5 razões para amar Amsterdam
Você também tem mania de voltar nas mesmas cidades? Eu tenho, mas não em qualquer uma. Além de cidades que tão sempre mudando, como Londres, meu coração bate mais forte por algumas poucas mundo afora. E Amsterdam é uma delas. Já falei aqui sobre o que fazer em Amsterdam, mas agora resolvi falar sobre por que ir pra lá – caso você seja um raro ser humano que ainda precise de convencimento pra conhecer um lugar tão massa. ;)
5 razões para amar Amsterdam
1. A cidade é indiscutivelmente charmosa
Você viu que eu falei “indiscutivelmente” ali, então nem pense em discordar desse item, tá? Não sei como você faria isso, aliás, já que Amsterdam é uma das cidades mais agradáveis que já vi. :)
Sabe aquela imagem de drogas, sexo, coisa e tal? O negócio é muito mais vibes família e tranquilidade do que essa ideia de antro de perdição (sim, você pode ficar muito doidão lá se quiser, mas é bem coisa de turista – os moradores mal frequentam os coffee shops, por exemplo).
Com uma população de pouco mais de 800 mil pessoas (sem contar com a região metropolitana), a cidade é pequena pra uma capital, o que a torna mais aconchegante. Mas, diferentemente de algumas cidadezinhas fofas por aí afora, é grande o suficiente pra oferecer uma boa variedade de opções de lazer.
Além de bares e cafeterias sensacionais, muitos museus e lojas interessantes, a capital holandesa tem ruas muito simpáticas, um monte de áreas verdes e uma atmosfera deliciosamente relax, especialmente nos meses mais quentes.
Falando em clima, o que dizer das quatro estações bem marcadas? Se você quer curtir um outono amarelinho, inverno branquinho, verão cheio de gente esparramada nos parques ou primavera florida (alguém falou em tulipas?), Amsterdam é uma ótima opção.
E moça ainda é fotogênica, né? Tenho certeza que você já admirou (não vamos falar em inveja, porque eu e você somos seres evoluídos :P) as fotos de alguém no Instagram, quase sempre com os lindos canais no fundo.
2. Os canais não são só turísticos
Ah, os canais… Tá pensando que eles só servem pra embelezer suas fotos? Além desse importantíssimo papel, eles têm vários outros usos. A começar pelo transporte: é como se essas vias aquáticas fossem ruas extra cortando a cidade.
Tem muitos barquinhos fofos que pertencem a pessoas sortudas (não sei você, mas eu me sentiria bem sortuda de ser dona de um deles) e são usados pra passeio. E tem os barcos pra turistas, que fazem aquele rolê basicão mostrando a cidade por outra perspectiva. Mas tem também outros tipos de veículos flutuantes que servem pra transporte de gente e até de carga, nos canais maiores.
Sem falar nas casas-barco, né? Aí que é sorte mesmo (exceto, imagino, durante o inverno). Ah, e falando em inverno: nem sempre faz tanto frio assim por lá, mas quando rola de a água congelar, os canais ainda viram pista de patinação no gelo.
E a recifense aqui não consegue não pensar nos nossos rios subaproveitados…
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3. As bicicletas mandam
Eu tinha acabado de chegar a Amsterdam e já sabia, claro, que a bicicleta é um dos principais meios de transporte por lá. Mas só fui entender realmente o impacto disso quando quase senti o impacto real na própria pele: fiquei em pé numa ciclovia sem perceber e fui semi-atropelada.
Enquanto muitas cidades mundo afora lutam pra que os ciclistas sejam respeitados, na capital holandesa se locomover de bike é quase a norma. Os carros parecem ser o último item na lista de prioridades do trânsito local, e além de poder chegar em muitos lugares andando e com transporte público de qualidade, você vai ver muita gente – eu disse MUITA – resolvendo as coisas do dia a dia numa magrela.
