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O que fazer em Brighton: pontos turísticos, restaurantes e lojas

Inglaterra | 06/03/18 | Atualizado em 01/12/24 | 2 comentários

Conhecida como a cidade mais alternativa, hippie e LGBT friendly da Inglaterra, Brighton é uma antiga vila de pescadores cheia de charme. E além da vibe retrô, das ruas coloridas e do pier que faz valer a ida à praia mesmo em clima frio, tenho mais um argumento pra te convencer de ir até lá: a cidade fica a apenas uma horinha de Londres. Quer saber o que fazer em Brighton? Vem que eu te conto.

Como chegar em Brighton

A forma mais fácil de ir pra Brighton a partir de Londres é de trem. Atualmente, você pode ir pra lá desde as estações Saint Pancras, Victoria ou London Bridge, sendo que de St. Pancras o percurso dura 1h30 e a partir das outras apenas 1 hora. Checando em fevereiro de 2018 no site da empresa de trens britânica, National Rail, encontrei os mesmos preços de passagem tanto pra o dia seguinte quanto pra daqui a duas semanas ou dois meses: £26,20 pela ida e volta (return ticket), ou até £32,60 em alguns horários.

O tipo de bilhete que encontrei é “anytime”, permitindo voltar no horário em que você quiser naquele mesmo dia. Ou seja: é facílimo fazer um bate-volta pra Brighton. Mas, com mais tempo, recomendo passar uma ou duas noites por lá. A cidade não tem uma variedade tão grande de atrações turísticas, mas a vida noturna por lá é interessante e a atmosfera é gostosa pra curtir com calma.

Ah, se quiser economizar umas libras outra opção é ir de ônibus. No site da National Express, companhia de ônibus inglesa, encontrei ida e volta a partir de £ 15,20. No entanto, acho essa opção mais interessante pra quem for passar a noite em Brighton, já que o percurso é um pouco mais demorado: cada trecho leva de 1h50 a 2h30.

O que fazer em Brighton

Dá pra fazer quase tudo a pé em Brighton, já que as atrações turísticas, lojinhas, restaurantes e baladas ficam num raio de poucos quilômetros. Fiquei hospedada fora do centrinho, no agradável bairro de Kemptown, e mesmo assim a estação de trens ficava a pouco mais de 20 minutos a pé.

Como tava com o mochilão pesado (no final de uma viagem de quatro meses, sabe como é…), peguei um ônibus bem em frente à estação e cheguei à minha hospedagem em uns 10 minutos. Ou seja, se você não quiser ou puder andar, também é fácil usar transporte público. Encontrei a melhor linha de ônibus pelo app Moovit, mas se você fala um pouco de inglês é muito fácil pedir informações e dentro do busão tem indicações das próximas paradas.

Se tiver pouco tempo e quiser conhecer as principais atrações de Brighton, uma opção bem prática é andar no ônibus turístico que permite subir e descer em qualquer parada durante um ou dois dias. Confira mais informações e faça sua reserva online pagando em Reais.

Dito isso, vamos às dicas de o que fazer em Brighton:

Queens Road

A estação de trem central de Brighton fica no final da Queens Road, uma das principais ruas da cidade. Coloquei ela aqui na lista porque é uma via importante, mas não achei nada muito especial: a rua é cheia de lojas de rede que você já vai ver aos montes em Londres e outras cidades. Mas o pote de ouro tá no fim desse arco-íris (hehe): seguindo em frente por essa mesma rua, em uns 15 minutos você chega na praia.

No caminho, vale ficar de olho na Clock Tower, construída pra comemorar o Jubileu de Ouro da Rainha Victoria. A partir dela, em vez de ir em frente em direção à orla você pode também virar à esquerda na North Street e ir logo pra The Lanes ou pra o Royal Pavillion, que vou descrever mais à frente. Pessoalmente, acho mais legal começar o rolê pelo pier na praia, que é tipo o cartão postal de Brighton.

queens road em brighton

Brighton Palace Pier

Com certeza você já viu fotos dele por aí. O Brighton Pier parece mentira de tão vintage, e além de ficar lindo no Instagram é um ótimo lugar pra passear. Um dos maiores e mais antigos do mundo, ele foi construído em 1899 em estilo vitoriano, no lugar de um primeiro pier que datava de 1823. Se tiver curiosidade, você pode ler mais sobre a história do lugar aqui.

