Quando pensa em estudar inglês na Europa, a maioria dos brasileiros corre logo pra Inglaterra ou Irlanda. Mas um país pequenino com clima ameno, custo de vida mais em conta e praias deslumbrantes tem se tornado cada vez mais popular.
Pra saber mais sobre como é estudar inglês em Malta, conversei com duas amigas que fizeram intercâmbio lá. Marcela Balbino, jornalista, viajou durante as férias e passou três semanas, enquanto a designer Ana Elisa Lins viajou pra ficar três meses e acabou estendendo a viagem por cinco.
Depois de ler os relatos delas, que você confere aí embaixo, fiquei com ainda mais vontade de conhecer o país, um arquipélago com apenas 316 km² de área localizado no Mediterrâneo, ao sul da Itália e a nordeste da Tunísia.
Uma das atrações do destino é a mistura de culturas: o arquipélago foi habitado por vários povos ao longo da sua história, como árabes, fenícios, cartagineses, romanos, bizantinos e finalmente os britânicos, que dominaram o país em 1800 e só saíram em 1964.
Pra quem vai estudar, além dos custos mais baixos do que em muitos países europeus existem outras vantagens, como a facilidade burocrática: pra até 90 dias de permanência não é preciso solicitar visto com antecedência, como costuma acontecer nos países do
espaço Schengen, e estando em Malta é fácil prorrogar o prazo do curso.
O destino também é recomendado pra quem curte praia e mergulho, quer fugir do frio intenso no inverno ou adora uma balada baratinha e cheia de jovens estrangeiros.
Uma curiosidade: o país tem como línguas oficiais o maltês e o inglês e cerca de dois terços da população também falam ou ao menos entendem o italiano, que já foi o idioma oficial do país. Mesmo com essa mistura toda, as meninas me garantiram que dá pra praticar o inglês direitinho e que sentiram uma evolução no idioma.
Marcela e Ana Elisa têm perfis diferentes, e aproveitaram o país de forma distinta (Marcela, inclusive, estava acompanhada pelo marido). Mas vou entregando logo o spoiler do final das entrevistas: ambas recomendaram muito a experiência. ;)
Leia também:
Como é estudar inglês em Malta
Onde você estudou? Que tipo de curso? Como eram as turmas?
Marcela: Estudei na EC Malta, uma das escolas mais antigas do País, em St Julian. Fiz o curso EC 30+. Como o número já diz, a turma é voltada para pessoas com mais de 30 anos. A EC é uma das poucas escolas com essa divisão etária. E eu achei maravilhosa a estratégia, porque os assuntos eram dos níveis mais variados.
Convivi com pessoas mais maduras, com uma bagagem massa de vida e trocamos muitas impressões sobre a política, o mundo, as cidades. Eram 12 alunos por sala e, no dia no nivelamento, a sala estava lotada de alunos com mais de 30 anos. A maioria dos colegas buscavam aperfeiçoar a língua, se reposicionar no mercado, mudar de empregos, alguns que queria conhecer outro país e fazer amigos.
As aulas eram de segunda a sexta, 4 horas por dia. Alguns dias eram pela manhã e outros à tarde. A escola também oferecia atividades extras no contra-turno, mas preferi aproveitar o tempo e passear pela cidade.
Ana Elisa: Estudei na Clubclass Language Schools. Fiz aquele curso padrão que chamam de geral, com 3 horas por dia (15h por semana). Essa escola também oferecia a possibilidade de estágio para os alunos de níveis mais avançados, então depois de um tempo comecei a trabalhar lá (cerca de 4h por dia) com atividades variadas, como passar em salas para dar avisos, ajudar com tarefas no escritório e na recepção e acompanhar as atividades extra como aulas de dança e de culinária e festas de boas-vindas.
O estágio não era remunerado, mas me isentava das taxas do curso (acho que eram uns 120 euros por semana). Fiz 28 anos lá e geralmente era a mais velha no meu grupo, porque a maioria do pessoal tinha uns 20 e poucos anos, mas tinha gente mais velha também.
Você fechou com uma agência ou direto com a escola?
Marcela: Eu pesquisei muito sobre isso, durante uns 10 meses. Peguei alguns orçamentos direto com as escolas. Na maioria, o contato era bem fácil; algumas pessoas, inclusive, falavam português. Porém, num belo dia, entrei na página do Facebook chamada “Brasileiros Malta”. Neste espaço, encontrei a agência Intercâmbio Direto.
