Sobre as delícias de viajar só: não há nada como aproveitar a própria companhia
Quando estava em Viena, achei engraçado porque duas pessoas se impressionaram com minha “coragem” de estar viajando sozinha – e convenhamos, a capital austríaca não é exatamente uma zona de guerra.
Tenho várias amigas que viajam solo, sem contar as mil mulheres (e homens) desacompanhados de todas as idades com quem já cruzei nos albergues da vida. Entre os possíveis impedimentos pra uma viagem, falta de companhia é algo que nunca passou pela minha cabeça.
Tudo bem se você já tentou e realmente acha que não é a sua, mas fico besta porque ainda vejo gente dizer que acha “deprimente” alguém comer só num restaurante ou ir ao cinema sem companhia, por exemplo.
Deprimente não é essa barreira que esse povo cria pra estar bem consigo mesmo? Obviamente, viajar com pessoas queridas é ótimo. Acho uma delícia dividir experiências, poder lembrar junto depois – e compartilhar os perrengues, é claro!
Mas também amo descobrir lugares no meu próprio ritmo. Já tive o prazer de desvendar vários pedaços do Brasil e do mundo acompanhada por mim mesma e o maior problema – gravíssimo, vejam só! – foi não ter ninguém pra tirar fotos minhas.
Leia também:
6 bons motivos para viajar só
8 desvantagens de viajar só e como lidar com elas
Afinal, como ignorar a delícia que é parar num parque e dormir na grama até quando der vontade, assistir à vida em volta como se fosse um filme e inventar uma história pra cada pessoa, sentar num café pra ler ou escrever, resolver voltar naquele lugar que mais te cativou, andar ouvindo música e dar trilha sonora às ruas percorridas.
Ficar mais aberta pra o que está ao redor, ouvir o som da língua estranha ou das crianças brincando no parque, trocar sorrisos com desconhecidos e perceber que não é preciso palavras pra se conectar com alguém, ir numa livraria e não ter pressa de sair, escutar conversas alheias na fila da lanchonete e descobrir mais sobre o povo dali, fazer amizades inesperadas e viver toda a beleza dos encontros intensos durante uma viagem.
Ou então tornar-se um fantasma, completamente anônimo, num universo desconhecido. Atravessar pontes, faixas de pedestres, entrar e sair do metrô fazendo um balanço de conquistas, dúvidas, lembranças. Olhar pela janela do trem e sentir um frio na barriga pensando em planos futuros. Se perceber independente, segura e completa na própria companhia.
Você costuma viajar sozinha? Nunca fez isso por medo ou falta de oportunidade? Fez e não gostou? Me conta nos comentários!
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14 Comentários
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amo teu olhar, acho mesmo que estar só é estar mais aberta para estar acompanhada ;)
brigada, linda! :)
amo teu olhar, acho mesmo que estar só é estar mais aberta para estar acompanhada ;)
brigada, linda! :)
Esse post foi lindo, hehehehe. Sou dessas que curte viajar só, também (:
^^ Que ótimo!
Esse post foi lindo, hehehehe. Sou dessas que curte viajar só, também (:
^^ Que ótimo!
Sempre admirei pessoas – em especial mulheres – que viajam sozinhas. Acho que além de entender um pouquinho do mundo o viajante ainda caminha pela estrada do conhecimento interior. Acho “deprimente alguém comer só num restaurante”, mas não deixaria, nunca nessa vida, de viver coisas como essas que você descreveu tão lindamente por falta de companhia. Com teu texto só fiquei com mais vontade de partir pra minha jornada “All By Myself”.
Brigada!
Beijoos
Que bom, Milenna! Fico feliz :)) Acho que é por aí mesmo: se permitir viver o que tamos a fim de viver! Brigada pelo comentário lindo.
Beeeijo
Sempre admirei pessoas – em especial mulheres – que viajam sozinhas. Acho que além de entender um pouquinho do mundo o viajante ainda caminha pela estrada do conhecimento interior. Acho “deprimente alguém comer só num restaurante”, mas não deixaria, nunca nessa vida, de viver coisas como essas que você descreveu tão lindamente por falta de companhia. Com teu texto só fiquei com mais vontade de partir pra minha jornada “All By Myself”.
Brigada!
Beijoos
Que bom, Milenna! Fico feliz :)) Acho que é por aí mesmo: se permitir viver o que tamos a fim de viver! Brigada pelo comentário lindo.
Beeeijo
Luisa, estou amando o seu blog !
Sou recifense também, pense numa vontade de te conhecer pessoalmente e trocar um milhão de ideias contigo, rs !
Estou num, digamos, “momento de transição”, divagando e pensando em mil e uma alternativas para viver melhor.
Precisando sair da zona de conforto… :/
Oi, Gabrielle! Que bom que vc curtiu o blog :)) Sabes que esses pensamentos já são o primeiro passo, né? Espero que você consiga dar o próximo em breve ^^ E sim, podemos trocar uma ideia algum dia :) Valeu pelo comentário!