Budapeste: como é o Sziget Festival
Pra muita gente, verão na Europa é sinônimo de grandes filas em museus grandes festivais de música. Shows incríveis, muita gente bonita, muita gente doida, festas, acampamento, atrações artísticas variadíssimas e mais um longo etcétera de diversão tomam conta de várias cidades no Velho Mundo anualmente entre junho e agosto.
Festivais como o de Glastonbury, na Inglaterra, são conhecidos mundialmente, mas é possível que você nunca tenha ouvido falar no Sziget Festival, que rola em Budapeste desde 1993. Ainda que não seja tão famoso pelas bandas de cá, o babado merece atenção, tendo sido considerado um dos cinco melhores festivais europeus pelo The Independent.
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Sziget, em húngaro, significa “ilha”, e o nome se deve ao fato de que o evento toma conta de uma ilha inteira no meio do Danúbio, a Óbudai – que durante uma semana transforma-se na Island of Freedom (ilha da liberdade), recebendo até 70 mil pessoas por dia, vindas do mundo inteiro.
E olha, o negócio é bom mesmo, viu? Na última edição, em agosto deste ano, eu fui conferir o último dos sete dias de shows e fiquei impressionada. Cheguei sozinha pra encontrar uma amiga que tava por lá a semana toda, e desde o início minha impressão foi a melhor possível: locomoção super rápida e tranquila; nada de filas pra carregar o cartão usado pra comprar comidas e bebidas lá dentro; nada de filas pra trocar meu ingresso comprado online pela pulseirinha de acesso; tudo bem sinalizado e nenhum problema pra encontrar o pessoal. E o que é melhor: um clima super gostoso, com gente de toda idade e de todas as tribos – e todo tipo de música também. A ilha é bem arborizada e cheia de opções de entretenimento que agradam a gostos variados e, de quebra, ajudam a descentralizar a multidão.
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Na entrada, você recebe um passaporte com todas as informações sobre o evento, porque a partir daquele momento você não é mais brasileiro, húngaro, inglês ou italiano: você é um Szitizen. E Além do palco principal, com shows de pop-rock, tem também roda-gigante, bungee jump, um “Ruin Pubs Quarter” com versões de alguns dos bares mais legais da cidade, um palco só pra tributos a grandes músicos, um camping familiar com programação pra crianças, um palco de reggae e música afro e latina, um de música céltica, um de música húngara e outro de música cigana.
Um espaço de teatro de rua, uma mini praia à beira do rio, um circo. Tem gente fantasiada, jogando Twister no meio de um show, pintada de azul, fazendo malabarismos. Tudo isso junto resulta em, como disse uma amiga, um festival de experiências! Inesquecível ;)
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Se interessou? Já pode ir se planejando pra o Sziget 2014! Ele vai acontecer de 11 a 18 de agosto, e no site e na página do Facebook eles já tão liberando informações sobre a próxima edição, que vai ter ingressos na pré-venda ainda este ano (mas não precisa se afobar, porque o espaço é grande e dava pra comprar entradas até durante o festival).
Existem várias modalidades de ingresso, desde o de um só dia até o passe pra semana inteira com direito a acampar por lá mesmo. Minha amiga acampou e disse que a estrutura é bem legal, então se você for roots o suficiente, se jogue e viva a experiência ao máximo!
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1 Comentário
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Gostei muito da sua reportagem. Estou colocando-a no meu blog. Visite-o e click no botão (menu superior) “Festivais”. Um abraço, linda!