A entrada é gratuita e lá você encontra vários quiosques de comida (fish and chips, algodão doce, churros, sorvetes e outras guloseimas), bares/restaurantes, pavilhões com jogos tipo fliperama e alguns brinquedos clássicos de parque de diversões, como carrinhos de bate-bate e carrossel. É um lugar pra criança nenhuma botar defeito, mas aposto que o pirralho que existe em você também vai curtir essa viagem no tempo.

pier de brighton

pier de brighton

placa vintage em brighton

carrossel no pier de brighton

fliperamas no pier de brighton

lanchonete no pier de brighton

pier de brighton

Curtir a orla de Brighton

Como se não bastasse, o pier tem vista pra praia, que não tem nada a ver com as brasileiras (oi, pedrinhas!), mas acho uma graça. Quando o clima tá bom, um monte de gente se espalha à beira-mar, sentando em cadeiras azuis e brancas que são disponibilizadas gratuitamente no pier.

Mesmo em dias mais nublados e frios, vale a pena dar um rolê pela orla. Se tiver tempo e disposição, recomendo caminhar pelo calçadão e depois voltar pela “pista” que fica um nível abaixo, passando por casinhas coloridas que abrigam um museu de pesca, uma loja de quadros e até uma cartomante. Ah, e também dá pra fazer o percurso de bike. Você pode alugar bicicletas em lojas ou no mesmo esquema daquelas do Itaú no Brasil, pela BTN BikeShare.

orla de brighton

cadeiras de praia em brighton

praia em brighton

praia em brighton

coreto na praia em brighton

orla de brighton

lanchonete vintage em brighton

bicicletas em brighton

West Pier

Uma das atrações que você vai encontrar andando pela praia (e também deve reconhecer dos Instagrams da vida) é o West Pier. Esse irmãozinho do Palace Pier funcionou entre 1866 e 1975, ficando abandonado por vários anos até ser destruído por incêndios em 2003. Hoje sobrou só o esqueleto no meio do mar, sem passarela de acesso. Mas não é que o negócio é fotogênico? Vale a pena sentar por lá perto do pôr do sol. <3

west pier em brighton

west pier em brighton

British Airways i360

Em frente ao West Pier fica uma atração bem mais recente. Inaugurado em agosto de 2016 sob certa polêmica, o British Airways i360 é tipo um London Eye vertical (foi, aliás, desenhado pelos mesmos arquitetos do irmão mais famoso). Considerado a torre de observação móvel mais alta do mundo, ele vai subindo devagar até chegar a 162 metros de altura, dando direito a uma vista em 360 graus de Brighton. Achei massa ver a cidade de cima pra ter uma dimensão diferente de como ela é, já que a maioria dos turistas fica só no pier e ruazinhas próximas.

A “cápsula” é enorme (cabem 200 pessoas por vez) e sobe a cada 30 minutos. Como ela sobe devagarinho, mal dá pra sentir o movimento. Tem bancos pra sentar no meio, mas não tem lugar pra muita gente. De todo jeito, a não ser que você precise ficar sentado, acho mil vezes melhor ficar circulando mesmo, porque os 20 e poucos minutos de “passeio” passam voando.

Ah, tem um bar lá dentro e você não precisa “virar” a bebida pra terminar antes do fim do passeio: pode seguir depois pra o restaurante que fica embaixo, no ponto de chegada, onde também tem lojinha e uma exposição sobre como o equipamento foi construído.

Uma curiosidade é que o local de compra de ingressos é uma reconstrução das bilheterias do West Pier. Outra coisa legal é que rola de reservar um horário pra se casar lá dentro. Imagina dizer “I do” na hora do pôr do sol, lá de cima? Acho um arraso.

British Airways i360

British Airways i360

British Airways i360

British Airways i360

British Airways i360

Atualmente, os ingressos custam £ 16, ou £ 8 pra quem tem de 4 a 15 anos. Pra crianças de até 4 anos a entrada é gratuita, e se você reservar online com pelo menos três dias de antecedência ganha um desconto de 10%. Confirme os valores atualizados e horários de funcionamento no site oficial antes de ir. Você também pode comprar seu ingresso online no site da Civitatis, pagando em Reais.

Sea Life Brighton

Mais perto do pier, só que na direção oposta do i360, você chega ao Sea Life Brighton, oceanário mais antigo do mundo ainda em operação. Construído em 1872, ele abriga mais de 3.000 animais, de peixinhos a tubarões e arraias. Ele não é dos maiores ou mais impressionantes aquários que já conheci, mas é bem bonito e tem um componente educativo muito forte. Achei mais informativo, inclusive sobre temas não diretamente relacionados aos mares, do que os aquários de Lisboa e do Rio.