Eles não cobram a taxa da agência. Tudo é feito pela internet e telefone. Conversei muito com eles e participei de um grupo de WhatsApp com outros alunos que foram para o País, o que me deu mais confiança. Quando fui colocar na ponta do lápis, sairia mais em conta fechar pela agência, porque eles conseguiam um desconto e eu tinha mais suporte. Era meu primeiro intercâmbio, preferi agarrar essa “segurança”. E não me arrependi.
Ana Elisa: Meu plano inicial era passar 3 meses fora. Fechei um pacote de 8 semanas com uma agência online, que achei mais seguro e tranquilo, e deixei pra fechar o último mês lá, pois eu ainda iria decidir sobre viagens e tal. Estando lá, foi bem tranquilo comprar mais 2 semanas de acomodação e curso direto com a escola.
Mas acabei resolvendo ficar mais. Troquei o estágio na escola pelas aulas, e continuei pagando a acomodação com a escola, pois precisava urgentemente do documento de comprovante de residência para estender o visto.
Explico: depois que resolvi passar mais tempo do que os 90 dias para os quais não é preciso pedir visto, precisei tirar a permissão de estudo. O processo foi tranquilo: a escola me deu os documentos que eu precisei e não precisa marcar a ida ao consulado, mas tive que faltar aula, pois eles só atendem até meio dia.
No mesmo dia você recebe o blue paper, que é a permissão provisória. Mas isso não garante que o seu visto foi aprovado, e eles pedem umas semanas pra enviar a carteira oficial pra sua escola. Como fui faltando uns 10 dias pra minha permissão vencer foi um pouco tenso, hahaha, mas deu tudo certo.
Qual foi sua acomodação?
Marcela: Optei pela residência estudantil e foi uma ótima escolha. O apartamento era novo e amplo. Quarto grande, cozinha toda equipada e suíte. Morei com duas primas francesas e um turco. Antes de viajar, procurei apartamentos no AirBnb, mas achei os preços altos.
Ficar na residência estudantil estava mais em conta. Além disso, a limpeza era feita semanalmente por uma funcionária contratada pela própria escola, então nem precisei me preocupar com isso. A residência ficava em St Julian, a 15 minutos da escola. Era ótimo, porque eu nem precisava pagar por transporte.
A escola também tem a opção de morar em casa de família. Na viagem, conversei com pessoas que optaram por essa modalidade e encontrei feedbacks positivos e negativos. Algumas pessoas detestaram a família e outras amaram. Acho que é, talvez, um pouco de sorte? Não sei.
Ana Elisa: Fiquei nas acomodações da escola, que ficam todas na mesma rua ou prédio deles, em Swieqi, cidade ao lado de St. Julian. No primeiro mês fiquei num apartamento na esquina da escola, com 7 moradores em 3 quartos. O restante da estadia foi na casa de estudante (student house), a 100m da escola, que tem 10 quartos e em média umas 20 pessoas.
Dormi em quarto duplo e triplo lá. Também dormi no hostel que eles têm e num apartamento do prédio da escola. Mas sinceramente eu prefiro a casa de estudante, pelo convívio maior (ainda que difícil) com gente de fora, animação etc. Essa também era a opção mais barata, então isso ajudou a encarar a baguncinha de lá, hehe.
O hostel não tem uma área de convívio comum e as pessoas ficam mais isoladas em seus quartos, porém eles são mais bem cuidados e novos. E os outros apartamentos são pequenos, tipo quartos-cozinha. Tem também a opção de casa de família, que é legal pra vivenciar a cultura local, mas acho meio complicado.
Recomenda a escola e a acomodação?
Marcela: Sim. Recomendo demais.
Ana Elisa: Recomendo. Quanto às acomodações eles dão várias opções, como já falei. Vi muita gente pedir pra trocar de quarto ou acomodação, mas não tive nenhum grande problema. Como não tenho frescura e nem estava em busca de muita privacidade e conforto, fiquei de boa na student house.
A melhor parte foi quando eu fiquei três semanas com um quarto duplo só pra mim, que ficava no primeiro andar e tinha uma varandinha. A pior foi dividir quarto triplo no térreo, ao lado da cozinha e da porta de entrada. Passei os últimos dois meses nesse quarto, e no início foi um inferno por causa do barulho e de privacidade (uma das meninas vivia deixando a porta aberta), aí teve uma hora que eu relaxei e dei o foda-se heheh.
