Sergipe

O que fazer em Aracaju: melhores passeios e roteiro dia a dia

Sergipe | 30/01/23 | Atualizado em 07/06/23 | 1 comentário

Aracaju me surpreendeu. Muita gente procura a capital sergipana de olho nas praias; afinal, são cerca de 35 km de litoral e custos inferiores a outros destinos praianos no Nordeste. Mas tem muito o que fazer em Aracaju e arredores além de sol e mar.

Chamada de “capital da qualidade de vida”, a simpática cidade tem certo clima de interior e é uma boa opção pra quem quer curtir férias tranquilas. Também é um bom destino pra fugir de multidões na alta temporada e aproveitar uma estrutura urbana enquanto curte as delícias da gastronomia, música e vibe nordestina.

Além disso, a maioria das atrações turísticas de Aracaju fica numa área relativamente pequena, o que faz dela uma cidade muito fácil de conhecer de forma independente. E fica mais fácil ainda com as dicas que vou compartilhar aqui neste artigo, com base nos dias que passei viajando sozinha por lá.

No final do texto você encontra também dicas de onde comer, onde ficar e uma sugestão de roteiro dia a dia.

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O que fazer em Aracaju: melhores atrações

Museu da Gente Sergipana

Pra mostrar que tem muita coisa legal pra se fazer em Aracaju com chuva ou sol, começo falando de uma das minhas atrações preferidas por lá. O Museu da Gente Sergipana é um museu multimídia, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo e o Cais do Sertão no Recife. Eu sou fã de todos!

Como o nome diz, ele é dedicado à cultura sergipana, mas fala também de muitas manifestações comuns em outras partes do Nordeste. Criado em 2011, o museu tem entrada gratuita, mas é necessário fazer reserva online.

Atualmente as visitas acontecem em grupos, com um monitor, e o rapaz que guiou meu passeio era muito bom. Gostaria de ter visto algumas seções no meu próprio ritmo, mas adorei as informações passadas pela monitoria e os recursos interativos.

Uma das minhas partes preferidas foi um túnel com projeção nas paredes. Você se senta em bancos que imitam barcos e tem a sensação de estar navegando enquanto ao seu redor vão passando cenas dos diferentes biomas sergipanos: alto sertão, caatinga, mata do agreste, mata atlântica, manguezal e praias. Muito legal!

museu da gente sergipana em aracaju

O museu também tem áreas dedicadas a gastronomia, artesanato, mercados, praças, história, personalidades, cordel, repente… E traz muitas referências às origens das tradições: indígenas, africanas, portuguesas, judaicas e mais.

Na parte do vocabulário, adorei ver o que se fala igual no meu Recife e o que é diferente. Também amei uma amarelinha em que, quando alguém pula, aparecem festas e folguedos do Estado. É um museu bem informativo e divertido. Com o perdão do clichê, recomendo “pra toda a família”.

museu da gente sergipana

o que fazer em aracaju - museu

museu da gente sergipana

museu da gente sergipana

o que fazer em aracaju - museu da gente sergipana

Largo da Gente Sergipana

Na frente do museu, do outro lado da Avenida Ivo do Prado, fica o Largo da Gente Sergipana, um monumento com 8 estátuas bem grandes representando manifestações folclóricas.

Construído em 2018, ele tem plaquinhas com informações (por escrito, em braile e em QR codes) sobre as manifestações representadas: Caboclinhos e Lambe-Sujos, Chegança, Cacumbi, Taieira, Bacamarteiros, Reisado e São Gonçalo e Parafuso. Achei massa porque não conhecia todas elas, nem suas origens.

o que fazer em aracaju

um dos principais pontos turísticos de aracaju

Catedral Metropolitana e Museu do Artesanato

Ali pertinho, outro ponto turístico interessante é a Catedral Metropolitana, de 1862. Ela fica na Praça Olimpo Campos, onde também se encontram o Palácio Museu Olímpio Campos (antiga sede do governo) e o Museu do Artesanato de Sergipe, com vários boxes de artesãos do Estado. Como você vai ver neste artigo, não faltam opções de onde comprar souvenires de Aracaju.