Não que isso tenha sido um processo totalmente natural, decorrente de uma grande evolução espiritual do povo holandês. A galera lá chegou a pensar em alargar as ruas pra dar mais espaço pra os carros, mas nos anos 1970 o povo se mobilizou pra fugir das ideias carrocêntricas do pós-guerra (olha aí, ainda há salvação pra gente também!).
Como turista, você pode alugar uma bike pra sentir um gostinho do que é essa visão sobre mobilidade, mas é bom ficar bem ligado nas regras de trânsito, porque nem sempre a galera vai ter muita paciência com sua cara confusa na esquina enquanto tentam chegar pontualmente no trabalho.
De qualquer forma, sempre é massa se impressionar com os enormes estacionamentos de bikes e perceber que depois de uns dias na cidade você já se acostumou a olhar sempre pra os dois lados quando andar na rua e os semi-atropelamentos deixaram até de acontecer. Viva!
4. A cidade é capital de um país pra frentex
Além da visão inteligente sobre mobilidade, a Holanda dá de 10 a 0 em boa parte do mundo em outras áreas. Sem dúvidas você sabe que a venda e o consumo de maconha são tolerados por lá até certo ponto (ainda que as permissões tenham ficado cada vez mais restritas). Mas sabia que os direitos LGBTQ+ por lá são dos mais progressistas do mundo?
A homossexualidade foi descriminalizada no país em 1811 e o primeiro bar gay foi aberto em 1927. Uma das primeiras organizações em prol dos direitos dos homossexuais do mundo, a COC, foi criada em Amsterdam em 1946.
Num tour guiado pela cidade, você provavelmente vai ouvir falar sobre isso quando passar pelo Homomonumento, criado em 1987 pra homenagear os gays e lésbicas mortos na Segunda Guerra Mundial.
A Holanda também foi o primeiro país a legalizar casamentos homoafetivos, em 2001, e pesquisas mostram que mais de 90% da população tá feliz com isso. Além disso, foi o primeiro país da Europa a legalizar a adoção de crianças por casais homossexuais.
Tive a sorte de estar por lá durante a Parada Gay de 2017, aliás, e recomendo muito: “barcos alegóricos” ocupam os canais no dia, e todo mundo vai festar pelas ruas. É um clima tranquilo e divertidíssimo, com topo tipo de gente celebrando o direito de ser e amar quem quiser.
Quer mais? Desde 1984, a legislação do país não criminaliza o aborto. Eles também têm educação sexual nas escolas desde cedo, com foco na ideia de respeito pela própria sexualidade e a dos outros. Ah, e a eutanásia é legalizada por lá desde 2002.
Claro que tem conservadorismo no país e muita coisa ainda pra avançar – afinal, seres humanos, né? Mas especialmente na capital, a sensação que muita gente tem (inclusive eu aqui) é de uma atmosfera tolerante e inclusiva.
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5. Todo mundo fala inglês
Sempre que chego num país onde não falo o idioma e preciso falar com alguém na rua, pergunto antes de mais nada se a pessoa fala inglês. Mas quando fui a Amsterdam, me lembrei logo de um conselho do Ducs Amsterdam: pra ser educado por lá, o ideal não é perguntar “do you speak English” (você fala inglês?), mas sim “may I speak English?” (posso falar inglês?). De acordo com ele, é óbvio que todo mundo fala, e se você questionar podem até tirar onda da sua cara.
Tá, com certeza não é “todo mundo” mesmo, mas o fato é que Amsterdam é daquelas cidades onde é facílimo ser turista se você desenrola ao menos o básico de inglês, até porque a maioria das informações turísticas também tá escrita no idioma.
Além de conseguir se comunicar sem muitos problemas, você certamente vai encontrar muita gente simpática e prestativa. O que provavelmente não vai encontrar é vontade de ir embora.
E você, já se apaixonou por Amsterdam, ou morre de vontades de ir e descobrir outras razões pra amá-la? Ou discorda de alguma coisa que eu falei aí? Conta pra mim nos comentários!
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