O que fazer em Minca, na Colômbia: roteiro completo
Um dos pontos altos da minha viagem de um mês pela Colômbia, Minca é uma vila a 40 minutos de Santa Marta, uma das principais cidades da costa colombiana. Tem quem faça só um bate-volta pra lá, mas eu passei cinco noites e poderia ter ficado até mais. Quer saber o que fazer em Minca? Vem que eu te conto!
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Como chegar em Minca
Antes de mais nada, vamos ver como chegar em Minca? Pra começar, vá até Santa Marta, cidade que pode ser acessada desde várias partes da Colômbia por avião ou ônibus e é usada como ponto de partida pra diversas atrações na região, como o Parque Tayrona.
Chegando lá, é só ir até o Mercado de Santa Marta, que fica a poucos minutos do centro histórico da cidade, e procurar as vans da cooperativa CootransMinca. Pra achar o ponto de saída, você pode perguntar pra as pessoas nos arredores do mercado ou usar como referência a loja El Emporio, que fica do outro lado da rua.
Viu as vans? Entre no pequeno escritório que fica em frente, diga que quer ir pra Minca e pague os 8 mil pesos colombianos (cerca de R$ 10) pelo trajeto. As vans costumam esperar pra sair quando alcançarem o número máximo de passageiros, mas geralmente isso acontece bem rápido. Só esperei uns 5 minutos e li que com várias pessoas foi igual.
Alguns dos veículos têm bagageiro, mas em outros as malas e mochilas vão presas no teto da van. As vans costumam ser meio velhas e desconfortáveis, mas achei tranquilo porque o caminho é curto: são uns 40 minutos até Minca.
Uma parte do trajeto é bem cheia de curvas, enquanto se sobe a serra. Mas ficar de olhos fechados nesse trecho foi suficiente pra que mesmo tendo a maior facilidade de enjoar eu conseguisse chegar ao destino sem náuseas.
Você vai descer da van junto ao escritório da CootransMinca em Minca, que fica no miolinho do pequeno centro dessa pequena cidade. De lá, você pode pegar um mototáxi pra seu alojamento – o preço é tabelado e fica escrito num pôster na parede. Ou pode, caso vá ficar ali por perto, ir andando mesmo.
Pra se deslocar em Minca, você também vai contar basicamente com essas duas opções: mototáxis e suas pernas. Até existem alternativas, tipo alugar uma moto, que só recomendo se você sabe conduzir uma muito bem, já que a maioria dos caminhos tem muitas curvas e pedras.
Onde se hospedar
A hospedagem é uma atração à parte em Minca, já que a maioria dos hostels e pousadas é MUITO aconchegante. Meu escolhido foi o Costeño River Minca, hostel inaugurado há poucos meses. Amei a localização, a estrutura e a equipe e fiquei morrendo de pena de ir embora. Recomendo demais.
Já o Casa Elemento provavelmente é o hostel mais famoso de Minca. Existe todo um hype em torno dele, que achei justificado: o lugar é bem incrível. Eu fiquei satisfeita indo passar algumas horas lá no esquema de day use, mas também pareceu um cantinho delícia pra se hospedar, apesar de ficar bem afastado de tudo.
Outro hostel bem conhecido em Minca é o Casa Loma. Fui lá ver o pôr do sol, porque esse albergue fica relativamente próximo ao centro e tem uma vista bonita. Achei o ambiente legal e a música boa, mas não curti muito a quantidade de degraus que precisamos subir pra chegar. :P
Também me recomendaram a Casa Relax, que fica pertinho do Costeño River; o Rio Elemento, que fica próximo ao centro e ao rio e tem uma piscina bem legal; e o Coco Bomgo, que não parece ter uma área comum muito especial, mas fica bem no centrinho.
Pra saber mais sobre essas e outras opções de albergues e pousadas por lá, confira o post completo que escrevi sobre onde se hospedar em Minca. Ou, se preferir, vá direto no Booking conferir todas as hospedagens na região.
Roteiro pra 3 ou 4 dias em Minca
Planejei passar quatro noites em Minca e acabei ficando cinco, o que resultou em quatro dias inteiros e mais dois pedacinhos. Com base na minha experiência, pensei num roteiro pra 3 dias com os lugares que mais curti em Minca.
