Como é o parque Universal Studios Hollywood em Los Angeles
Muito do que a gente imagina quando pensa em Los Angeles tem a ver com cinema, né? Além das praias, essa parte da Califórnia é muito marcada pela presença dos estúdios onde são gravados tantos filmes e séries presentes no imaginário da maioria de nós. Por isso, a visita ao Universal Studios Hollywood, parque da Universal em Los Angeles, ganha um tom quase simbólico. Além de ser, é claro, um passeio divertido – especialmente pra quem viaja com crianças e adolescentes.
Visitar parques de diversões não é meu tipo de programa preferido, mas além de ter brinquedos muito bem feitos, o parque da Universal mexeu comigo afetivamente por uma razão específica: Harry Potter. Mas antes de entrar nesse detalhe, vamos começar do princípio.
No caso, o comecinho mesmo foi em 1915, quando a Universal Studios criou um tour pra visitantes que acabou sendo extinto em 1930. Já em 1964, vendo o sucesso da Disneyland lá na Califórnia, eles resolveram abrir um parque temático, que continua em funcionamento e se renovando até hoje.
Nesse post vou falar sobre o parque e suas principais atrações, incluindo dicas práticas pra você aproveitar a visita.
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Como é o parque da Universal em Los Angeles
O parque da Universal em Los Angeles fica no condado de LA, a 17 km do centro da cidade de Los Angeles em si. Dependendo de onde você ficar hospedado, talvez dê pra ir de metrô. No site você encontra informações sobre como chegar usando transporte público. Uber e Lyft compartilhados com outros passageiros também podem ser uma boa opção.
Pra quem vai de carro, basta colocar o parque no GPS, mas no site também tem instruções pra chegar lá. O estacionamento custa a partir de 25 USD (general parking), mas tem outros mais próximos à entrada do parque por 35 USD (preferred parking) e 50 USD (front gate parking).
Antes de ir, vale a pena ver o mapa interativo do parque pra entender a disposição geográfica do lugar e definir quais atrações você não quer perder. No entanto, com um dia inteiro dá pra ir em praticamente todos os brinquedos, a não ser que seja altíssima temporada e esteja tudo muito cheio.
Os horários de funcionamento variam de acordo com a data, então é bom checar isso antes de comprar os ingressos. No dia em que eu fui, por exemplo, o parque só funcionava até as 19h, apesar de ser uma sexta-feira em junho (dia relativamente movimentado). Em outras datas do mesmo mês, o fechamento era às 22h.
O parque não é tão grande, e achei bom porque não é muito cansativo caminhar entre as atrações e até mesmo voltar em alguma área caso o brinquedo que você quer visitar esteja com muita fila na hora ou seja um show com hora marcada.
Ele é dividido entre dois “andares”: a maior parte do fica numa parte elevada (Upper Lot), por onde você entra e sai, mas algumas das principais atrações ficam num andar de baixo (Lower Lot), conectado por escadas rolantes. Lá na parte de baixo você encontra, por exemplo, os brinquedos de Jurassic Park, A Múmia e Transformers.
Entre uma atração e outra você encontra, assim como em outros parques temáticos, várias lanchonetes, restaurantes e banheiros. E, nesse caso, também umas ruas bonitinhas que imitam cidades na Inglaterra e na França.
Nunca fui no Universal Studios de Orlando, mas pelo que me falaram, o parque de Los Angeles tem menos atrações, mas é mais charmosinho. De acordo com o que pesquisei, a maioria dos brinquedos é igual, mas lá na versão hollywoodiana tem o diferencial do Studio Tour. Mais adiante vou falar sobre cada uma das principais atrações.
Ingressos pra o parque da Universal em Los Angeles
É possível comprar ingressos pra o parque com antecedência pelo site oficial, ou lá na própria bilheteria, ou no site da Civitatis, em que você compra seu ingresso pra o Universal Studios pagando em Reais, de forma prática e segura.
Em alta temporada, imagino que as filas da bilheteria fiquem bem grandes. Fui no início de junho e não estavam tão enormes, mas se você já souber em que dia quer ir, vale a pena comprar antes, porque costuma ficar mais barato.
