respiratórios e digestivos. Ver como a floresta abriga uma “farmácia” inteira e relembrar os saberes tradicionais que temos deixado de lado é encantador.
Trilha longa com piquenique
Mais uma vez, caminhamos em silêncio na maior parte do tempo e de vez em quando o guia nos parava pra mostrar alguma curiosidade. Pegamos chuva fraca e foi ótimo porque o clima ficou mais agradável. Essa caminhada durou cerca de 2h30, mas foi leve.
Por volta das 12h, chegamos numa estrutura bem legal com mesas, bancos, churrasqueira e banheiros. Já estava quase pronto um churrasco com tambaqui (MUITO BOM), carne bovina, frango, arroz, farofa e vinagrete. Adorei comer no meio da mata!
Canoagem
Esse passeio é feito com duas pessoas por canoa. Você pode pedir pra ir com o guia ou o canoeiro se não puder ou quiser remar, mas achei divertido estar “no comando”.
No meu grupo, fomos só três canoas e a única sem guia foi a minha, junto com outra menina. Não tínhamos muita experiência, mas foi mais fácil do que eu imaginava. Achei muito mais tranquilo que andar de caiaque, por exemplo.
A água é tranquila, não tem correnteza e podíamos ir remando devagar e corrigindo o rumo do barco sem estresse. Cansei os braços e peguei muito sol, mas nada de outro mundo.
Navegar no meio dos igarapés e igapós é uma delícia! Nas minhas outras visitas à Amazônia essa também tinha sido minha parte preferida. Vimos uma preguiça e um macaco, além de vários pássaros bonitos.
Dá pra ir de chinelo ou descalço, mas é bom levar água e óculos escuros e passar bastante protetor solar. Se estiver ameaçando chover, não deixe de levar capa de chuva. Por precaução, é bom não levar nada que não possa molhar, ou então levar numa bolsa impermeável.
Nascer do sol
Pra o passeio do nascer do sol, saímos do hotel às 5h30 e fomos de barco até um lugar bem bonito. Estava nublado, mas ainda assim o visual foi lindo. Também adorei sair ainda no escuro e ver o dia ir clareando, além de curtir a total tranquilidade do rio nas primeiras horas do dia. Ah, e vimos alguns botos, tucanos e muitos mergulhões. Valeu a pena madrugar!
Pescaria de piranhas
Nesse passeio saímos do hotel de barquinho até uma área de floresta alagada bem bonita, agradável e sombreada. Cada um dos que queriam pescar pegou uma vara rústica e colocou a isca (um pedaço de carne bovina) no anzol.
Nosso grupo pescou algumas piranhas bem grandes, que observamos rapidamente antes de devolver pra água. Se você não for a favor de pesca esportiva, pode optar por não fazer esse passeio, ou ir junto e não pescar.
Focagem de jacaré
Saímos às 20h pra o passeio conhecido como focagem de jacaré, que durou cerca de uma hora. Essa é uma atração muito comum na Amazônia, sendo oferecida por quase todas as agências por lá. No entanto, não é recomendada por entidades protetoras dos animais como a Proteção Animal Mundial.
Em linhas gerais, o rolê consiste em passear de barco na escuridão enquanto o guia usa uma lanterna pra procurar jacarés na água. Quando encontra espécimes pequenos, ele os retira da água e mostra aos turistas, falando curiosidades sobre a fisiologia dos animais.
Fiz o passeio porque queria andar de barco à noite e achei maravilhosa a escuridão da floresta e o céu mega estrelado. Além disso, quando o guia apontava a lanterna procurando jacarés podíamos ver o reflexo das árvores no rio, que não canso de achar maravilhoso.
No entanto, acredito que seria muito mais legal se os guias não incomodassem os bichos, mesmo que eles estejam no seu habitat natural (e não em cativeiro, como fazem outras empresas). Conversei sobre isso com outros turistas e o pessoal do hotel, pra gente ampliar a consciência sobre o assunto.
Algumas atividades que estão lá só pra nosso divertimento e tiram os bichos da sua rotina podem ser desnecessárias, né? Vi jacarés nos arredores do hotel durante o dia e à noite, como mostram as fotos abaixo, e achei muito mais legal.