Mercados Antônio Franco, Thales Ferraz e Albano Franco

Outra boa dica de o que fazer em Aracaju além das praias é passear pelos mercados públicos da cidade. Se você gosta de passeios mais “vida real”, vai adorar esse pequeno circuito de mercados, que ficam um junto do outro.

Começando pelo Mercado Antônio Franco, que fica a pouco mais de 1 km do Museu da Gente Sergipana; fui caminhando até lá. Ele tem aquela vibe ótima de mercado público (eu adoro!). E além de produtos do dia a dia, tem artesanato e boxes de comida.

mercado em aracaju

No térreo você encontra opções de restaurantes mais populares, que pareciam legai. Mas muitas pessoas me recomendaram o Caçarola, que fica no terraço e é mais “arrumado”. Achei o atendimento extremamente eficiente e simpático, o ambiente bem gostoso (com direito a brisa e vista) e a comida saborosa.

Pedi o “camarão de cueca”, que saiu por cerca de R$ 60 e é bem servido. Era pra uma pessoa, mas acredito que duas comem bem se pedirem entrada. De sobremesa, fui no delicioso “mocinha” (sorvete de tapioca com banana flambada e canela), por R$ 10. Eles têm também uma boa variedade de pratos veganos.

restaurante caçarola

almoço no restaurante caçarola

Logo depois do Mercado Antônio Franco fica o Mercado de Artesanato Thales Ferraz, que pode ser seu próximo destino. Confesso que esperava mais, mas tem coisas legais de barro, palha e renda.

mercado de artesanato

mercado em aracaju

Em seguida, continuando o roteiro mercadístico, vale dar uma passada no Mercado Municipal Albano Franco. Esse é um mercadão de frutas, verduras, grãos etc. super organizado. Muita comida linda! Deu vontade de fazer uma feira de mês, hehe. Não foi fácil, mas fui sensata e comprei só castanhas, chips de banana e o famoso amendoim torrado de Aracaju, que é vendido em várias partes da cidade. Se você não é do Nordeste, provavelmente vai curtir as frutas e alguns outros itens mais comuns pelas bandas de cá.

mercado

mercado em aracaju

Orlinha do Bairro Industrial

A cerca de 1km dos mercados fica a chamada Orlinha do Bairro Industrial, que me atraiu pelo simpático nome no diminutivo, haha. Acabei chegando lá ainda no meio da tarde e estava bem vazio, porque o lugar é mais procurado a partir do happy hour. Ali você encontra um píer e barzinhos e quiosques rústicos com comida, bebida e música, além de um parquinho infantil e um pequeno centro de artesanato.

Achei gostoso o visual às margens do Rio Sergipe, junto da ponte que liga Aracaju ao município vizinho de Barra dos Coqueiros. Como ainda era cedo e não curti as músicas que estavam tocando nos bares, não passei muito tempo lá, mas parece um lugar legal pra comer e beber ao anoitecer.

orlinha do bairro industrial

orlinha do bairro industrial

o que fazer em aracaju

Colina do Santo Antônio

A menos de 2 km da Orlinha fica a Colina de Santo Antônio, ponto mais alto de Aracaju. Esse foi também o primeiro aglomerado urbano da cidade, ou seja, onde ela começou a se desenvolver. No topo da colina ficam a igreja do santo casamenteiro que dá nome ao bairro e um mirante com vista pra cidade e pra o Rio Sergipe.

Orla e Praia de Atalaia

Vamos, então, começar a falar das praias de Aracaju? A mais famosa e movimentada é a Praia do Atalaia, que fica na região mais turística da cidade.