O preço padrão dos ingressos atualmente é 129 USD, mas comprando online você pode conseguir descontos, dependendo da data da visita. Pra esse mês, por exemplo, dá pra encontrar ingressos por 109 USD pra dias menos concorridos.
Outra opção é comprar a entrada pela internet sem data marcada (Anytime Admission), pelo preço cheio. Nesse caso, ela vale por quase um ano a partir da data da compra. Comprando online você também pode ter direito a entrar no parque uma hora mais cedo.
Existem também ingressos pra ir ao parque em dois dias durante um período de sete dias (atualmente custa de 139 USD a 159 USD), a VIP Experience (desde 349 USD) e o Universal Express (de 179 USD a 249 USD), passe que dá direito a “furar a fila” uma vez em cada atração e a assentos prioritários nos shows.
O Express Pass também pode ser comprado no local, mas fica 10 USD mais barato pela internet. Ele é bem útil caso você tenha tempo limitado pra passar no parque (pra quem quer ir aos estúdios da Warner no mesmo dia, por exemplo) ou em altíssima temporada.
Pra mim, a principal vantagem do passe foi evitar as filas enormes pra o Studio Tour (dá pra ver um pedacinho na foto abaixo).
Por outro lado, se você for sozinho ou se não se importar de se separar do seu grupo, as filas de “single rider” (disponíveis na maioria dos brinquedos) também ajudam muito a ir mais rápido. Fui na principal atração de Harry Potter primeiro com o Express Pass e depois na fila de single rider, e na segunda vez esperei só um pouquinho a mais.
Outra forma de agilizar sua visita é simplesmente se planejar direitinho olhando o mapa. Também vale conferir as previsões de tempo de espera pra cada brinquedo no app do parque da Universal em Los Angeles, só que quando eu testei o aplicativo ele não estava funcionando bem.
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Atrações do parque da Universal em Los Angeles
Wizarding World of Harry Potter
Já dei spoiler lá em cima sobre minha parte preferida do parque da Universal em Los Angeles, né? Sou da geração que acompanhou o crescimento de Harry Potter: li o primeiro livro logo antes de completar 11 anos e fiquei super desejando que chegasse uma carta me chamando pra Hogwarts. Depois, assim como milhares de jovens mundo afora, passei mais uns bons anos esperando ansiosamente por cada novo livro.
Mais recentemente, pude visitar os estúdios dos filmes perto de Londres e, apesar de achar bem legal, fiquei levemente frustrada porque as lojas do Beco Diagonal eram só a fachada e não dava pra entrar e explorá-las. Não surpreende, então, que eu tenha me empolgado feito uma criança no Wizarding World of Harry Potter, né?
Esse conjunto de atrações foi inaugurado primeiro no Universal Studios de Orlando em 2010 e depois na filial do Japão, até que em 2016 chegou também ao parque da Universal em Los Angeles.
Não fui nas outras duas, mas pelo que pesquisei, ao menos a área de Orlando é bem parecida com essa de LA, apesar de que lá os brinquedos ficam divididos entre os parques Universal Studios e Islands of Adventure.
As atrações pra os pottermaníacos incluem reproduções do Beco Diagonal, do Castelo de Hogwarts e do vilarejo de Hogsmeade, lojinhas e restaurantes inspirados nos livros e filmes e dois brinquedos: a montanha-russa Flight of the Hippogriff, voltada pra crianças pequenas, e o simulador 3D Harry Potter and The Forbidden Journey.
Esse último funciona dentro da réplica do castelo e é superlegal (gostei tanto que voltei lá no final pra ir de novo :P). Só a fila já é interessante, já que você caminha pelo castelo. Também achei o simulador muito bem feito, e apesar de não ser uma atração radical, momentos como o sobrevoo do campo de quadribol dão um friozinho na barriga.
Se você for fã de Harry Potter, pode passar umas boas horas por lá entretido entre os carrinhos de Butterbeer (provei no estúdio na Inglaterra e achei doce demais) e lojas icônicas como a Olivanders, Honeydukes e Zonko’s. Preste atenção aos detalhes, porque tem várias referências aos livros e filmes. :)
Também rolam uns showzinhos com cantores fantasiados em pequenos palcos por lá, mas os que vi me pareceram meio sem graça. Em algumas noites tem um show de luzes no castelo.
