Alfama: passeando pelo bairro mais charmoso de Lisboa
Comecei o último post falando que a Avenida Liberdade não é meu lugar preferido em Lisboa, apesar de ter seu charme. Qual é, então? Nessa resposta, provavelmente coincido com muita gente: Alfama. O bairro ladeiroso e antiguinho é a coisa mais linda, seja por suas ruazinhas estreitas, casas simples com roupas penduradas nos varais, pequenos restaurantes e casas de fado, moradores nas calçadas ou janelas olhando o movimento ou conversando (melhor dizer gritando) entre si, ou tudo isso junto.
Na primeira vez em que visitei (vapt-vupt) Lisboa me hospedei nesse bairro e saí de lá dizendo a torto e a direito: quero viver ali quando me aposentar, pra sentar na calçada, bater um papo com os vizinhos e ver a vida passar :) Pra uma pernambucana, é inevitável lembrar da Cidade Alta de Olinda, enquanto os trilhos do eléctrico (bonde) pelas ruas trazem à mente o querido Recife Antigo…
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Andamos pelo bairro primeiro com nossa guia húngara, que nos levou a pedacinhos escondidos com influência moura (resultado dos tempos de domínio muçulmano, que deram o nome ao bairro: al-hamma significa banhos ou fontes em árabe) e nos apresentou à Ginjinha da Tininha! A blogueira relapsa que vos fala esqueceu de anotar a rua da casa dessa senhora simpática que vende uma deliciosa ginjinha (espécie de licor de Ginja, que parece com cereja) caseira, mas acredito que perguntando por lá o pessoal sabe indicar. Pra saber que chegou, procure por um papel em cima da janela da casa número 40, onde a própria Tininha vai aparecer pra lhe servir ;)
Também vimos, no passeio, restos da decoração da festa de Santo Antônio (como sabemos, de 12 pra 13 de junho, razão pra o nosso Dia dos Namorados não ser agora no dia de São Valentim – 14/02 -, como em muitos outros países), que é bem importante pra população local. Parece aqui em casa, onde ainda não tiramos toda a decoração do aniversário de uma das minhas compis, que foi em novembro… hehe.
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Já em nossa segunda incursão por Alfama, no dia seguinte, chegamos de eléctrico (o nº 28, que pegamos na Praça da Figueira). O percurso em si já é um ótimo passeio. Subindo e descendo as ladeiras, o bondinho balança um pouco (mas fique tranquilo que são bem conservados – e os bancos de madeira são um charme), e dá pra ver na cara dos turistas a alegria de quem tá num parque de diversões.
E o que fazer em Alfama? Bom, além de admirar as calçadinhas, cafezinhos e flores nas varandas e a atmosfera aconchegante de cidade pequena no meio da capital, um dos pontos altos do bairro são os miradouros da Porta do Sol e de Santa Luzia. Um do lado do outro, eles oferecem lindas vistas do estuário do Tejo (tão grande que as meninas insistiam: não, isso não é um rio, é o mar!).
Também dizem que a vista é bem lindona desde o Castelo de São Jorge, que fica no topo de uma colina. Não entramos, porque segundo a própria guia não vale muuuito a pena (e custa 7,50 euros), então preferimos flanar pelas ruelas do bairro… Ficou pra próxima visita.
Outros monumentos da região são a Catedral da Sé (lembrando de Olinda de novo!), a Igreja de Santo Estêvão, a Igreja de São Vicente de Fora, entre outras, além do Museu de Artes Decorativas Portuguesas. Também é lá que organizam a famosa Feira da Ladra, mas esse é assunto pra outro post!
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Ah, já ia me esquecendo. Descendo de Alfama, passamos pela Casa dos Bicos, que abriga a Fundação José Saramago. Ela fica no caminho pra Praça do Comércio e recebe exposições, conferências, cursos, etc. Na frente dela, estão enterradas as cinzas do célebre escritor português, ao lado de uma árvore. Além do seu nome e das datas de nascimento e morte (1922-2010), está gravada no local uma frase do romance Memorial do Convento: “Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia“.
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7 Comentários
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Lindo, lindo, lindo! Que vontade de voltar lá!! RFK
Amando seu blog!
Dica: Quando voltar à Lisboa, visite sim o Castelo de S. Jorge. Vale muiiiito à pena!!!! :*
Oi, Juliana! Bom saber! :) Como estudante “lisa” eu tinha que pesar MUITO se ia pagar pra entrar em algum lugar hahah. Mas irei, sim! Valeu :D
Ola fiz questão de dar a minha opinião, sem duvida que é Alfama, bela e única. Com tanta certeza, da para ver que sou suspeito, “Alfama é liiinda!…” vivo ela, e vivo nela junto ao Miradouro de Sto. Estêvão.
