10 razões para visitar o Oceanário de Lisboa
O Oceanário de Lisboa é uma das atrações mais visitadas da capital portuguesa, mas nas três primeiras vezes em que fui na cidade nem me passou pela cabeça a ideia de ir lá. Sempre dei preferência a programas que considerava mais lisboetas, como me perder pelas ruas de Alfama, explorar o Centro Histórico, comer pastéis de Belém...
Mas ainda bem que na minha última visita (na verdade, uma conexão mais longa) resolvi dar uma chance ao tal do Oceanário, viu? Gostei tanto que juntei 10 motivos, dentre muitos, pra você ir lá também. Olha só:
1. Fazer um bate-volta do aeroporto
Sempre vou à Europa pela TAP, no voo direto Recife-Lisboa, e muitas vezes a conexão na capital portuguesa é suficiente pra passear um pouco. \o/ A melhor parte é que o aeroporto de lá não é afastado da cidade, então dá pra ir pra vários lugares legais usando transporte público, táxi (que é relativamente barato) ou Uber.
Tem metrô no aeroporto, e em apenas três estações você chega à Oriente (veja o mapa aqui), que dá acesso ao Parque das Nações, onde fica o Oceanário. Ou seja: em uma conexão mais longa, é superfácil ir e voltar. Saindo do metrô, é só andar em frente em direção ao rio, passando pelo shopping Vasco da Gama, e depois caminhar pra direita por uns 15 minutos.
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2. Ver uma Lisboa mais moderna
O Parque das Nações é uma região moderna da cidade, que foi construída à beira do Rio Tejo pra Exposição Mundial de 1998 com um projeto de requalificação urbanística e ambiental de uma área que era bem industrial e meio degradada. É uma região bem diferente das partes mais tradicionais de Lisboa, como o Centro e charmoso bairro de Alfama.
Não acho superbonito, mas se você gosta de arquitetura contemporânea vale a pena dar uma passada por lá, e também pra visitar outras atrações como o Pavilhão do Conhecimento (um museu de ciência e tecnologia com exposições interativas), o teleférico e a Torre Vasco da Gama (o edifício mais alto do país).
Ah, e tem também o shopping Vasco da Gama, que fica bem em frente à estação de metrô Oriente, e além de ter várias lojas legais fica aberto até meia-noite.
3. Se emocionar com a imensidão dos mares
Eu amo olhar o céu, especialmente à noite, e me sentir minúscula nesse universo tão absurdamente grande que nos rodeia. Mas também fiquei me sentindo pequenininha ao refletir sobre a imensidão dos mares, esse outro universo tão cheio de vida. Especialmente por causa da filosofia do museu, de que existe um só oceano.
Ou seja: a separação entre Atlântico, Pacífico, Índico etc. é artificial, criada pelos homens que queriam colocar ordem nas coisas, mas no fim das contas é tudo uma coisa só. E isso se reflete na disposição do Oceanário: no meio, um grande aquário central reúne mais de 100 espécies de quatro oceanos.
Ao redor, pequenos tanques representam diferentes habitats marinhos (Atlântico Norte, Pacífico Temperado, Antártida e Índico Tropical), como se estivéssemos andando por dentro de um só aquário – ou um só oceano.
Como se não bastasse, aqui e ali você ainda encontra trechos de poesias da portuguesa Sophia de Mello Breyner, que tinha muitas obras relacionadas ao mar. Difícil não se emocionar com suas palavras sobre a grandeza desse infinito azul.
4. Descobrir animais curiosos
O Oceanário reúne 8 mil animais de cerca de 500 espécies diferentes. O que isso significa? Que tem um monte de bicho estranho!
A criança que existe em mim adorou ver os peixinhos coloridos, tubarões e companhia, mas gostou mais ainda de descobrir aquelas espécies mais curiosas, como o dragão do mar, peixes chatos que se camuflam totalmente na areia, esse peixe-lua engraçado da foto abaixo, simpáticos anfíbios coloridos e a vida marinha fluorescente.