O bar Hog’s Head e o restaurante Three Broomsticks me pareceram ótimas opções pra comer e beber. Quando fui, ambos estavam relativamente vazios e silenciosos em comparação com a confusão e barulho do parque (especialmente o Hog’s Head, que fica mais “escondido” e acho que por isso tende a ser mais tranquilo).
Studio Tour
Outra das principais atrações do parque da Universal em Los Angeles é o Studio Tour, passeio que não existe nas outras filiais (afinal, o estúdio tá lá, coladinho no parque). Pode ser bom começar seu passeio por esse tour, já que ele é bem concorrido, costuma ter longas filas e dura mais tempo do que qualquer brinquedo do parque (cerca de uma hora).
A visita acontece numa espécie de trenzinho e a princípio parece que o tour vai ser similar ao da Warner Studios, que fica ali pertinho. Só que a versão da Universal inclui umas mini atrações tipo parque de diversões, como uma de King Kong e uma de Velozes e Furiosos, e pequenas encenações, como um momento em que vemos Norman Bates, do filme Psicose, colocando um corpo no porta-malas de um carro.
O lugar é enorme e tem várias ruas cenográficas; aparentemente mais que na Warner. Curti alguns dos “brinquedos” e efeitos especiais, mas no conjunto achei que a experiência ficou um pouco esquisita, no meio do caminho entre a realidade e o fake. Acho que a narração do guia do carrinho em que andávamos, falando como se o que acontecia fosse real, contribuiu pra eu achar meio besta. :P No da Warner a pegada é um pouco mais séria e pessoalmente achei mais interessante.
The Simpsons Ride
Se tivesse mais tempo, teria ido mais de uma vez no The Simpsons Ride, porque achei bem divertido. Ele é um simulador 3D que praticamente não sai do lugar, mas dá uma sensação muito boa de movimento. Você sente como se estivesse num parque de diversões junto com os personagens, e a atração é engraçada pra quem entende inglês, porque tem umas piadas bem na pegada dos Simpsons.
Rola uma tiração de onda até com o próprio parque, quando Homer diz que não é preciso ter medo das atrações, afinal “estamos num parque temático, ou seja, enquanto houver um centavo nos nossos bolsos eles não vão nos matar”. ;) Recomendo tentar sentar nos bancos da frente, pra ver melhor as imagens da tela.
O The Simpsons Ride fica no meio de uma área toda inspirada no desenho animado, que inclui brinquedos de parques “retrôs” como tiro ao alvo. Também tem vários lugares interessantes pra comer por lá, incluindo uma Moe’s Tavern e um beer garden da Duff. Se você for fã de doces, vale comprar o donut gigante também (quando fui era 6 USD, dá demais pra dividir com outra pessoa e achei gostoso).
Special Effects Show
Outra parte que curti foi o Special Effects Show, apresentação que dura uns 30 minutos e mostra como funcionam alguns efeitos especiais usados em filmes. A maioria das coisas não é novidade pra ninguém, penso eu, mas é legal ver dublês colocando fogo no próprio corpo, por exemplo.
Eles escolhem no início algumas pessoas da plateia pra participar, e no final acontece uma coisa engraçada (não vou contar pra não estragar).
Jurassic Park The Ride
Nessa atração baseada nos filmes da franquia Jurassic Park você entra num barco e vai navegando por águas calmas, passando por vários dinossauros vegetarianos que esguicham um pouco de água. Perto do final, aparece um Tiranossauro Rex e o barco cai, fazendo um “splash” que pode molhar um pouco.
Não achei muito emocionante, mas pra crianças acho que é legal. Quem senta na ponta (principalmente esquerda) e na frente se molha mais, mas não fiquei ensopada. Pelo que li, o volume de água varia de acordo com a estação do ano. Ah, a Jurassic Park The Ride vai ser fechada no começo de setembro deste ano pra dar lugar ao brinquedo Jurassic World em 2019.