Visita a uma casa de nativos
A ideia dessa atividade é dar aos visitantes uma ideia sobre o estilo de vida dos nativos da região. Visitamos a casa de um ribeirinho chamado Adriano, que vive lá com a esposa e a filha.
Visitamos uma hortinha com várias plantas alimentícias e medicinais e Adriano demonstrou rapidamente o processo de fazer farinha de mandioca e tapioca, além do caldo do tucupi. O guia também nos explicou a diferença entre a mandioca brava, que é venenosa e amarelada, e a macaxeira (ou aipim), que é branca e consumida no resto do país.
Vimos pés de cupuaçu, tucumã e castanha do Pará e provamos todos. Adriano também demonstrou como se sobe em um açaizeiro e nos deu caldo de cana com limão feito na hora. Uma delícia! Normalmente nessa visita é possível comprar artesanato, mas quem vende é a mulher dele, que não estava por lá.
A visita durou cerca de duas horas. Claro que não se compara à experiência de se hospedar com uma família de ribeirinhos, como o que vivi na minha ida anterior à Amazônia. No entanto, achei o passeio legal e informativo, além de ser uma forma de levar renda a uma família local.
Visita a uma Samaúma
Outra atividade que estava na nossa programação era uma visita a uma Sumaúma, considerada a maior árvore da Amazônia tanto em altura quanto em diâmetro do tronco. Saindo do hotel, leva-se quase uma hora de barco pra chegar até a árvore, que tem cerca de 100 anos e faz a gente se sentir bem pequenininho.
Eu não fiz esse passeio porque precisei ficar no hotel trabalhando, mas minha amiga foi. Ela achou que a parte da árvore em si não foi tão incrível, mas nessa região costuma ser fácil ver muitos botos pulando na água e não foi diferente naquele dia. Vi os vídeos que o pessoal fez no caminho e achei incrível.
Palestra
Com duração de cerca de uma hora, a palestra é um bate-papo informal com o guia do grupo. Ele pode contar sobre sua própria vida, sobre costumes e lendas dos ribeirinhos ou sobre a fauna e a flora da Amazônia.
Meu guia, Herman, mostrou várias fotos feitas por ele e contou curiosidades sobre as plantas e animais retratados. Além disso, explicou sobre os três tipos de florestas amazônicas. Aprendemos que existe a floresta de várzea (que fica alagada com águas barrentas, como do Rio Solimões e Rio Madeira), de igapó (floresta inundada com água escura, geralmente ácida, como no Rio Juma) e de terra firme (que compõe só 50% da floresta, segundo ele).
Caminhada noturna na floresta
Meu último passeio no Juma Amazon Lodge foi um dos que eu mais queria fazer: uma pequena trilha de 1 hora pela floresta durante a noite. A experiência é bem diferente da caminhada diurna, já que à noite a floresta fica CHEIA de sons de animais e a escuridão deixa tudo meio misterioso.
Nesse passeio vimos um jaguarundi, gato selvagem que estava pendurado num galho de árvore lá no alto, e outros bichos curiosos como um escorpião que parecia uma aranha. Mas minha parte preferida foi quando passamos uns cinco minutos em silêncio com todas as luzes apagadas, só escutando os muitos barulhos da floresta. Surreal!
Outras atividades do Juma Amazon Lodge
Meu pacote era de quatro noites, então meus passeios acabaram aí. Mas existem também outras atividades oferecidas por esse hotel de selva na Amazônia pra quem fica mais tempo.
Se você escolher ficar cinco noites ou mais, pode também escalar árvores (em parceria com a Amazon Tree Climbing) e passar uma noite na floresta, dormindo em redes. Essas duas atividades também podem ser contratadas de forma avulsa, pagando extra.
Pra mais informações, confira a parte de Pacotes do site do Juma Amazon Lodge.
Como são as refeições no Juma Amazon Lodge?
O café da manhã era servido das 7h às 8h, o almoço das 12h às 13h, o lanche às 17h e o jantar das 19h às 20h. Vi algumas queixas no Booking sobre o fato dos horários serem tão restritos, mas não achei isso um problema.