Se tiver uma manhã ou um dia inteiro sobrando, você pode fazer os rolês do dia 4 listados a seguir ou conferir atrações que eu nem tive tempo de conhecer, como as que menciono no final do post. Aqui embaixo você encontra um resuminho do roteiro que sugiro, mas mais embaixo tem mais detalhes sobre o que fazer em Minca.
Dia 1: Tour de café e cacau na Finca San Rafael (com direito a vistas lindas e banho de piscina olhando pra Serra Nevada) + almoço no Lazy Cat (ambiente delícia no meio do mato e comida bem boa) e pôr do sol na Casa Loma (hostel com localização privilegiada e uma vibe legal)
Dia 2: Los Pinos (mirante que era usado pelos guerrilheiros) + Casa Elemento (hostel que tem supostamente a maior rede do mundo e pode ser visitado no esquema de day use) + Cascadas Marinka (cachoeira com poço muito gostoso, restaurante simpático e redes gigantes)
Dia 3: Observação de aves com Jungle Joe (a Colômbia é o país com maior variedade de aves do mundo e muitas delas podem ser vistas em Minca) + Pozo Azul (pequenas quedas d’água e poços envoltos por árvores lindas) + La Juguería (casa de suco com vista massa, livros, jogos e decoração legal)
Dia 4: Yoga com vista pra muito verde na Casa Yoga + Rio Minca (durante a semana ele fica vazio e tem partes mais profundas bem gostosinhas)
O que fazer em Minca
E agora é hora de abordar em mais detalhe o assunto desse post: o que fazer em Minca. Em grande parte, minha paixonite por esse pedacinho da Colômbia foi culpa do hostel onde fiquei e me senti totalmente em casa. Mas também adorei a atmosfera relax de Minca, a obsessão deles por redes gigantes, o tipo de turistas que encontrei por lá e as belezas naturais dessa região da Serra Nevada. Dá uma olhada nos passeios que eu fiz por lá e recomendo:
Tour de café de cacau na Finca San Rafael
Eu tinha ouvido falar bastante de outras fazendas de café e cacau, mas o pessoal do Costeño River me recomendou a Finca San Rafael, que me parece ser menos conhecida. Não posso compará-la com outras porque não conheci, mas fiquei muito feliz por ter ido nessa.
Antes de ir, juntei um pessoal interessado no hostel e liguei pra combinar o horário e informar o número de participantes, porque as visitas são guiadas e saem em horas específicas. O tour custa 15 mil COP (uns R$ 18 hoje).
A partir do centrinho de Minca, são uns 40 minutos de trilha até a Finca. O caminho é pouco íngreme, fácil e bonito, passando inclusive por um lugar de onde se tem uma ótima vista de Santa Marta. O tour em si, por outro lado, passa por uma trilha bem íngreme. Achei importante usar tênis e eles emprestavam cajados.
No caminho, fomos vendo plantas de cacau e café, enquanto o guia nos explicava sobre elas. O espaço tem 45 hectares com mais de 30 mil pés de café e 1 mil de cacau, além de algumas outras árvores, tipo abacateiro e limoeiro.
O lugar foi construído nos anos 1960 e comprado pelos donos atuais, que são suíços, há uns 7 anos. Eles fazem tudo orgânico e em pequena escala, colhem tudo à mão e só vendem o café e o cacau lá em Minca mesmo. O que é bem diferente das plantações maiores, em que os melhores cafés são usados pra exportação – geralmente pra Europa e Estados Unidos.
Chegando lá em cima, a recompensa é um mirante com lugares pra sentar. Aproveitamos pra descansar um pouco por lá e conhecer mais sobre a história do lugar.
A descida foi bem mais rápida, como era de se esperar. Chegando lá embaixo, vimos os grãos de café e cacau antes e depois de serem torrados e aprendemos mais sobre esse processo.
Depois do tour, veio a parte que mais faz com que eu recomende a Finca San Rafael: o descanso. É que os participantes podem passar quanto tempo quiserem na piscina do espaço, que tem uma vista deslumbrante.
Passamos um bom tempo curtindo a vibe supertranquila do lugar, depois de tomar uma ótima cerveja artesanal da Cervecería Nevada, produzida lá na Serra Nevada. Também dá pra almoçar por lá, mas preferimos andar de volta ao centrinho. Também dá pra ir e voltar de mototáxi.