Primeiro, dê uma passada nos Arcos do Atalaia, que são um dos principais cartões-postais da cidade. Bonitões, né?

arcos do atalaia

Depois, atravesse a larguíssima faixa de areia até o mar. Não sei você, mas eu nunca tinha visto uma praia urbana em que fosse preciso andar tanto, hahah. E achei massa que tinha muita gente praticando esportes, tanto na areia quanto na orla.

praia do atalaia

praia de atalaia em aracaju

A Orla de Atalaia, aliás, é autoproclamada como “a mais bonita do Brasil”, pelo que vi nas placas por lá. Confesso que não achei assim tão bonita, porque tem mil estruturas, mas por outro lado é bem completa: tem parque infantil, bares, restaurantes, academias ao ar livre, lago com pedalinho, kart, escola de surf…

turismo em aracaju

Passarela do Caranguejo

Uma parte famosa da orla do Atalaia é a Passarela do Caranguejo, que sempre consta nas listas de o que fazer em Aracaju à noite. Esse trecho, onde fica uma grande escultura de caranguejo, é cheio de bares e restaurantes, muitos deles com comidas típicas e frutos do mar. Os turistas chegam a formar fila pra tirar foto com o bichão.

passarela do caranguejo

Passeio de bicicleta

Uma dica mais diferente de o que fazer em Aracaju é alugar uma bicicleta pra explorar a cidade, que tem uma boa rede de ciclovias. Eu não podia andar de bike por muito tempo por restrições médicas, então fiquei só pela orla, mas foi bem legal.

Aluguei a bicicleta na loja Bike Beach, que fica bem em frente à escultura do caranguejo. Fui pedalando pela ciclovia da orla, primeiro no sentido Centro, e depois na direção oposta até a Praia de Aruana.

passeio de bicicleta em aracaju

Projeto Tamar

Saindo da Passarela do Caranguejo e indo em direção ao Centro você vai passar pelo Projeto Tamar, um importante ponto turístico de Aracaju. O litoral do Estado tem a maior concentração de desovas da tartaruga-oliva no país, como aprendi no Museu da Gente Sergipana.

Atualmente Sergipe tem três bases de pesquisa e conservação do Projeto Tamar (em Ponta dos Mangues, Pirambu e Abaís) e esse Centro de Visitantes em Aracaju. Eles monitoram 150km de praias e protegem cerca de 8 mil desovas e 600 mil filhotes a cada temporada reprodutiva das tartarugas marinhas.

Lá no Centro de Visitantes, que foi inaugurado em 2002, você encontra aquários e tanques que abrigam mais de 50 espécies de animais. Eu não visitei porque hoje em dia evito atrações com animais presos, mesmo que façam parte de projetos de conservação, mas o trabalho feito por lá parece muito legal.

projeto tamar

Feira do Turista

Um pouco à frente, no lado oposto da orla, fica a Feira do Turista. É basicamente um conglomerado de lojinhas de roupa de praia, artesanato e comidinhas como castanhas, conservas, cachaças, biscoitos… Não achei o lugar muito especial, mas vale a pena parar lá se você estiver buscando lembrancinhas de Aracaju.

feira do turista

Praia de Aruana

Se você seguir pela Orla do Atalaia na direção oposta ao Centro de Aracaju, vai chegar na Praia de Aruana, que costuma ser mais tranquila que a irmã badalada. Essa região ainda não é tão explorada pelo turismo e tem uma atmosfera um pouco menos urbana que no Atalaia.

Fui até lá no meu passeio de bicicleta e achei ótimo que lá existem passarelas de acesso que te deixam mais perto do mar. Assim, não precisei empurrar a bicicleta por metros e metros de areia fofa, hehe. Pedalar pela praia foi uma delícia!

praia em aracaju

Outras praias de Aracaju

Além de Atalaia e Aruana, as praias mais visitadas em Aracaju são a dos Náufragos, a do Refúgio, a do Robalo e a do Mosqueiro. São basicamente extensões da mesma praia; o que muda mais é o nível de estrutura em cada uma.

Não cheguei a conhecer essas outras, mas pelo que me falaram, Robalo e Mosqueiros têm mais bares e restaurantes e a do Refúgio tem as barracas mais estruturadas.