A escola tem uma estrutura bem grande comparada às outras. São umas 20 salas de aula, uma pequena biblioteca, academia, sala de dança, piscina. Eles ofereciam passeios, sessão de filme, aulas de dança (fiz diversos ritmos, amo), pool party, e até aulas de culinária na cozinha do hostel.
Você foi em que época do ano? Como era o clima?
Marcela: Fui em Novembro de 2017, no outono. Malta tem um clima litorâneo, mas fui numa época de muita chuva, então nem aproveitei o mar azul do País. Era frio e ventava muito nesse período. Mas não me arrependo, porque pude aproveitar outros atrativos da cidade, como os pontos históricos.
Ana Elisa: Fui início de setembro de 2016, então ainda peguei um verão legal. O clima é massa e foi um dos motivos pra eu ter escolhido o destino. No final de outubro eu ainda estava encarando praia. Só comecei a usar casaco lá pra o fim de novembro, e olha que sou friorenta. Lá não tem inverno rigoroso, porém venta muuuito, então isso deixava a sensação térmica pior às vezes.
Como é o custo de vida lá?
Marcela: Paguei R$ 4.289 por três semanas de curso, acomodação, chip de celular e material didático, e gastei uns 850 euros com as demais despesas, contando com duas viagens: 4 dias na Itália e 2 na Grécia.
Ana Elisa: Eu conseguia viver bem com no máximo 500 euros por mês (sem contar acomodação, que já tava pago), mas sou bem econômica! Em outubro, por exemplo, gastei 600 euros incluindo uma viagem de quatro dias pra Barcelona. Então vai de cada um, né. Mas em geral é um custo realmente abaixo da média europeia.
Pra dar uma ideia melhor: eu gastava 20 euros mensais com 10gb de internet pra o celular (dava até pra rotear no meu notebook e assistir Netflix). Ônibus eu só pegava quando ia fazer passeios, gastando em média uns 10 euros por mês. Se você quiser rodar ilimitado tem um plano de uns 30 euros (lembrando que dá pra rodar o país inteiro de ônibus).
A minha feira ficava em média 90 euros por mês, mas eu não saía comprando muita besteira. Fazia uma feira maior num mercado mais distante e econômico, e semanalmente comprava frutas, verduras e pão na esquina de casa. Comi muito pouco fora, e isso me fez economizar pras viagens. Saía à noite quase todo dia, mas não gastava quase nada, essa é uma das melhores partes de Malta, haha.
A acomodação mais barata da student house era 75 euros por semana. Não dá pra achar nada mais barato que isso, mas se procurar direitinho você divide um flat por a partir de uns 400 euros, com muito mais conforto (todos os apartamentos lá são enormes) e máquina de lavar (um luxo que eu não tinha e nem queria pagar por isso na escola hehe).
Tinha muitos brasileiros?
Marcela: Sim. Acho que a escola onde estudei é uma das mais famosas no Brasil, então estava cheia de brasileiros. Nos primeiros dias, tentei não conversar muito, porque como ia ficar pouco tempo, precisava aproveitar o máximo para praticar o idioma. Fiquei numa sala de intermediário e, toda semana, entravam 2 ou 3 brasileiros. Nas turmas de iniciantes, o número era ainda maior.
Ana Elisa: Um dos motivos que me fez escolher Malta também foi a promessa de que tinha poucos brasileiros. De fato, se você comparar outros destinos mais badalados a diferença é grande. Mas sabe como é brasileiro, estamos por todo canto. E nessa altura todo mundo já descobriu Malta, hahah.
Mas acho isso besteira também. Tinha gente de todo canto do mundo (turcos dominam Malta), e o convívio é você quem faz. No mês de dezembro chegaram MUITOS brasileiros, acho que por causa de férias, e a casa ficou metade brasileiros, metade japoneses.
Como é a vida noturna e atividades culturais?
Marcela: Malta é um País para quem gosta de festa/balada. A cidade de St Julian, onde me hospedei, é repleta de casas noturnas, para todos os gostos e estilos. Todos os dias tem alguma festa e é ótimo para quem quer conhecer gente nova, paquerar, dançar.
Eu, sinceramente, preferi a cidade Sliema, que fica a uns 25 minutos a pé de St Julian. Sliema é um trecho mais histórico, com bons restaurantes e bares menos badalados. Se voltasse no tempo, teria me hospedado em Sliema, porque curti o clima do lugar.