Um belo dia um Menino, chega ao bairro de Alfama, pouco sabia a cerca do Bairro mas já sova bem o nome, seu avô era Estivador, Alfama terra de estivadores, o Menino já tinha amigos em Alfama, conhecidos quando as feiras de verão numa Vila catita, zona centro, Alvares “chã de Alvares” distrito Coimbra, o menino encontrar seus amigos, de alfama sentiu que Alfama conquistou seu coração, era seu Portugal dos pequenitos, tudo era lindo, podia andar pelos becos sem perigos aparentes, Rapidamente, entrou para sócio de viras colectividades do bairro, onde os seus amigos já eram sócios, o menino cresce passa a jovem, e é abrigado a trabalhar apara fora do pais, sua vida, vira pesadelo o Amor por Alfama era exacerbado, Barcelona não conquistava o seu coração, Paris muito menos passou por Salamanca mas nenhuma não era igual a sua Alfama,
andava todos os dias triste, pois seu coração estava em Alfama.
Um belo dia em Salamanca na Plaça Maior a beber um sumo na esplanada com amigos, e recebe um sina Bip no seu equipamento da empresa que se usava na altura, seu Patrão dizendo se queria ir para Portugal preciso de Alguém para dar continuada ao projector em Lisboa, o rapaz deu um pulo, emoção de ficar tudo mundo a olhar, de voltar ao seu Bairro que o viu crescer e o feliz, onde vive ate hoje. Esse Menino sou eu. Luís
Oi, Luís! Que linda sua história! Fui a Alfama algumas vezes por apenas algumas horas e amei o bairro; imagino que ter crescido lá deve ter sido mesmo uma delícia e fico muito feliz por você ter conseguido voltar. Que viva ainda muitos mais anos felizes por aí! Um abraço e obrigada pelo relato tão cheio de carinho :)
Sinceramente eu não gosto de como você faz a descrição dos seus passeios. Sinto que escreve correndo, sem emoção e com algumas galhofas desnecessárias, além de alguns erros de português e digitação. Também não sinto necessidade das relações que faz entre um lugar e outro, acho que cada lugar ou território é único, com suas peculiaridades, histórias e estruturas. Outra dica, se você se esquecer de um endereço importante, é melhor nem escrever nada sobre o fato ou lugar, pois fica estranho uma blogueira citar uma situação e depois deixar descontextualizado. Você escreveu: “A blogueira relapsa que vos fala esqueceu de anotar a rua da casa dessa senhora simpática que vende uma deliciosa ginjinha”……. Talvez um google maps resolvesse!!!! Dicas para ajudar……
Oi, Ronaldo!
Eu escrevi esse post em 2013, quando o blog era um hobby sem nenhuma pretensão nem mesmo de ser lido por alguém além de família e amigos. Escrevia aqui por prazer, pra me distrair do estresse do mestrado.
Hoje, o encaro como algo profissional, vivo dele e me preocupo em checar informações como o endereço da senhora da Ginjinha, como você menciona. Ainda assim, não considero que seja um problema mencioná-la, visto que o viajante pode chegar por lá e perguntar onde fica a casa de Tininha. A pessoa em questão iria descobrir, assim, algo que provavelmente não conheceria se não tivesse lido essa informação (mesmo que incompleta). O Google Maps não resolve porque esse não é um estabelecimento comercial e não aparecia lá na época, e justamente por isso se tratava de uma dica valiosa.
Tem muitas coisas “erradas” com esse post e ele (assim como dezenas de outros) está numa lista de “posts para revisar” aqui no meu computador. Afinal, como comentei, esse era um blog pessoal e amador e na época eu não tinha noção de muita coisa relacionada à escrita pra internet (jamais começaria um parágrafo desse jeito hoje em dia, por exemplo). Enquanto não tenho tempo de editar tudo, deixo os posts no ar porque considero que podem ser úteis apesar dos problemas.
Sobre seus outros comentários, devo dizer que não os considero “dicas para ajudar”, mas sim suas opiniões :) Acho absolutamente normal fazer relações entre lugares, especialmente quando essa relação não é nada aleatória, como no caso de cidades tão marcadas pela colonização portuguesa como Recife e Olinda. Tenho ressalvas quanto às comparações que colocam os lugares em posição hierárquica, tipo “não gostei disso aqui porque tal lugar é melhor”, mas fazer associações e comentá-las é algo que jornalistas de viagem sempre fizeram e que me parece inclusive útil para que o viajante forme conexões.
Sobre escrever “sem emoção e com galhofas desnecessárias”: existem centenas de outros blogs com estilos de escrita diferentes do meu. Você pode escolher o que mais se adeque ao seu perfil pra acompanhar. :)
Um abraço e boas viagens!