Se sentir super em casa numa hospedagem: tem coisa melhor do que isso quando você tá viajando, principalmente só? Ficar no hostel Motter Home foi uma das melhores partes da minha visita à capital paranaense. Super recomendo a estadia lá caso você esteja buscando onde se hospedar em Curitiba e queira uma opção econômica e com uma atmosfera aconchegante.
Eleito o melhor hostel do Brasil pelo ranking do Trivago, o Motter Home fica numa casa grande dos anos 1950 preservada em vários detalhes, incluindo os antigos sistemas de fechadura das portas. Com uma charmosa fachada amarela, a casa tem uma decoração legal por dentro também, cheia de cor e carinho.
São várias áreas comuns, com sofás, pufes, mesa de sinuca, TV, terraço e uma cozinha compartilhada muito bem equipada com fogão, forno, geladeira e também utensílios “supérfluos”, mas muito úteis, como torradeira, sanduicheira e chaleira elétrica. Sem falar nos temperos e outras coisinhas pra uso comum.
Eles têm também um painel com várias atividades pra se fazer na cidade, um mapinha com dicas de onde comer nos arredores e um computador à disposição dos hóspedes. Esses papéis pendurados em cima do computador são recados deixados por quem passou por lá; sempre curto ler alguns e imaginar quantos viajantes já escreveram pedacinhos de história por ali. :)
Fiquei num quarto feminino com 8 camas, mas tinha uma parede no meio, então era como se fossem dois quartos de 4 (com dois beliches em cada parte). Os lençóis e edredom são macios, ponto importante no friozinho curitibano, e eles oferecem cobertas extras caso necessário.
No quarto tinha espelho, ventilador, espaço pra colocar as malas, gaveta com chave fornecida por eles, luzinha individual, uma tomada junto de cada cama e ganchos pra pendurar roupas. Nada luxuoso ou moderno, mas tudo em bom estado e completinho.
O banheiro era compartilhado e tem pelo menos um de cada gênero em cada andar e um misto. No do primeiro andar, que eu usei, o box fica separado da parte da privada; curto isso porque é um saco esperar saírem do banho pra fazer xixi, né? O chuveiro tinha água quente e o box tinha espaço pra trocar de roupa e lugar pra pendurar as coisas sem molhar. Ah, o espaço tava sempre limpo e eles alugam toalhas por R$ 4 pelo período da estadia.
Também achei ótimo que o café da manhã é incluído na diária, e mesmo sendo bem em conta eles não servem só pão de forma, manteiga e geleia como em alguns albergues. Além de pão, queijo e presunto, tinha sempre uma fruta, um suco e um bolo diferente (todos bem fofinhos e feitos na véspera) e café, leite, chás, granola, biscoitos e bolachas.
Achei o staff super simpático, um amorzinho mesmo. Normalmente não julgo o atendimento quando tou num lugar “a convite”, mas nesse caso me trataram superbem antes de saberem que eu tava lá através do blog e vi a mesma atenção ser dada aos outros hóspedes. O ambiente é informal, mas organizado, sabe? Não é nem aquela coisa fria de hotéis e alguns grandes albergues, nem uma atmosfera casa da mãe Joana de alguns estabelecimentos.
Também achei massa descobrir que eles são pet friendly: nas suítes é cobrada uma taxa pra quem quer deixar o cachorro ou gato no quarto, mas se o animal for maior também é possível deixá-lo no quintal. Durante minha estadia coincidi com o casal dono do lindo border collie Tango, que estrela o perfil @dançacomcachorro no Instagram. :)
Em relação à localização, achei legal, apesar de não ser exatamente a “ideal”. O hostel fica no bairro Mercês, que não é tão perto do centro, mas dá pra ir andando pra muita coisa: são uns 20 minutos até o Batel, onde ficam vários barzinhos e restaurantes; 10 minutos pra Torre Panorâmica, que dá acesso a uma vista de 360 graus da cidade; e uma meia hora até o Centro Histórico. Ah, e a feirinha da Praça Ucrânia, cheia de comidinhas de várias partes do mundo, fica ali perto. Curitiba é uma cidade gostosa pra caminhar e o bairro é muito agradável e seguro.
A única coisa que não curti foi a cobrança de R$ 10 pra tomar banho no banheiro coletivo após o check-out, mas fora isso a experiência foi irretocável. Sem dúvidas, um forte candidato a melhor hostel que já conheci no Brasil.
Ficou a fim de se hospedar lá no Motter Home também? Então aproveita que leitores do blog têm 5% de desconto na estadia. :) Basta mencionar o código
#motterdejanelasabertas quando for fazer a reserva diretamente com eles, seja pelo site,
Facebook ou pelo e-mail
[email protected].
A hospedagem aconteceu em dezembro de 2017 e foi cortesia do hostel Motter Home. Todas as opiniões manifestadas aqui são pessoais e não sofreram interferência do estabelecimento. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias e patrocínios.
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