Croa do Goré e Praia dos Namorados

Achei as praias de Aracaju legais, mas meu lugar preferido pra banho foi a Croa do Goré, um banco de areia no Rio Vaza-Barris que só aparece na maré baixa. Lá você encontra guarda-sóis de palha com mesas e cadeiras pra aproveitar os petiscos e bebidas vendidos num bar flutuante, enquanto fica com os pés na água (e, dependendo da maré, a bunda também).

Esse passeio sai da chamada Orla do Pôr do Sol, na Praia do Mosqueiro, à beira do Vaza-Barris. No geral, são duas opções: ir de lancha até a Croa e ficar das 9h às 15h por lá, como eu fiz, ou pegar um passeio de catamarã que fica um tempo lá e depois vai pra Ilha dos Namorados. O catamarã pareceu ser naquele esquema de música ao vivo e auê, que não curto muito, então preferi a primeira opção.

Acredito que dá pra ir por conta própria pra Orla do Pôr do Sol e contratar uma lancha lá, ao chegar. O Uber saindo do Atalaia, onde estava hospedada, dava cerca de R$ 25, mas eu e a amiga que conheci na hospedagem preferimos ir com uma agência que nos buscou e levou de volta depois.

Pagamos R$ 80 por pessoa pela Xingó Turismo, incluindo o traslado até a Orla e a lancha. Vi outras agências oferecendo o mesmo por R$ 100 ou R$ 120, e o passeio de catamarã saía mais caro.

ida para a crôa do goré

São só uns 15 minutinhos da orla até a ilha, passando por um cenário bem bonito com manguezais e água a perder de vista.

Chegando lá é só curtir! Ficamos tomando uma cervejinha e conversando parcialmente submersas, uma delícia! Quando a maré baixou, foram aparecendo vááários gorés, os mini caranguejos com uma só patola que dão nome ao lugar. Segundo nosso barqueiro, os adultos têm só 3cm. Achei muito fofos. Ah, e tinha gente alugando caiaques e SUP.

croa do goré em aracaju

croa do goré em aracaju

Duas observações: na época em que fui (fevereiro) tinha águas-vivas por lá. Eram pequenas e todo mundo que foi queimado disse que o ardor passou logo, mas se você for com crianças vale ficar atento.

Outra questão é que, pelo que me falaram, nos finais de semana o passeio é bem concorrido. Se possível, se organize pra ir durante a semana, como eu fiz. Mesmo ainda sendo verão, curti uma atmosfera bem tranquila.

Orla Pôr do Sol

A Orla Pôr do Sol, lugar de onde saem os passeios pra Croa, também é uma boa dica do que fazer em Aracaju. Acabei não ficando por lá, mas é uma ótima opção pra o fim de tarde, na volta do barco.

Na orla você encontra barzinhos e restaurantes com um belo visual do pôr do sol, obviamente ;) Além de poder admirar os manguezais e o encontro do rio com o mar. Minha amiga foi lá depois que eu fui embora e amou, mas disse que os preços eram salgados.

O que fazer nos arredores de Aracaju

Barra dos Coqueiros

Se tiver tempo sobrando e quiser fazer mais passeios em Aracaju, meu conselho é ir explorar os arredores da cidade. Começando pelo município de Barra dos Coqueiros, que fica na Região Metropolitana, cruzando a ponte que é vista desde a Orlinha do Bairro Industrial.

A principal atração por lá é a Praia da Costa, que dizem ser calma e bem gostosinha. Ela não tem estrutura de quiosques e restaurantes, mas costuma ter barracas e ambulantes. Também existe a opção de se hospedar por lá, no Makai Resort All Inclusive Convention Aracaju, que tem uma baita estrutura de lazer.

Praia do Saco

Tá com disposição pra ir um pouco mais longe? A cerca de 70km de Aracaju, no Litoral Sul, fica a Praia do Saco, muito procurada por turistas pelas areias branquinhas, coqueiros e passeios de buggy.