Não considero um passeio imperdível, mas vale a pena ir se você está com crianças, se ama animais marinhos, se nunca foi num oceanário, se estiver muito frio lá fora ou se tiver tempo sobrando mesmo. Atualmente, os ingressos custam a partir de £ 10,50 se comprados online. Veja mais informações sobre tipos de entradas, atrações especiais e horários de funcionamento no site oficial.

sea life brighton

sea life brighton

sea life brighton

Royal Pavilion

Saindo de perto da praia e voltando em direção ao “miolinho” do centro, em poucos minutos de caminhada você chega a outra atração icônica de Brighton: o Royal Pavilion, ou Pavilhão Real, facilmente o palácio mais diferentão que já vi. Suas origens datam da década de 1780, quando o príncipe regente (mais tarde transformado em rei), George IV, se mudou pra Brighton por indicações médicas – na época, as “propriedades terapêuticas” da água salgada estavam na moda.

Jorginho (fiquei BFF) adorou o estilo de vida praiano, cheio de farras, mulheres, bebida e jogos, e a presença dele lá transformou a cidade. A população de Brighton aumentou de pouco mais de 3.500 habitantes em 1786 pra mais de 40.000 em 1831.

Com o tempo, o palácio também foi ficando cada vez maior e mais extravagante – dizem, inclusive, que ele fazia isso de propósito pra provocar o pai. Jorginho rebelde. Depois, o lugar chegou a ser usado como hospital pra soldados indianos durante a Primeira Guerra Mundial, teve partes destruídas na Segunda Guerra, entre outros acontecimentos. E, mais recentemente, foi restaurado e transformado em atração turística.

O prédio já chama atenção pelo exterior, com arquitetura no estilo Indo-Sarraceno que predominava na Índia no século XIX. Mas é dentro que o negócio fica realmente impressionante. Infelizmente não é permitido tirar fotos da área interna, mas por um lado isso é bom, porque mantém o elemento surpresa da sua visita.

O lugar mistura decoração inspirada na China com móveis de influência muçulmana e não tem como não ficar meio embasbacado ao ver os dragões dourados no teto da sala de jantar, as cinco salas que ele mantinha só pra preparar comida (imagina o nível desses banquetes!) e cada detalhe peculiar.

Fiz a visita com audioguia e levei cerca de 1h30 pra ouvir quase tudo. Pulei algumas partes mais específicas, mas curti descobrir que George fazia muitas coisas diferentes da tradição na Inglaterra na época, como colocar mulheres e homens pra sentarem juntos na mesa de jantar. Jorginho rebelde mesmo.

Se for sem o audioguia, dá pra fazer a visita em menos de uma hora. E caso tenha dúvidas, dá pra ler as plaquinhas informativas ou perguntar aos funcionários que ficam em cada cômodo. Normalmente não faço questão de ver palácios por dentro (depois de Versalhes e Schönbrunn já “dei por visto” esses mais tradicionais), mas mesmo se você for como eu, esse vale a pena.

Atualmente, os ingressos custam £13 (ou £7,50 pra quem tem entre 5 e 15 anos). Pra ver os preços especiais pra quem vai em família e outros ingressos com desconto e conferir os horários de funcionamento, acesse o site oficial. Você também pode comprar os ingressos online no site da Civitatis, pagando em Reais.

Ah, e no mesmo terreno, em frente ao Royal Pavilion, você encontra também o Brighton Museum & Art Gallery, com uma coleção de obras de arte, roupas e itens de design do século XX.

royal pavilion

 

 

royal pavillion

Lojinhas e mais lojinhas

Tá a fim de fazer compras, ou só paquerar umas vitrines e encontrar um monte de produtos diferentes? Então saia direto do Royal Pavilion pra região conhecida como The Lanes. Esse conjunto de ruas estreitas é recheado de lojas independentes, antiquários, brechós, joalherias, restaurantes (muitos deles vegetarianos) e vários pubs. O legal é andar por ali sem rumo, admirando as casinhas coloridas, letreiros retrôs e achadinhos comprísticos.

Ande sem rumo, mas não deixe de passar na North Laine, na Bond Street e na Kensington Gardens. Pra mais informações sobre compras em Brighton acesse a parte dedicada ao assunto no site do VisitBrighton.

lojas em brighton

lojas em brighton

lojas em brighton

lojas em brighton

Onde comer em Brighton

Brighton era uma vila de pescadores, então um dos pontos fortes da cidade são os pratos com frutos do mar. É claro que o fish and chips, prato nacional, é um dos destaques, mas tem várias opções pra todos os gostos e bolsos. Se você estiver num modo mochileiro econômico, as opções mais em conta provavelmente serão as lojas de rede que também existem em Londres, tipo o sanduíche amigo da Boots por £ 3. Mas se o orçamento permitir, vale a pena explorar a cena gastronômica local. As opções de cafés, restaurantes e bares são muitas, mas vou falar dos que conheci.

