Passeio de buggy no Rio Grande do Norte
Conhecida como Cidade do Sol, Natal é famosa por seus dias ensolarados e praias, mas também pelas dunas – as expressões “com emoção” ou “sem emoção” devem soar familiares, né? É que a 20 km do centro da capital, no município de Extremoz, você encontra as dunas de Genipabu (ou Jenipabu), que serviram de cenário pra gravação da novela O Clone. E a melhor forma de conhecê-las é num passeio de buggy pelo Litoral Norte do Estado, que eu fiz quando criança e repeti no início do ano.
A ~diversão~ começa quando o buggy pega os passageiros no hotel, já que se você sentar no banco de trás vai ter uma visão da cidade mais de cima, passando pela costa e sentindo os ventos nos cabelos :P Ah, vale ressaltar que óculos escuros são essenciais pra proteger os olhos não só do sol, mas também do vento e da areia, e se for usar chapéu tem que ser um que fique bem preso à cabeça, ou ele vai sair voando num instante.
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Em geral, o buggy sai da cidade por volta das 9h da manhã e volta umas 15h-16h e cobra-se entre R$ 100 e R$ 150 por pessoa. Muitos bugueiros oferecem o passeio, mas ideal é contratar uma agência autorizada, pra saber que o motorista é confiável e que o veículo tá em boas condições. Existem várias opções de empresas; entre elas, a Natal Vans e a MarAzul. Fiz com a MarAzul, pagando antecipadamente através do site, mas você também pode fechar por lá mesmo, no dia anterior.
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Depois de alguns minutos pela costa de Natal, vendo praias como a dos Artistas, passamos pela icônica Ponte Newton Navarro e vimos a Praia da Redinha. Saindo da cidade, fizemos a travessia numa das pequenas balsas individuais que levam o carro e seus passageiros até o outro lado do rio. O valor das balsas não tá incluído no passeio e custa R$ 30 por buggy pela ida e volta; some a isso mais R$ 10 de uma taxa de preservação ambiental (valores de janeiro de 2016).
Nossa primeira parada foi no Bar da Lagoa, na Lagoa de Pitangui, onde existe uma estrutura com bar, mesas, cadeiras e palhoças. Passamos uma hora lá tomando banho na lagoa, que é rasinha e tem águas mornas. O lugar fica cheio nos finais de semana e feriados, então não foi das minhas partes preferidas, mas é uma boa opção pra quem tá com crianças. Também rola de beber e comer alguma coisa por lá, caso você tenha perdido o café da manhã. :P
De lá, fomos pra Lagoa de Jacumã, onde você pode fazer esquibunda (descendo a duna sentado numa prancha), aerobunda (tipo uma tirolesa) e kamikaze (nesse, que é o mais “radical” dos três, você desce a duna numa prancha deitado de bruços), sempre caindo na lagoa no final. Cada um custou R$ 13 (em janeiro de 2016) e dá pra ir em todos ou ir várias vezes em cada, subindo de volta numa espécie de trenzinho. Fui só no aerobunda e achei divertido; o boy foi nos três e só achou meio sem graça o esquibunda.
A parada seguinte foi no Restaurante Ponta da Pedra, que fica à beira-mar na Praia de Jacumã. O casal de argentinos que tava no nosso buggy preferiu ficar curtindo a praia, mas a gente é ~gordinho~ e resolveu comer mesmo sabendo que o lugar provavelmente era “pega-turista”, afinal, essas paradas em passeios costumam ser comissionadas e dificilmente têm bom custo-benefício.
O cardápio à la carte tinha preços meio salgados, mas pra quem come muito vale a pena entrar no bufê livre, que custou cerca de R$ 40. A comida não era extraordinária, mas tava tudo gostoso e tinha uma boa variedade, especialmente de frutos do mar. Ou seja: dá pra se entupir de camarão até compensar o preço. ;) Se possível, sente na ponta, olhando pra praia.
