Onde se hospedar em Helsinque: melhores bairros, hotéis e albergues
Vou direto ao ponto: a Finlândia é um país caro. Não surpreende, então, que na hora de decidir onde se hospedar em Helsinque não seja fácil achar alguma “pechincha”. O lado bom é que, apesar de ser a capital do país, a cidade não é muito grande e as atrações turísticas ficam concentradas numa área relativamente pequena – o que torna a escolha mais simples e permite ficar “longe” do centro sem perrengues.
Além disso, ao contrário de outros destinos com fluxo mais pesado de turistas, mesmo as regiões mais populares da cidade costumam ser agradáveis. Ou seja: você não precisa abrir mão de uma localização central se quiser garantir o mínimo de sossego.
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Passei um mês em Helsinque durante o Foreign Correspondents’ Programme, espécie de intercâmbio pra jornalistas promovido pelo Ministério de Relações Exteriores finlandês, e adorei. Circulei bastante por áreas turísticas e residenciais da cidade, usando a ótima rede de transporte público.
Neste post, vou fazer um apanhado das melhores regiões onde ficar em Helsinque, incluindo dicas de albergues e hotéis com boas avaliações que encontrei em cada bairro. No mapa abaixo, circulei as regiões que vou abordar a seguir.
Ah, e uma dica: se quiser mais conforto, você pode reservar um transfer do aeroporto até sua hospedagem em Helsinque.
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Onde se hospedar em Helsinque
Centro
Como já dei a entender lá em cima, a região ideal pra se hospedar em Helsinque é a área central da cidade. Em outras palavras, o pedaço que compreende principalmente os bairros Kluuvi, Kruununhaka e Katajanokka.
Ali você encontra quase todos os pontos turísticos de Helsinque, como a arborizada Praça Esplanadi; a Praça do Mercado (Market Square ou Kauppatori); o porto de onde saem os passeios de balsa pra ilhas como Suomenlinna; a icônica Praça do Senado; e a rua de lojas Aleksanterinkatu.
Ficando em Kluuvi e arredores, você pode ir andando pra quase todos os pontos de interesse na cidade e também tem boas conexões de transporte público pra outras partes de Helsinque. Se você quer curtir a vida noturna da capital, essa localização também é ótima, porque tem muitas baladas por ali.
Já Kataianokka, outro bairro que mencionei lá em cima, é uma ilhota adjacente a essa região mais central. Ela é mais residencial e tranquila, mas fica a poucos minutos da Praça do Mercado.
O Eurohostel é a opção mais em conta (com boa reputação) nessa região, mas fica em Katajanokka. Um hotel com valor intermediário é o Carlton, e boas alternativas mais confortáveis são o Radisson Blu Plaza, o Holiday Inn Helsinki City Centre e o GLO Hotel Kluuvi.
Veja outras opções de hospedagem no Centro de Helsinque.
Confira também as excursões e passeios guiados em Helsinque que você pode reservar online.
Kamppi
Pra quem quer economizar ou procura uma oferta maior de hospedagem em Helsinque, recomendo dar uma olhada no bairro Kamppi. Ali você encontra a Estação Central de Trem (Central Station ou Helsingin päärautatieasema), que pode servir de base pra ir a outras cidades da Finlândia ou pra ir até o aeroporto.
Também tem pontos turísticos nessa região, como o Museu Nacional da Finlândia e o Museu de Arte Moderna, e dá pra ir andando facilmente às atrações que ficam em Kluuvi e arredores. A área próxima ao shopping center Forum é um grande centro comercial, com muitas lojas de grandes redes.
E se você procura marcas locais, esse também é um bom hub: um pouco mais ao sul, nos arredores da rua Fredrikinkatu, fica o chamado Design District. Além das lojas legais, é uma região bem agradável pra caminhar, com ruas bem bonitas e tranquilas. Essa parte da cidade me lembrou Budapeste, destino que amo.
Nessa região, o Hostel Diana Park é muito bem localizado e uma opção legal pra viajantes solo. Uma amiga que foi me visitar durante minha estadia em Helsinque se hospedou lá e achou bem razoável. Eu fui conhecer a área comum e me pareceu antigo, mas aconchegante.
Outra opção de albergue é o The Yard Concept Hostel, que tem uma proposta bem mais estilosa e moderninha, mas a diária pra uma pessoa em quarto coletivo custa hoje uns 10 euros a mais que no Diana.