É comum combinar esse passeio com uma visita à Lagoa dos Tambaquis, a 15 km de lá no caminho de volta pra Aracaju. Eu não fui, mas ouvi dizer que, além de curtir a lagoa e os restaurantes, um costume por lá é comprar ração pra alimentar os Tambaquis e atrai-los pra perto de você. Não curto atrações turísticas que interferem no comportamento dos animais, então não me parece algo positivo; se alguém aí foi lá e quiser compartilhar suas impressões, os comentários estão à disposição!

Pra mais informações sobre o assunto, leia meu artigo sobre turismo responsável com animais.

Mangue Seco

Perto da Praia do Saco, mas do outro lado do rio que separa Sergipe e Bahia, fica outro destino bastante procurado por lá: Mangue Seco, já em terras baianas, foi cenário da novela Tieta, inspirada no romance de Jorge Amado. Como a praia fica a cerca de 80 km de Aracaju, é mais fácil ir saindo de lá do que de Salvador, a 240 km.

Pra chegar na vila de Mangue Seco você vai de carro ou com uma agência de turismo até o povoado de Pontal, onde barcos fazem a travessia do Rio Real. E aí você pode ir andando do vilarejo até a praia ou fazer um passeio de buggy atravessando as dunas.

São Cristóvão

Sabia que a primeira capital de Sergipe não foi Aracaju, e sim São Cristóvão? Essa cidade, que é a quarta mais antiga do Brasil, fica a 23 km da atual capital e é um ótimo destino pra quem curte história e cidades pacatas e charmosinhas. Dá pra ir com agência, de carro ou de ônibus.

Lá você encontra casarões históricos bonitões, igrejas, museus, praças e boa gastronomia, com destaque pra dois doces delícia: o bricelet e as queijadas típicas de lá.

Cânions do Xingó

Várias agências oferecem o tour de bate-e-volta de Aracaju pra os Cânions do Xingó. Esse passeio, feito numa lancha ou catamarã, sai de Candindé do São Francisco, cidade que fica no finalzinho de Sergipe, na divisa com Alagoas. No entanto, eu acho muito cansativo ir e voltar no mesmo dia. Recomendo priorizar outros destinos mais próximos ou fazer como eu e seguir de Aracaju pra Piranhas (AL) pra passar pelo menos duas noites por lá e ter mais tranquilidade pra fazer esse e outros passeios (que acho ainda mais legais).

O tour dos Cânions do Xingó normalmente inclui uns 40 minutos de barco até chegar nos cânions propriamente ditos, que são bem bonitos; um passeio rápido num barco menor até a linda Gruta do Talhado; um tempo pra tomar banho de rio numa “piscina” em uma estrutura flutuante, com uma área protegida pra não passarem bichos; e um tempo pra almoço e outras atividades em restaurantes à beira do rio.

Ficou interessado? Veja meu artigo completo sobre o que fazer em Piranhas e arredores.

Onde comer em Aracaju

Doce de batata doce, pé de moleque de puba, mangaba… Uma das minhas coisas preferidas pra fazer em Aracaju foi comer. Mesmo sendo nordestina, encontrei delícias que eram novas pra mim, ou diferentes do que estou acostumada. O sorvete e o suco de mangaba, por exemplo, me pareceram melhores que no Recife (não por acaso, já que Sergipe é o maior produtor brasileiro da fruta).

Além do Restaurante Caçarola, que mencionei quando falei dos mercados (e adorei), me recomendaram muito o Terra Tupi, na Passarela do Caranguejo. Pedi o Camarão Alagoano (R$ 43) e achei bonzinho, mas outros pratos que pessoas ao redor de mim pediram pareciam melhores. Ah, o suco de morango com laranja (R$ 11) estava ótimo.

restaurante caçarola em aracaju

Também gostei muito da Casa Aho Pizzas e Hambúrgueres. Pedi uma pizza vegetariana muito gostosa e achei o ambiente uma delícia, bem arejado e charmoso. E se você gosta de coisinhas de padaria como eu, vai ser feliz na Padaria União, onde encontrei algumas comidinhas típicas como beiju molhado.