Quanto às atividades culturais, achei Malta um pouco carente nessa área. É um clima diferente do resto da Europa, que exala cultura, né? A opção é ir para Valetta, a capital do País, que tem alguns museus. Inclusive, tem uma pintura original de Caravaggio dentro de uma igreja.
Malta também é apinhada de igrejas. São dezenas, talvez centenas por todo o País. Não aproveitei muito a vida noturna, preferi ir para barzinhos ou fazer os passeios organizados pela escola. Quase toda noite havia alguma programação.
Ana Elisa: Se você procurar tem vários pubs legais, rock bar, karaokê, e até jazz em outras cidades. Mas como eu estava a menos de 10 minutos caminhando de uma região chamada Paceville, que é uma das mais populares pra vida noturna, era lá que eu passava quase todas as noites.
Por um lado eu adorava porque bebia de graça com frequência: você ganha muitos shots e até drinques de graça, em nenhum bar/boate se cobra entrada e depois ainda comia hambúrguer por 1 euro. Era uma ótima opção pra minha vida mão-de-vaca, mas depois de um tempo enjoei, já que todas as baladinhas tocam as MESMAS MÚSICAS (muito reggaeton) e eu encontrava sempre a mesma galera.
Além disso, toda segunda-feira a escola faz uma welcome party e roda por três boates. Quando virei estagiária da escola, eu tinha que acompanhar as welcome parties, e por isso ganhava não só os shots, mas muitos vales pra cerveja ou qualquer drinque que eu quisesse, que eu gastava em outros dias da semana e compartilhava com amigos. ;)
Como é a culinária maltesa?
Marcela: Senti que a culinária maltesa não tem uma identidade tão forte como a italiana, por exemplo. Muitas pessoas se confundem e acham que o país foi colonizado pelos italianos, por causa da proximidade. Mas a nação é ex-colônia britânica. Confesso que imaginei que iria encontrar uma culinária mais mediterrânea, mais próxima da grega, mas não foi bem isso.
Eles têm alguns petiscos clássicos, como o pastizzi, que são vendidos em todas as esquinas. É como uma empanada um pouco mais gordurosa. E é um salgado beeem baratinho. Aí matava a fome antes da aula. O coelho também é um prato típico. Comi duas vezes e amei. Em Malta, eu também comi um peixe MA-RA-VI-LHA no mercado de Marsaxlokk.
Quando fui em Mdnia, comi em uma restaurante meio taberna, bem tradicional. Pedimos um petisco bem clássico, uma tábua de frios com vários tipos de queijo, patês e folhas. Aí eu me senti mais próxima da comida mediterrânea, regada a muito azeite.
Ana Elisa: Me arrependo de não ter aproveitado mais da culinária local (como eu disse antes, não comia muito fora de casa ara economizar). Um dos melhores pratos que comi, por mais cruel que pareça, foi o coelho. É divino. Mas só comi duas vezes pois meu padrão não dava pra bancar isso, haha. Porém uma coisa que eu comia muito era o pastizzi, um folhado que você encontra em toda esquina por centavos. Saudades!
Muita gente fala maltês? O sotaque dos nativos é difícil de entender?
Marcela: Eu ouvi pouquíssimas pessoas falando maltês. A maioria fala inglês, com acento britânico. Achei fácil de entender; no início estava acostumada com o sotaque americano, mas me adaptei rápido. O mais interessante é que Malta é um caldeirão de nacionalidades, então tive oportunidade de encontrar gente de países bem diferentes – do Oriente Médio a coreanos, japoneses, africanos. Inclusive minhas professoras eram de fora: uma grega e outra polonesa.
O ouvido tem que estar treinado para os diferentes sotaques, mas em poucos dias a pessoa se acostuma. Num dos passeios, uma guia falou que 40% da população de Malta é formada por estrangeiros, pessoas que trabalham em escolas de idiomas ou com turismo. Conversamos com um pequeno empresário que é nativo da ilha e ele explicou que o governo de Malta está querendo fortalecer nas escolas o idioma nativo, mas aparentemente é uma questão polêmica.
Ana Elisa: Todos falarão inglês com você. Algumas vezes era bem difícil entender o sotaque, mas isso acontece o tempo todo, já que você tem contato com pessoas do mundo inteiro tentando falar inglês. Acho até bem importante pra você relaxar naquela busca pela “pronúncia perfeita”, sabe? Cada um tem seu jeitinho de falar e isso ajuda a abrir os ouvidos pra entender as possíveis variações de sotaque.