Pôr do sol na Casa Loma
De volta ao centro de Minca, fomos comer um almoço tardio no Lazy Cat e depois ver o pôr do sol na Casa Loma, um dos hostels mais famosos de lá. A área comum do lugar é liberada pra quem quer comer, tomar uns drinks ou curtir a vista.
O que não falta em Minca são vistas bonitas e essa não é das mais fantásticas, mas a proximidade do centro faz da Casa Loma um ótimo lugar pra curtir o fim de tarde.
Achei o ambiente legal e a música boa. Na área onde o pessoal costuma ir ver o pôr do sol tem alguns banquinhos, balanços e um barzinho que vende cervejas e refrigerantes. Dizem que a comida lá é gostosa, então também pode ser um lugar legal pra jantar.
Mirante Los Pinos
Comecei o segundo dia indo atrás de belas vistas novamente: junto com um casal do hostel, peguei mototáxi (por 25 mil COP, algo perto de R$ 30) até o Mirante de Los Pinos. Dá pra ir andando até lá se você tiver muita disposição, mas saiba que serão mais de 3 horas de subida. De moto, levamos uns 30 minutos pra chegar.
De lá de cima, dá pra ver Minca, Santa Marta e mais um bocado da região. Por isso, o ponto era importante pra os guerrilheiros na época em que a Serra Nevada era tomada por eles. A casa que ainda tá lá era usada por eles, inclusive.
Caso você não tenha muito tempo ou disposição e queira economizar, não acho que vale tanto a pena ir até Los Pinos. Isso porque a vista desde a Casa Elemento, lugar pra onde seguimos depois de lá, é parecida.
Day use na Casa Elemento
Saindo de Los Pinos, foram uns 30 minutos de trilha (descendo, amém!) até a Casa Elemento. O caminho é tranquilo e bem sinalizado. Como mencionei lá em cima, esse é um hostel bem incrível, mas longe do centrinho.
Preferi me hospedar num lugar menos isolado e pagar 10 mil COP (uns R$ 12) pelo day use, que dá direito a um café, refrigerante ou cerveja. Dormir lá deve ser interessante pra quem tá numa vibe mais de relaxar e curtir a estrutura do lugar, especialmente se você escolher uma das opções mais diferentes de hospedagem. Vi uma casa na árvore e um quarto que é como uma mini cabana de frente pra uma vista incrível.
Lá no alto da montanha, a vista pra Serra Nevada é linda, e é uma das principais atrações do hostel – até os banheiros são abertos e com vista! Mas o principal motivo que faz com que a Casa Elemento apareça em todas as listas de “o que fazer em Minca” são as redes gigantes que parecem ser uma obsessão nessa cidadezinha (queria importar essa moda pra o Brasil).
Eles supostamente têm a maior rede do mundo. E além de ficarem ótimas nas fotos, elas são uma delícia pra descansar e admirar a paisagem. A área comum também inclui piscina, bar, mesa de sinuca e outros itens de lazer. Aproveite pra explorar o lugar, mas se prepare pra muitas subidas e descidas.
Se quiser pegar um mototáxi direto pra Casa Elemento, você vai pagar uns 20 mil pesos. Muita gente fica lá até o pôr do sol e depois desce de mototáxi, mas a gente passou só algumas horas e seguiu caminho.
Cascadas Marinka
Nosso próximo destino foram as Cascadas Marinka. Felizmente, o caminho de cerca de 1h15 foi todo descendo. Chegando na entrada do complexo de quedas d’água, no entanto, nos deparamos com uma boa subida.
O esforço é super recompensado, porque o lugar é bem lindo. Assim que chegar, você vai pagar 5 mil COP de entrada e vai ver um restaurante com três redes grandes, banheiro e vestiário. Comi um burrito com batatas rústicas por 20 mil COP e tomei um suco grande por 7 mil COP (o total foi uns R$ 32).
Descendo as escadas você encontra uma queda d’água grande com um poço fundo. Adorei tomar banho lá, porque o poço era gostoso e dava tanto pra nadar quanto pra ficar em pé. O fundo é de areia, tem “escadinhas” de pedra pra subir, tem queda d’água pra lavar as mazelas… mas a água é BEM fria.
E pra cima, subindo pelas escadas, tem outra queda d’água sem poço, mas gostosa pra tomar banho como se fosse um chuveiro.
Eu tinha ouvido falar que as Cascadas Marinka, que também são uma opção bem popular de o que fazer em Minca, costumam ficar cheias. Pelo que vi, muita gente vai só pra o restaurante e pra rede; nas horas que passei lá, quase ninguém foi pra as cachoeiras.