Esses dois hostels têm opção de quartos privativos, mas o Hotel Finn também tem ótimo custo-benefício pra quem viaja em casal ou em grupo, assim como o Forenom Aparthotel Helsinki Kamppi.
Se você busca hotéis, vale considerar o Radisson Blu Aleksanteri, o GLO Hotel Art, o Hotel Indico Helsinki Boulevard e o Radisson Blue Royal, todos numa faixa de 100 a 130 euros por diária pra casal (valor para estadia em março de 2019).
Já perto da casa dos 200 euros, você encontra opções pra se hospedar em Helsinque com toda pompa, como o Hotel St. George Helsinki, que é super bem avaliado pelos hóspedes (tem nota 9,1 no Booking).
Veja outras opções de hospedagem em Kamppi.
Kallio
Kallio é o bairro “hipster” de Helsinque, a leste do centro da cidade. Pra chegar lá, é preciso cruzar uma ponte, que antigamente era considerada a divisão entre ricos e pobres. Há algumas décadas, Kallio era o bairro da classe trabalhadora. Mas por ter preços mais baixos, acabou atraindo estudantes, artistas e imigrantes, em um processo de gentrificação parecido com o de muitas outras cidades.
Hoje, essa é uma região bem residencial, mas tem também lojinhas, cafés e bares mais descolados (e mais baratos). Se você escolher essa área pra se hospedar em Helsinque, não vai ficar tão pertinho das atrações turísticas, mas pode chegar nelas facilmente de tramway.
Alguns bons hotéis por lá são o Scandic Hakaniemi, o Scandic Paasi e o Hilton Helsinki Strand.
Veja outras opções de hospedagem em Kallio.
Töölö
Esse foi o bairro onde me hospedei durante meu período em Helsinque. É uma zona bem residencial e de classe mais alta, sendo ainda mais tranquila e silenciosa que a média da cidade. Não é o ideal se você quer ir andando a toda parte (a não ser que tope andar por uns 30 ou 40 minutos), nem recomendo pra quem procura uma vida noturna agitada. Pode ser, no entanto, uma boa opção pra famílias.
Lá em Töölö você encontra algumas praças e parques (assim como em outras partes da cidade, que é bem verde), uma pequena praia, a famosa escultura Sibelius Monument (que homenageia um conhecido compositor finlandês) e o Café Regatta, meu lugar preferido na cidade (que costuma ser cenário pra fotos de Instagram).
Não encontrei muitos hotéis por lá, mas uma opção aparentemente legal é o Scandic Park Helsinki. O lugar onde me hospedei, Töölö Towers, tem preço salgado, mas fica pertinho de uma estação de tramway que leva facilmente ao centro e oferece uma estrutura boa: são apartamentos com cozinha equipada, sofá, TV e serviço de limpeza.
Ah, e eu adorava o café da manhã. :) Acabei não tirando foto do apê, mas essa aí embaixo era a vista do corredor do meu andar.
Outras opções de albergues em Helsinque
Se você procura um hostel pra se hospedar em Helsinque e não se importa em ficar mais distante das atrações turísticas, também vale a pena dar uma olhada no Hostel Suomenlinna, que fica na ilha de mesmo nome.
O ambiente da ilha é uma delicinha e dá pra ir de lá à parte continental em uns 20 minutos usando uma balsa que aceita o ticket de transporte público. No entanto, esse rolê sai mais caro do que andar de tramway e acredito que não deve ter muito o que fazer por lá à noite.
Outras opções de albergues mais distantes são o SweetDream Guesthouse, que fica mais ou menos perto de Kallio; e o CheapSleep Hostel Helsinki, que parece muito bonitinho e tem vários tipos de quarto, mas fica ainda mais afastado da região central de Helsinque.
Hotel no aeroporto de Helsinque
Caso você tenha uma conexão longa no aeroporto ou se seu voo sair muito cedo ou chegar muito tarde, uma boa opção pra se hospedar em Helsinque é o GLO Airport Hotel.
Ele é o único hotel dentro do prédio do aeroporto de Helsinque-Vantaa. Localizado no Terminal 2, ele fica a dois minutinhos de caminhada da entrada pra os portões de embarque desse terminal. Passei uma noite lá e adorei; contei sobre a experiência aqui.
Você tem outras dicas ou dúvidas sobre onde se hospedar em Helsinque? Fala aí nos comentários!
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