Bankers

Não sou das maiores fãs nem de peixe, nem de fritas, mas não podia ir embora de Brighton sem provar o que é considerado um dos melhores fish and chips do Reino Unido. Pelo que pesquisei, um dos lugares mais famosos por lá pra provar essa combinação tipicamente inglesa é o Bankers, restaurante que fica a uns 10 minutos de caminhada do i360 (indo pra “dentro” da cidade, ou seja, se afastando do mar).

Eles têm um cardápio pra quem quer comer lá, num ambiente que pareceu agradável, e outro pra pegar e levar (takeaway), que foi minha escolha. Pedi um medium cod (bacalhau) com chips (fritas) e levei a caixinha pra ir comer na beira da praia. Achei comida demais pra mim (poderia ter pedido o pequeno), mas comi tudo mesmo assim porque tava uma delícia. Tudo bem sequinho e macio, e a casquinha do peixe tava muito boa. Se você é fã de peixe e fritas deve gostar ainda mais do que eu. Ah, meu pedido deu pouco mais de £ 7.

restaurante bankers

fish and chips do bankers

The Salt Room

À noite, fui jantar num restaurante arrumadinho à beira-mar, também pra os lados do i360. O The Salt Room é conhecido pelos peixes e frutos do mar, drinques e vinhos. O ambiente é charmoso e chique na medida (arrumadinho, mas sem muita frescura) e o atendimento pareceu excelente. Não posso julgar a forma em que fui tratada por estar “a convite”, mas pelo que observei das outras mesas o staff é mega atencioso mesmo.

Comi o sea bass (robalo) com camarões na manteiga (£ 21), e tomei uma cerveja preta artesanal feita em Brighton. Tava bem gostoso. Pra sobremesa pedi uma tábua de queijos ingleses acompanhados por chutney, pão e umas mini bolachas integrais (£ 9), suficiente pra compartilhar. Durante o dia a vista deve ser linda, mas à noite ficava escuro e não dava pra ver muita coisa. Achei uma boa opção pra uma ocasião especial.

robalo com camarões

tábua de queijos

The Salt Room

The Salt Room

Ginger Dog

Meu outro jantar por lá foi ainda mais minha vibe: como estava hospedada em Kemptown, um bairro da moda que abriga hotéis butique, boates e pubs legais, me indicaram o pub Ginger Dog, que fica por lá. Adorei a atmosfera e a decoração do lugar, bem aconchegante, e eles têm uma seleção bem boa de cervejas e vinhos.

A comida também tava excelente: pedi o rib eye steak (filé de costela) com fritas (£ 22,50) e a cara não tava lá essas coisas, mas foi a melhor carne que já comi na Europa – e essa cebola aí de cima tava delícia demais. De sobremesa comi um panna cotta de café com sorvete de chocolate (£ 8,50) que tava muito bom também, e pra beber pedi uma Brewdog IPA. Dá pra ir andando até lá a partir do centro, mas é uma opção especialmente interessante pra quem tá por Kemptown.

jantar no ginger dog

sobremesa no ginger dog

pub ginger dog

Onde se hospedar

Fiquei hospedada num hotel butique superhiperfofo, o Blanch House, a convite do Visit Brighton. Me senti uma princesa no quarto, com uma cama enorme e superconfortável, sofá lindo, penteadeira com espelho, mini vista pra o mar, biscoitos caseiros e outros mimos. O atendimento é bem personalizado, já que são pouquíssimos quartos.

O café da manhã também era excelente: pedi ovos beneditinos num dia e panquecas americanas com banana e maple syrup no outro, ambos muito maravilhosos. É bem tranquilo andar de lá até o centro (15 minutos). Além disso, o hotel fica a 2 minutos da praia e tem uma parada de ônibus pertinho, que usei pra ir pra estação de trem. Achei uma opção bem delícia pra ocasiões especiais ou pra quem busca uma experiência bem mais inglesa e charmosa do que um hotel de rede. ;) Você pode ler mais sobre ele nesse post que escrevi sobre o hotel.

quarto de hotel em brighton

vista do quarto de hotel em brighton

Se você estiver viajando com orçamento mais apertado, vale conferir o albergue YHA Brighton, que fica em localização excelente e tem muito boas avaliações. Ou então procure aqui outras opções de hospedagem em Brighton.

A jornalista foi a Brighton a convite do VisitBritain e VisitBrighton. As informações expressas nesse post não sofreram nenhuma interferência das instituições ou dos estabelecimentos visitados. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias ou patrocínios.

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2 Comentários

  1. Celso Ricardo

    Estive em Brighton hoje 05/09/2021. Pena que nao vi sua postagem antes de ir, mas com certeza voltarei em breve para conhecer melhor a cidade e com certeza seguirei todas as suas dicas. Muito obrigado pelo seu trabalho. Ficou show o seu relato e dicas.

    • Que bom que você gostou do post, Celso! :) Brighton é uma graça, né? Um abraço!

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