Revenge of The Mummy
Inspirada no filme A Múmia, essa montanha-russa não é muito radical, mas é bem divertida, especialmente porque vai no escuro e tem uns movimentos inesperados e alguns efeitos especiais. Gostei bastante, mas achei que acabou rápido demais. :P
Transformers 3D
Não vejo a menor graça nos filmes de Transformers, mas ainda assim curti bastante esse brinquedo, que é um simulador 3D bem divertido. Não dá frio na barriga, mas é bem “animado” e tem uns efeitos em que você sente calor e coisas do tipo.
The Walking Dead
Talvez essa atração do The Walking Dead seja legal pra crianças ou pessoas que se assustam muito fácil, mas não curti. Basicamente você vai andando (bem rápido, porque os funcionários apressam a galera pra não ter “congestionamento”) por um lugar que imita um hospital abandonado cheio de zumbis de mentira. Tem alguns atores vestidos de zumbi dando sustos, mas só vi uns dois e achei sem gracinha.
Outras atrações do parque da Universal em Los Angeles
Entre as outras atrações que não conferi, um dos destaques é o WaterWorld, show de dublês com explosões, tiros e parece que até um avião voando em direção ao público. Não fui assistir porque ele acontece em alguns poucos horários específicos durante o dia e acabei dando prioridade às outras atrações, mas me falaram muito bem.
Outro show que parece legal, mas mais voltado pra crianças, é o Universal’s Animal Actors, que mostra como são gravadas cenas de cinema com animais.
E tem também mais um bocado de atrações voltadas pra os pequenos, como o simulador 3D Despicable Me Minion Mayhem, inspirado no filme Meu Malvado Favorito, e a Super Silly Fun Land, também baseada nos Minions, que inclui um playground molhado.
Informação útil pra famílias: muitos brinquedos têm uma área de “child swap”, salinha de espera feita pra quem tá com crianças que não podem ou querem ir naquela atração. Enquanto um dos responsáveis vai no brinquedo, o outro fica nessa sala com a criança, e depois as duas pessoas trocam de “função” pra que o outro não precise pegar fila de novo.
Dá pra ir no mesmo dia pra o tour do Warner Studios?
Eu fiz isso: fui pra o tour pelos estúdios da Warner Bros às 9h e saí de lá umas 12h direto pra Universal. Tomei essa decisão porque os dois ficam pertinho um do outro (dá até pra ver os estúdios da Warner a partir do parque da Universal, como mostra a foto abaixo).
Sozinha e sem carro, como era meu caso, ficaria caro e demorado ir até lá duas vezes desde Santa Monica, onde eu tava hospedada, então preferi encaixar os dois num dia só.
Cheguei às 12h30 no parque da Universal e fiquei até perto do fechamento, no início da noite. Achei tranquilo porque tava sozinha, então fiquei mais “focada”, e porque tinha o Express Pass, mas acho que a fila de single rider que mencionei acima também seria de grande ajuda.
Caso você vá num grupo grande, com crianças ou em alta temporada sem Express Pass, acho que fica complicado fazer as duas coisas no mesmo dia. A não ser, é claro, que só queira ir em algumas atrações específicas (o que pode ser o caso de quem já foi no parque de Orlando, por exemplo).
E você, já foi no parque da Universal em Los Angeles? O que achou? Conta aí nos comentários!
Visite o Universal Studios Hollywood em junho de 2018 a convite da empresa. As opiniões presentes nesse texto são pessoais e não sofreram interferência. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza todos os eventuais patrocínios e parcerias. Para saber mais sobre as políticas de monetização do blog, clique aqui.
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2 Comentários
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Muito legal seu relato sobre o parque da Universal, me trouxe boas lembranças também. Estive lá em 2019 e gostei de tudo desde o inicio. Acho que você não viu o show de luzes do lado de fora do castelo do Harry Potter que acontece ao anoitecer,, para mim, o ponto alto do passeio. Gostei muito também do Water World e claro, do tour pelos estúdios. No dia que eu fui em agosto de 2019, o parque estava cheio e as filas eram longas, mas valeu a pena. Entrei às 9 da manhã e saí as 9 da noite. Exausto mas com lembranças que jamais vou esquecer.
Que massa, Gilberto! :) Dá uma baita nostalgia da infância, né? :) Um abraço e obrigada por comentar!