Já de barriga cheia, por fim chegamos em Genipabu, onde as dunas fixas e móveis deram origem a essa história de passeios com ou sem emoção – quanto mais rápidos e radicais são as manobras do bugueiro, mais emocionante. Fico meio apreensiva porque uma tia já se acidentou andando de buggy, mas teoricamente hoje em dia os motoristas são treinados e regulamentados pra que o passeio seja sempre seguro. De qualquer forma, mesmo nas dunas fixas e com “pouca emoção”, dá pra aproveitar as belas vistas das dunas, coqueiros, lagoas e fileiras de buggys coloridos. <3
No alto das dunas, outra atração famosa é o passeio de dromedário, que dura cerca de 20 minutos e custa uns R$ 50 por pessoa. Cada animal acomoda duas pessoas em cadeiras laterais e quem participa recebe adereços como lenços e até uma roupa completa pra deixar as fotos com cara de Oriente Médio. Não é bem minha vibe e não sei se os dromedários (que, segundo me disseram, foram trazidos das Canárias) não sofrem nessa história, mas fica o registro.
E então chegou ela: a triste hora de voltar. Aí já não tinha mais emoção, mas o vento no rosto continuou e a vista da cidade a partir da Ponte Newton Navarro foi uma boa despedida pra o dia.
Não recomendo 100% a empresa que contratei porque outras opções eram um pouco mais baratas, e infelizmente não gostei do bugueiro que nos levou. Nada grave, mas ele não foi muito profissional, não explicou bem as coisas e demonstrou estar com pressa pra voltar. Felizmente, dividimos o buggy – que comporta até quatro pessoas e costuma ser compartilhado, quando você tá num grupo menor do que isso – com um casal simpático da Argentina. E mais felizmente ainda, eu tava feliz e num lugar bonito. <3
Além desse passeio do Litoral Norte você pode ir de buggy pra o Litoral Sul, passando por várias praias bonitas até a Praia da Pipa. Também rola de alugar o buggy e combinar o percurso com o motorista de acordo com as vontades do seu grupo. ;)
Quem aí já fez esse ou outros passeios por lá? Conta nos comentários!
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5 Comentários
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Luísa, você pode compartilhar quais outras empresas mais baratas você contatou? Porque olha, estão todas pela hora da morte! kkkk
Outra coisa, seria legal também você falar o nome do bugueiro, porque caso fechemos com a MarAzul, já ficamos espertos! Bjs
Oi, Mayra! Confesso que nessa viagem (que foi um presente pra meu namorado) eu tava com o “modo blogueira” desligado e não anotei praticamente nada :P Vi algumas empresas por lá cobrando um pouco menos, mas não anotei os nomes. De todo jeito, a Natal Vans já é mais barata que a MarAzul, por exemplo, e tem reputação tão boa quanto. E acho que chegando lá é tranquilo negociar. O nosso bugueiro ficou negociando com umas turistas que tavam no hotel onde fomos pegar os argentinos, por exemplo. Mas dificilmente vai ficar muito mais barato, até porque é um passeio bem longo, sabe? E sobre o nome do bugueiro, eu não coloquei porque perdi o cartãozinho e não me lembro com certeza :~ Mas eu acho que era Carlos. Desculpa pela imprecisão! Dei uma desligada proposital mesmo nessa viagem e prefiro não falar dos detalhes sobre os quais não tenho certeza…
Amamos passeios de buggy. Consideramos um passeio romântico com muita emoção. Fizemos até um post falando disso.
https://nasandancas.wordpress.com/2016/11/02/romantico-uma-gondola-em-veneza-ou-um-buggy-no-brasil/
Muito bom o post Luisa
Galera, não esqueçam do litoral sul! O litoral sul é cheio de “emoção”, não tem aglomerações e as dunas de Búzios são uma maravilha!
Mayra, o preço dos passeios de Buggy é tabelado, mas sempre pode-se negociar um desconto ;)
No que refere-se a escolha do Buguéiro, empresas maiores como Mar Azul ou Natal Vans, trocam seus buguéiros com frequência o que pode gerar falta de profissionalismo e compromisso.
O nosso conselho é pesquisar nas diferentes plataformas: Tripadvisor, Facebook, Google, etc… as valorações de Buguéiros com tradição em Natal.
Saudações!
Obrigada pelo comentário, Dino! :) Um abraço!