Você recomendaria Malta como destino pra intercâmbio?
Marcela: Recomendaria demais. Foi uma viagem incrível. Mas acho que não indicaria o destino para quem vai passar muito tempo. O país é pequeno e você fica meio enfadado após conhecer os principais pontos. Não tem sistema de metrô/trem, aí você tem que passar muito tempo no ônibus para se deslocar para outras cidades.
Por sua vez, as belezas naturais são impactantes. São falésias, mar azul, precipícios, um pôr do sol paralisante. O clima é bem ameno durante todo o ano. Esse foi, justamente, um dos motivos para eu escolher Malta. Nunca tinha viajado para a Europa e estava com muito medo de não aguentar o frio no fim do ano, então preferi um lugar mais quentinho para não sentir tanto, e achei bem acertada a decisão.
Ana Elisa: Sim! Adorei porque é um local diferente, mais inusitado, pequeno, com paisagens belíssimas e um clima massa. Malta é meio bagunçadinha, mas é que nem o Recife, sabe? A gente não quer que fale mal, só pode reclamar quem está lá, hahaha. Às vezes brincávamos dizendo que era o Brasil na Europa.
Ah, e apesar de não estar no meio da Europa e não ser tão fácil de viajar por terra, tem voos da companhia aérea low-cost Ryanair saindo de lá. Consegui viajar bem mais do que eu esperava: dos cinco meses que fiquei lá, viajei em quatro, gastando pouco.
Qual seria seu TOP 5 de coisas mais legais pra fazer em Malta?
Marcela:
1. Mdnina – Uma cidade antiga, toda fortificada. Lá foram gravadas cenas de Game of Thrones. Fica num elevado e é bem friazinha. Dentro, você encontra uns 2 restaurantes e cafés. É maravilhoso passar a tarde rodando pelas construções antigas.
2. Gozo – É uma pequena ilha perto de Malta com nada menos que 47 igrejas. Só é possível chegar até ela de ferry boat, mas é bem fácil a travessia. É um lugar bem seguro e tranquilo, onde também foram gravadas cenas de GoT. Os produtores realmente gostaram daquele país, viu?!
3. Valleta – É a capital do País. E é uma cidade antiga, com casario colorido, cheia de restaurantes deliciosos, lojas de marca, igrejas lindíssimas. Tem a biblioteca nacional, onde você pode entrar gratuitamente e conhecer um pouco da história do País. Descobri lá que Gorbachev e George Bush “assinaram” naquele local o tratado que pôs fim à Guerra Fria. hahahahaha achei curioso. Você pode ficar na orla e apreciar o mar azul.
4. Marsaxlokk – O lugar é bem típico e muitos moradores vão fazer a feira semanal no mercado,que só abre aos domingos de manhã, às margens do Mediterrâneo. É como uma feira livre, onde são vendidos diversos produtos – de eletrônicos, a doces e souvenires. Ao longo da orla, foram abertos vários restaurantes. A dica era comer frutos do mar, então provamos um peixe e estava maravilhoso.
5. Golden Bay – Ghajn tuffieha (nome maltês) tem um pôr-do-sol sensacional, daqueles de fazer até quem não admira muito a natureza parar pra dar uma espiada. Em pouco tempo o céu azulzinho fica cheio de cores e tons diferentes embelezando tudo. A praia é boa pra piqueniques e passar um tempo esperando o por do sol, só tem uma lanchonete na chegada da descida principal.
Ana Elisa:
1. Blue Lagoon – A praia mais linda da minha vida, com água turquesa cristalina. Fica em Comino.
2. Gozo – O local mais bonito de lá, um arco de calcário conhecido como azure window, infelizmente desabou um mês depois que eu voltei. :( Ainda assim, a Ilha de Gozo é um passeio imperdível. Tem a capital que fica numa fortificação (citadella), belas praias de areias e alguns museus. Infelizmente eu fiz uma só visita à ilha, peguei aqueles ônibus hop on/hop off, era um feriado e tinha algumas atrações fechadas. Tentei voltar depois, mas não deu.
3. Mdina – cidade medieval, muito linda e fotogênica e tem uma vista massa.
4. St Peters’ Pool – tipo uma piscina natural belíssima. Um dos melhores momentos da viagem foi pular de lá. Parece pouco, mas foi uns 3m de altura que provocaram um hematoma que durou semanas, hahah.
