Rio de Janeiro

Rio de Janeiro: andando de VLT e conhecendo o mural Etnias, de Kobra

Rio de Janeiro | 24/03/17 | Atualizado em 31/07/18 | Deixe um comentário

Quando fui pra Europa pela primeira vez, achei o máximo os tramways que encontrei em várias cidades, como Sevilha, Lyon e Montpellier. Modernos, silenciosos e práticos, eles são tipo bondes do século XXI. ;) Por isso, achei massa quando vi que o Rio ganhou sua versão do tramway: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em funcionamento desde junho de 2016.

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Os lugares atendidos pelo trenzinho não são tantos: Santo Cristo, Gamboa, Saúde e Centro. Ainda assim, é uma boa opção de transporte pra quem quer circular pelo Centro e Região Portuária, áreas com vários pontos turísticos. E pra quem nunca andou num veículo do tipo, só o passeio tá valendo pela curiosidade, né? :P

Quando foi ao Rio pela última vez fiz um curto percurso de VLT, saindo da estação São Bento, que fica a uns 5 minutos do Belga Hotel, até a estação Utopia AquaRio, onde fica o maior aquário marinho da América Latina (tem post sobre ele aqui).

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Atualmente, ele tem duas linhas: a 1 (azul) faz o percurso Praia Formosa – Santos Dumont e a 2 (verde) vai hoje do Saara à Praça XV, mas no futuro vai chegar também até Praia Formosa. A próxima linha a ser concluída é a 3 (amarela), que vai fazer Central do Brasil – Cinelândia. Você pode conferir o mapinha atual aqui.

Assim como em outros países, o VLT funciona num esquema diferente de ônibus e metrôs. Não tem catraca, então você compra a passagem antes de entrar, em máquinas que ficam em todas as paradas. Nelas, é preciso comprar ou carregar o Bilhete Único, um cartão pré-pago que pode ser usado em outros meios de transporte também. As máquinas aceitam cédulas de dinheiro, moedas e cartão de débito, mas não dão troco.

Mas atenção: ao entrar no veículo, você deve validar sua passagem encostando o cartão num dos “autenticadores”, umas maquininhas que ficam em cada vagão. Pra saber se funcionou, veja se apareceu uma mensagem e acendeu uma luz verde. As exceções são as estações Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil e Praça XV, em que a validação da passagem é feita junto à roleta, antes de você entrar no trem. E não vale se fazer de doido e não validar, hein? Um fiscal pode te pegar e multar em R$ 170.

Atualmente, a passagem custa R$ 3,80 e os trens circulam das 6h à meia-noite. No futuro, dizem que o VLT vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária – barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e o BRT Transbrasil.

Mural Etnias

A passagem do VLT dá direito a sair e entrar do veículo quantas vezes você quiser, desde que no mesmo sentido, em até uma hora desde a primeira vez em que você validar o cartão. Aproveitando essa facilidade, enquanto íamos até o AquaRio fizemos uma paradinha estratégica na estação Parada dos Navios, onde fica o Mural Etnias, criado pelo grafiteiro paulista Eduardo Kobra.

Com 15 metros de altura e 170 de comprimento, ele foi reconhecido em agosto de 2016 como o maior grafite do mundo pelo Guiness World Records. ;) O mural, coloridíssimo, é formado por cinco rostos indígenas que representam os cinco continentes, simbolizando a união entre os povos.

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Ele foi criado pras Olimpíadas e Paralimpíadas e levou 70 dias pra ser pintado, com ajuda de andaimes e vários assistentes. As etnias ilustradas lá são a huli, da Nova Guiné (Oceania), mursi, da Etiópia (África), kayin, da Tailândia (Ásia), supi, da Europa, e os tapajós, das Américas.

Eu, que acho que as cidades deveriam ser tão coloridas quanto possível, achei o mural lindo e recomendo uma paradinha pra ver ao vivo. ;) Quem aí já passou por lá?

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O Janelas Abertas foi ao Rio de Janeiro a convite do Belga Hotel, que promoveu uma press trip para que blogueiros conhecessem o hotel e seus arredores. Todas as opiniões manifestadas aqui são pessoais e não sofreram interferência do hotel, nem da administração dos pontos turísticos visitados. O Janelas Abertas preza pela transparência e sempre sinaliza eventuais parcerias e patrocínios. As fotos do VLT são creditadas a Salvador Scofano/Divulgação Belga Hotel.

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