Outras recomendações que recebi de onde comer em Aracaju foram o Carrara Food Park, a sorveteria Il Sordo, a hamburgueria artesanal TAS Burguer, as marmitas vegetarianas e veganas da Marmizen, a pizzaria Mi Piace, a hamburgueria Pointts, o restaurante e casa de forró Cariri, o Carne de Sol do Ramiro e o restaurante regional Mangará.

Onde ficar em Aracaju

Decidir onde ficar em Aracaju não é difícil. A maior parte da rede hoteleira fica em Atalaia, e essa região tem a localização ideal pra maioria dos visitantes. Além da praia, ali você encontra bons restaurantes e bares, fica perto do aeroporto e tem fácil acesso aos pontos turísticos.

Mas existem também outras opções de bairros pra se hospedar na capital sergipana. Em Coroa do Meio, por exemplo, você encontra pousadas mais baratas e também fica pertinho da Praia de Atalaia, mas um pouco mais próximo do Centro.

A Praia de Aruana também tem opções de hospedagem muito boas. E na região de Jardins e Grageru, bairros nobres de Aracaju, há alguns hotéis executivos.

Pra saber mais sobre cada uma dessas regiões e conferir dicas de hotéis e pousadas, veja meu artigo completo com dicas de onde ficar em Aracaju.

Roteiro em Aracaju e arredores dia a dia

Gostou dessas dicas de o que fazer em Aracaju, mas não sabe como montar seu roteiro? Você pode usar como base essa sugestão de programação dia a dia, baseada no itinerário que eu fiz por lá:

Dia 1

Museu da Gente Sergipana

Largo da Gente Sergipana

Catedral Metropolitana e Museu do Artesanato

Mercado Antônio Franco e almoço no Caçarola

Mercado Thales Ferraz

Mercado Albano Franco

Colina de Santo Antônio

Orlinha do Bairro Industrial

Dia 2

Curtir a praia no Atalaia

Projeto Tamar

Feira do Turista

Bicicleta até a Praia de Aruana

Passarela do Caranguejo pra o jantar

Dia 3

Passeio pra Crôa do Goré

Fim de tarde e noite na Orla Pôr do Sol

Dia 4

Praia na Barra dos Coqueiros

Jantar no Casa Aho

Tem mais dias em Aracaju? Escolha um ou mais destes passeios:

Praia do Saco

Mangue Seco

São Cristóvão

E aí, ficou com alguma dúvida sobre os atrativos de Aracaju? Fala nos comentários!

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1 Comentário

  1. Valentini Edmond Dante

    Olá, esquerdas. Meu nome é Valentini Edmond Dante, conhecido em Aracaju/SE como Edinaldo Farias Sena, estudante de teatro da UFS. Meu instagram: @valentiniedmond_dante. O que venho relatar é uma série de abusos sexuais e violências de todos os tipos, desde a tenra idade, sendo que na infância virei alvo de rede de prostituição infantil em Aracaju. Entretanto, todos esses ataques esteve como única forma se utilizar de minha personalidade e conhecimentos e estudos para religiões, ciências e instituições financeiras e organizações lucrativas se beneficiarem com dinheiro enquanto vivi e vivo na miséria. Dessa forma, relato a condição desumana que estou vivendo em São Paulo, no Bom Retiro, na rua General Flores, 116, pois moro nas ruas sempre aqui. Essas pessoas são redpills, empresários e comerciantes e agentes das perversidades no mundo em diversas formas. Os ataques são pra me prostituir de graça ou me utilizar como moeda de troca para seres abismais deste mundo. Um deles está sob comando inundando o país de trevas. Desta forma, dizem que vão me derrubar até que voltem a me medicar, pois não conseguiram aqui em Sampa, pra essas pessoas me pegarem “eles”. Por fim, encaminhem a todos com prioridade e as provas estavam sendo divulgadas no Instagram, se pegaram, ótimo. Assim, agradeço as denúncias e investigações!

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