Esses corais da última foto, por exemplo, têm pigmentos fluorescentes que além de deixá-los superlindos atuam como “protetores solares”, protegendo-os da radiação solar. Já os dragões marinhos, que parecem cavalos marinhos engraçados, são assim pra imitar as algas do meio onde vivem. A natureza é incrível, né?
5. Relaxar se sentindo no fundo do mar
A principal atração do Oceanário, o aquário central, tem mais de 5 milhões de litros e vai do chão até láá em cima. Uma das coisas mais delícia na minha visita foi ficar deitada no chão numa das suas bordas só olhando enquanto arraias, peixinhos, barracudas, tubarões e outros animais passavam pra lá e pra cá.
6. Ficar cara a cara com tubarões
Meu Recife é conhecido pelos tubarões que vivem por nossa orla, mas apesar de tirar onda com esse fato (sabia que existe até uma personagem em X Men inspirada nisso, chamada Shark Girl?), não tenho raiva dos pobres tubas. Afinal, foi a gente quem mexeu no equilíbrio do ecossistema marinho e atraiu eles pra cá…
E apesar de todo o imaginário de animais assustadores, eles também são superinteressantes. Confesso que não teria coragem de mergulhar com eles, como se faz em tantos lugares pelo mundo, mas vê-los de pertinho através da parede do aquário é bem legal. :)
7. Procurar Nemo
Esse item é o mais besta, mas não pude resistir. :P Acho que qualquer criança ou adulto se encanta ao ver um monte de Nemo e Marlin da vida real nadando e se escondendo nas anêmonas, né? <3 haha
8. Apoiar a conservação dos oceanos
Além de divertir e entreter os visitantes, o objetivo do Oceanário vai muito além: muitas das principais pesquisas marinhas de Portugal são desenvolvidas por lá. Isso significa que, ao visitar o espaço, você vai estar contribuindo pra manutenção desses estudos. Sem falar na conscientização, afinal, depois de tudo isso você provavelmente também vai ficar sensibilizado em relação ao nosso impacto sobre a vida marinha e à importância da conservação da natureza.
9. Ensinar aos pequenos sobre meio ambiente
E falando em conscientização, tem uma área explicitamente dedicada a esse tema, com foco nas crianças. Achei muito legal pra facilitar essa abordagem por parte das famílias que visitam o lugar – tipo “Que lindo o peixinho, né? Sabia que se você não cuidar do Meio Ambiente ele pode morrer?” :P
Economia de água e reciclagem estão entre os temas abordados na área chamada de A Casa do Vasco, baseada no mascote do Oceanário, o boneco Vasco, que foi criado em referência ao navegador Vasco da Gama. Tem mini privadas, geladeiras e pias com dicas e informações curiosas sobre sustentabilidade, além de alguns vídeos e brincadeiras pra os pequenos.
10. Se apaixonar pelas lontras
Termino esse post com a simpatia das lontras Mica e Maré. Elas nasceram no Oceanário (em 2001 e 1998, respectivamente) e ficam boiando, girando, comendo e sendo lindas. Descobri ali meu amor pelas lontras, que já foram muito caçadas por causa do pelo e quase extintas, sendo agora protegidas por lei.
É pura fofura ver as duas lontrinhas de “mãos” dadas <3 Segundo explicam lá, esses animais podem ter esse comportamento pra ficarem sempre juntas, evitando o risco de ficarem sozinhas à deriva.
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Serviço
Horário: atualmente, o Oceanário funciona todos os dias. No inverno, das 10h às 19h, e no verão das 10h às 20h (última entrada sempre 1h antes do fechamento).
Valores: O ingresso pra exposição permanente atualmente custa 14 euros, sendo gratuito pra crianças de até 3 anos e 9 euros pra as de 4 a 12 e idosos de mais de 65. Existem preços especiais para famílias e um valor adicional pra quem for visitar também a exposição temporária.
Mais informações: É possível alugar audioguias em diversos idiomas e agendar visitas guiadas. O espaço inclui uma loja, um restaurante e uma cafeteria.
Endereço: Esplanada Dom Carlos I s/nº, Doca dos Olivais (Parque das Nações), Lisboa.
Antes de ir, confirme as informações no site oficial.
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