O que fazer em Puerto Varas e Puerto Montt, no Chile

A Região dos Lagos, no Chile, frequentemente é comparada à Suíça, e bem que concordei :) Essa parte do país, assim como outras mais ao sul e ao norte, tem várias paisagens de cartão postal. E tem também montes, vulcões, cachoeiras e – obviamente – muitos lagos de tirar o fôlego. Super recomendo uma viagem de carro por lá, percorrendo várias cidades. No percurso de uma semana que fiz entre julho e agosto, comecei por Puerto Montt, seguindo as dicas do Viaje na Viagem, e foi massa. Já fiz um post descrevendo meu roteiro completo, mas falta ainda falar do que fazer em cada cidade, né? Voilà!

O que fazer em Puerto Montt

Pra começar, peguei um voo de Santiago pra Puerto Montt e aluguei um carro no aeroporto pra ir até Puerto Varas, onde fiquei hospedada. No caminho, dei uma circulada por Puerto Montt – e olha, ainda bem que ela foi a primeira cidade que vi, porque em comparação com o que veio depois, ela teria parecido ainda mais sem graça :P

A cidadezinha é meio feiosa e algumas horas por lá são suficientes, passando pela Plaza de Armas, pelo muelle (o pier que aparece na foto em destaque do post, aí em cima) e visitando o Mercado de Angelmó, que pra mim foi o ponto alto de lá.

Quando cheguei, chovia bastante, então a paisagem não tava no seu ápice – apesar de que a melancolia da chuva no mar me parece um charme. Depois de dar uma voltinha pelo centro e pela costa, fui direto no Mercado de Angelmó, onde você encontra barracas de vendedores de peixe, marisco e ceviche fresquinho, além de restaurantes simples e bem simpáticos. Escolhi um deles pra tomar um caldo de frutos do mar e me esquentar com uma vista bonita.

O que fazer em Puerto Varas

De lá, em uns 30 minutinhos (22 km) você chega em Puerto Varas, que já é mais interessante. Fiquei três noites no hotel Puerta del Lago (falei dele aqui) e simpatizei com a cidade. Confesso que o mais interessante são seus arredores, mas ela é uma ótima base e vale a pena passar umas horinhas explorando-a :)

No primeiro dia, fui conhecer a Costanera, passeei pela cidade, fui ao supermercado me abastecer de besteiras pra comer no hotel e conheci o Parque Philippi, que fica em um morro (você sobe a pé, mas o caminho é curto) e tem uma vista menos interessante do que eu esperava.

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Aproveitei também pra ir no centro de informações turísticas, lá na Costanera mesmo, onde me informei melhor sobre os passeios disponíveis nas redondezas. Ah, e fui ainda em uma das lojas de artigos esportivos que você encontra facilmente no centrinho. Acabei comprando um tênis bem legal da The North Face: confortável, cheio de mimimis e impermeável – o que foi essencial pra época de chuvas nessa região. Fica a dica. :P

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À noite, tentei ir em um dos muitos restaurantes legais que ficam na Costanera, me baseando nos comentários do Foursquare, mas muitos tavam fechados porque tava faltando luz. Acabei indo no Pimm’s, que se apresenta como pub irlandês e tem decoração à la sports bar/faroeste americano e um cardápio que inclui, além de uma boa variedade de cervejas, diversos sanduíches e até comida mexicana.

O lugar não é nada de outro mundo, mas é aconchegante. Comi um hambúrguer gostoso, apreciei a vista (que aparece na foto abaixo) e fui dormir cedo pra guardar energia pra o resto da viagem, que seria bem movimentada.

No segundo dia, fizemos o passeio de barco pelo Lago de Todos los Santos até Peulla, que vai ser assunto pra o próximo post dessa série sobre o Chile. No terceiro dia hospedados em Puerto Varas, fizemos um bate-volta em Frutillar, cidade bem charmosinha. Leia mais sobre ela aqui.

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