Na volta, dá pra pegar mototáxi na saída da cachoeira (por 10 mil COP) ou ir andando pra o centro, onde cheguei em uns 40 minutos. Pra subir andando, acho que deve dar um pouco mais de uma hora.
Observação de aves
Nunca tinha me passado pela cabeça fazer um tour de observação de aves, mas a Colômbia é o país com mais espécies de pássaros no mundo e Minca é um dos melhores lugares pra observá-las. Juntei, então, toda a minha motivação pra chegar no ponto de encontro do tour às 6h da manhã.
Diferentes empresas oferecem esse passeio por lá. Fiz o tour de Jungle Joe, que é de Barranquilla e recomeçou a vida em Minca há 15 anos porque queria viver mais perto da natureza. Ele é bem recomendado em vários sites gringos, até porque o tour dele é em inglês. O passeio custa 30 mil COP (uns R$ 35) e dura três horas.
Vimos um tucano, uma coruja, um falcão, vários beija-flores diferentes e algumas araras, além de outros passarinhos pequenos. Joe vai mostrando cada espécie num guia ilustrado e contando sobre alguns hábitos das aves.
Além da alegria de ver tantos bichos bonitos soltos na natureza, adorei passar por uns lugares lindos que ficavam perto do meu hostel e eu não fazia ideia.
Vale ressaltar, no entanto, que em tours desse tipo não tem como saber quantos bichos você vai ver. É questão de sorte, mas Joe tenta facilitar. Ele leva tipo uma caixa de som desde onde emite sons específicos pra atrair alguns tipos de pássaros, e também conhece lugares onde as aves costumam ficar. Achei uma experiência bem legal.
Poço Azul
Depois da observação de aves, você pode aproveitar pra ir relaxar (e tirar um cochilo, quem sabe) no Poço Azul. Esse conjunto de pequenas quedas d’água fica perto do centro: são cerca de 1 hora de caminhada subindo, mas com pouca inclinação.
O caminho é fácil porque é pela estrada e não tem muito como errar, mas é meio chato porque ficam vindo carros e motos e sobe areia. Você vai passar por alguns bares e cafés na estrada e quando chegar na placa “sendero al pozo azul” é só seguir pela trilha por mais uns 20 minutos.
Dizem que o primeiro poço, logo na entrada do complexo, costuma ficar muito cheio de gente. Nem estava tão ruim quando fui; talvez porque era perto da hora do almoço. Achei o lugar bem bonito porque é todo rodeado de árvores altas, que meio que se fecham ao redor (o ruim é que fazem sombra e fica difícil se esquentar depois de entrar na água fria, haha).
Além do primeiro poço, uma curta trilha dá acesso a outros poços que geralmente ficam mais vazios. Pra chegar nessa outra parte é só cruzar pela água e ir andando pelas pedras, num caminho relativamente fácil.
Lá nesse outro lado, achei uma pedra com formato perfeito pra deitar e fiquei curtindo a vibe. Ali também tem uma pequena queda d’água onde a galera sobe e pula. Tinha muita gente pulando, mas achei um pouco perigoso.
Uma pausa na La Juguería
Voltei do Poço Azul pra o centro andando e resolvi parar rapidinho na La Juguería, que fica à beira da estrada. Acabou que a parada não foi nada rápida, porque me encantei por essa casa de sucos. O ambiente é superlegal, com livros, revistas, jogos, venda de produtos naturais, cafés, drinques, sobremesas… E, como é de costume em Minca, uma vista bem bonita.
Tomei um smoothie de amora e banana (7 mil COP) gostosinho, mas minha parte preferida foi poder ficar sentada lá sem sapatos, lendo e conversando com outros clientes e as funcionárias, como se estivesse em casa.
Yoga na Casa Yoga
Tem mais uma manhã em Minca antes de ir embora? Uma sugestão é acordar cedinho e ir fazer yoga. A Casa Yoga tem aulas avulsas por 20 mil COP às 7h, num ambiente gostoso todo rodeado de plantas. O lugar fica próximo ao centro, na mesma rua que dá acesso à Casa Loma (só que mais adiante).