5. Valetta – ninguém pode deixar de ir à capital, que fica dentro de um forte e é charmosíssima, com suas ruas estreitas e varandas típicas de Malta.
6. Bônus: Blue Grotto – o passeio de barco lá embaixo pra entrar na gruta deve ser incrível, mas não pude fazer no dia. Mas só a vista daquele lugar valeu a pena e me rendeu as melhores fotos da viagem. É daqueles lugares que acho que seriam meu refúgio se eu morasse lá.
Dica de escola de inglês em Malta
Ficou a fim de estudar inglês em Malta? Outra dica de escola por lá é a Maltalingua. Criada em 2012, a instituição obteve a pontuação 11 de um total de 12 pontos no certificado EAQUALS, acreditação de excelência em ensino de língua inglesa.
A Maltalingua oferece aulas pra adultos, adolescentes (13 a 17 anos), crianças (8 a 12 anos) e pra famílias. Os alunos também contam com atividades extras, como festas e passeios pelos principais pontos turísticos de Malta. Seus professores vêm de várias partes do mundo e todos possuem o certificado CELTA, DELTA ou equivalente.
A escola fica na baía de St. Julian’s e todas as opções de alojamento oferecidas ficam a até 20 minutos de caminhada. É possível se hospedar em casa de família, hotel ou em um apartamento privativo ou compartilhado com outros estudantes. Para saber mais, acesse o site da Maltalingua.
Este post foi patrocinado pela Maltalingua e escrito por mim. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias e patrocínios. Saiba mais sobre as políticas de monetização do blog. As fotos que ilustram o post são dos arquivos pessoais de Marcela Balbino, Ana Elisa Lins e da Maltalingua e foram cedidas para publicação no Janelas Abertas.
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Nossa, que legal! Nunca tinha pensado em Malta como destino de intercambio… mas que lugar maravilhoso, realmente oferece oportunidades incríveis!
Sim, parece maravilhoso mesmo! :)
Nossa! Adorei saber dessa experiências . Obrigada meninas..Fiz intercâmbio em Londres e agora, tempos de vacas magras, vou pensar de repetir o feito só que desta vez em Malta…e porquê não?
Aproveita pra economizar e explorar um lugar novo (e lindo), né, Ivany? :) Um abraço!
Gostaria de saber qual o nível de inglês que elas foram??
Oi, Andressa! Acredito que intermediário :)
Gostei do site de vocês. Parabéns!!!!
Obrigada! :)
Excelente!
Estou querendo muito ir pra Malta, fazer intercâmbio. Adorei saber a experiência delas. Grande abraço
Que bom que você gostou, Lucas! Parece incrível mesmo, fiquei morrendo de vontade de ir pra lá :) Um abraço e obrigada por comentar!
Amei as dicas, estou indo agora na próxima sexta-feira (09/11/2018) e foi ótimo ler aqui. Obrigada!
Oi, Daniella! Que bom que o post foi útil e que você tá indo pra esse país lindo! Boa viagem e obrigada por comentar :)
AMEEEIIIII, também sou de Recife e estou indo pra Malta em 2020 – Olhando o preço que você pagou estou achando que vou pagar uma fortuna (irei pagar o dobro) ;/
Oi, Natália! Que bom que o post foi útil! :) Não fui eu quem fiz essa viagem, mas minhas amigas, então não sei te dizer sobre preços atuais. Mas será que você não tem como economizar em algum item, como hospedagem? Um abraço e boa viagem! :)
Parabéns pelo conteudo, as dicas vão me ajudar muito;
Que bom, Matheus! :) Obrigada pelo comentário
Ola,
Adorei as informacoes e ja querendo obter mais detalhes.
No meu caso meu ingles e horrivel…totalmente zero; voce aconselha primeiro fazer uma base e ir ja com nivelamento mais avancado ou nao ha posso comecar do Zero em Malta?
Desculpa a falta de pontuacao e que meu teclado esta ruim.
Oi, Mariana! Geralmente as escolas têm turmas desde o nível iniciante, mas eu a não ser que você tenha muito tempo disponível pra passar lá, aconselho estudar o máximo possível antes de ir. Chegando com um nível pelo menos pré-intermediário você consegue aproveitar mais a oportunidade de estar no exterior, podendo puxar assunto com as pessoas nas ruas, conversar com os colegas de turma etc. :) Um abraço!
Que reportagem bem escrita. Parabéns.
Que bom que você gostou, Natane! Obrigada!! :)