Afinal, tínhamos quase sempre algum passeio às 8h30 ou 9h e outro às 15h, então os horários encaixavam bem. Além disso, comíamos ao mesmo tempo que nosso grupo, o que contribuiu pra o entrosamento.
Achei as refeições todas ótimas, tanto que comi até demais – acho que até ganhei uns quilinhos! A maioria dos itens é mais “internacional”, suponho que pra acomodar melhor o paladar de quem vem de fora. Mas tinham sempre alguns pratos locais bem gostosos.
No café da manhã, você podia pedir uma tapioca feita na hora e essa foi provavelmente a melhor que já comi na vida (as tapioqueiras de Olinda que me perdoem!).
Além disso, o bufê desse hotel de selva na Amazônia incluía bolos e pães fofinhos, frutas docinhas, frios, macaxeira, batata doce, bolinho de chuva, pão doce, ovos e alguma opção quentinha tipo mingau de tapioca ou munguzá. Também tinha sucrilhos, sucos, achocolatado, café e chás.
Pra o almoço, geralmente havia alguma opção de massa, arroz, carne ou frango e algum peixe típico da região, como tambaqui, além de saladas. As sobremesas costumavam ser bem gostosas, com destaque especial pra o pudim de coco e o creme de maracujá (saudades!).
O lanche da tarde era servido na recepção e incluía bolos e biscoitos, além de torradas e patê. E, claro, café e chás. No jantar, o menu era parecido com o do almoço.
O que levar na mala pra um hotel de selva na Amazônia?
Os itens a seguir são os que considero importantes pra quem for ficar no Juma Amazon Lodge. Recomendo levar uma bagagem leve. Oficialmente, o máximo permitido são 10kg por passageiro.
Vi muita gente com malas que aparentavam pesar mais que isso, e os funcionários as carregaram. Só que o ideal é sempre que possível conseguir dar conta das nossas próprias tralhas, né? Lembre-se que é uma viagem, não um desfile de moda. ;)
Anota aí o que levar além de roupas leves e confortáveis:
Camisa de manga comprida (pra as trilhas na mata e passeios noturnos)
Calça comprida pra as trilhas na mata (de preferência impermeável, tipo tac tel)
Sapatos fechados (não precisam ser tênis ou botas de trilha, mas é melhor se forem)
Bolsa impermeável (se quiser levar eletrônicos pra os passeios de barco, por precaução)
Roupas de banho (pelo menos duas, porque demoram pra secar)
Meias de cano alto (pra colocar por cima da calça nas trilhas)
Capa de chuva (porque o clima é instável)
Chapéu (se for muito sensível ao sol)
Protetor solar
Óculos escuros
Repelente
Quanto custa se hospedar no Juma Amazon Lodge?
Pra saber os valores atualizados da estadia no Juma Amazon Lodge nas datas da sua viagem, confira o site de reservas Booking ou o site da empresa.
Atualmente, os pacotes de 4 noites como o meu custam a partir de R$ 3.528. Já o de uma noite sai a partir de R$ 1.545. Esses valores por pessoa em quarto triplo com vista pra floresta, que é a opção mais barata.
O valor inclui pensão completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar), os passeios que mencionei acima (conforme a quantidade de dias que você vai ficar), guias que falam português e inglês e traslados (do aeroporto pra o hotel e do hotel pra o Juma Amazon Lodge, ida e volta).
Não estão incluídas bebidas alcoólicas e refrigerantes, despesas extras como lavanderia e lojinha e serviços extras como hidroavião e passeios que não façam parte do seu pacote. O pagamento do pacote é antecipado e não tem sinal de cartão por lá, então leve dinheiro em espécie se pensar em consumir algo a mais.
E você, tem alguma dúvida sobre a hospedagem no hotel de selva na Amazônia Juma Amazon Lodge? Conta aí nos comentários!
A blogueira viajou em janeiro de 2020 a convite do Juma Amazon Lodge. O texto foi escrito com as informações que considerei úteis para você, leitor, e as opiniões aqui expressas não sofreram interferência do estabelecimento.
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2 Comentários
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Excelente post! Quero muito conhecer essa nossa joia e o Juma!
Que bom que você curtiu, Rafaela! :) O Juma é uma lindeza e a Amazônia é mágica!