Não amei o professor, mas achei a experiência legal pela conexão com a natureza. O espaço é “no meio do mato”, apesar de não ser o ambiente mais silencioso porque tem cachorros latindo, galo cantando etc. Depois da aula de yoga, tem uma aula de respiração, caso você prefira ou perca a hora. ;)
A aula é em inglês, mas tinha uma mulher que só falava espanhol e o professor traduzia algumas partes pra ela. O espaço é meio pequeno, então é bom não chegar em cima da hora pra garantir lugar. Ah, e leve dinheiro trocado, porque eles não costumam ter troco.
Rio Minca
Por fim, tem um “passeio” que nem sei se considero passeio mesmo, já que essa “atração” fica coladinha ao hostel onde fiquei: o Rio Minca. Nos finais de semana ele fica cheio de famílias locais, mas durante a semana quase sempre estava vazio.
Se tiver tempo sobrando ou também estiver hospedado pelas suas margens, vale a pena caminhar à beira do rio pra procurar umas partes mais fundas e dar uns mergulhos. O pessoal do hostel Costeño River colocou uma rede à beira do rio, bem gostosinha pra ver o tempo passar. E tem alguns restaurantes por lá, como El Rincón del Toño e Doña Ana, com mesinhas e guarda-sol.
Comidinhas
Apesar de o centrinho de Minca ser bem pequenino, não faltam opções de lugares pra comer bem por lá. Na maior parte do tempo, cozinhei ou lanchei no hostel, onde também dava pra pedir comida por delivery. Mas gostei muito de almoçar no Lazy Cat, restaurante com culinária mais “gringa”, mas bem gostosa e saudável e num ambiente gostoso e cheio de verde. Também comi muitos pães de chocolate da padaria francesa La Miga, bem famosa por lá.
Pra quem quer economizar, recomendo o PF do restaurante Donde Orfi, que é bem simples, mas tem bom custo-benefício. Paguei 12 mil COP (uns R$ 15) pelo menu de almoço com sopa, prato bem servido e saboroso e uma bebida tipo kisuco.
Também falam muito bem do charmoso Café Minca, que é usado como ponto de referência na cidadezinha, e do barzinho Donde Raul, um dos poucos lugares onde rola um agito à noite.
Dicas sobre Minca
Só fui embora de Minca porque queria conhecer Palomino, vila de praia ali perto, e porque já não aguentava mais os mosquitos. Sim, tem MUITOS mosquitos por lá e mesmo depois de praticamente me banhar em repelente eu fiquei cheia de picadas.
Tem muitos tipos de repelentes pra vender por lá por preços razoáveis, mas se tiver algum que você costuma usar, vale levar. Um dos que comprei lá, esse roll-on a foto abaixo, me pareceu fraco e acabou muito rápido, apesar de ser bem prático de aplicar.
Fora isso, leve protetor solar, roupas confortáveis e leves, tênis de trilha, chinelo, toalha que seque rápido e roupa de banho. Não precisa se preocupar com a aparência. Usei a mesma blusa todos os dias, lavando à noite e pendurando no beliche. :P
Outras atrações de Minca
Se tivesse ficado mais, ainda teria o que fazer em Minca por alguns dias. Queria, por exemplo, ter ido conhecer o Mundo Nuevo Eco Lodge, que desenvolve projetos interessantes de sustentabilidade, serve boa comida vegetariana e oferece tours de permacultura, entre outras atividades.
Também não consegui conhecer o Centro de Memoria de la Sierra Nevada, um mini museu com entrada gratuita pertinho do centro. O espaço fala sobre a história da comunidade local, que até recentemente era ocupada por guerrilheiros, e sobre as tribos indígenas nativas da área.
As reviews no TripAdvisor são super positivas e falam que o pessoal do Centro responde a todas as dúvidas com muito boa vontade. Eu fiz a besteira de ficar deixando essa visita pra depois e acabei descobrindo que o lugar não funciona aos domingos e segundas, que foram meus últimos dias por lá. Não cometa o mesmo erro!
Outras opções legais de o que fazer em Minca são as visitas ao tour de cacau da Finca la Candelaria e o tour de café da Hacienda La Victoria.
E, pra quem tem mais tempo e disposição, tem a trilha até o Cerro Kennedy. Chegar lá em cima é desafiador, já que são umas 8 horas de subida, mas também deve ser uma baita recompensa chegar lá em cima da montanha, a 2.800 metros acima do nível do mar.
Você tem outras dicas de o que fazer em Minca? Conta aí nos comentários!
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