Rio: a trilha da Pedra Bonita e sua vista deslumbrante

Quando pesquisei, li muita gente falando que a Trilha da Pedra Bonita, que dá acesso a uma das vistas mais bonitas do Rio de Janeiro, era “fácil” e “supertranquila”. Só se esqueceram de dizer pra quem :P Pra sedentários como eu, o nível é pelo menos “médio” (como diz a classificação oficial), já que o percurso é íngreme e o calor do verão carioca não ajuda. Mas quem dera todas as dificuldades da vida tivessem uma recompensa assim!

De lá de cima da Pedra Bonita dá pra ver a Barra e o Recreio, parte da Zona Sul, o Cristo lá longe e a vizinha Pedra da Gávea bem pertinho.  E, de um ponto intermediário, os mais aventureiros (e menos pirangueiros) podem pular de asa delta ou parapente.

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A trilha começa na Estrada das Canoas, em São Conrado, e chegar lá sem carro não é a coisa mais fácil do mundo, mas rola sim. ;) De ônibus, peguei a linha 448 (Maracaí X São Conrado) e desci bem na entrada da subida pra o estacionamento. Pra saber por onde passa esse ônibus e que outro ônibus você pode pegar pra ir da sua hospedagem até lá, use sites e apps como o Vá de Ônibus e o Moovit). O caminho até lá já é uma delícia, todo arborizado, mais friozinho que lá embaixo e com casas incríveis pra invejar!

O lado ruim é a tal subida pra o estacionamento, que é ainda mais íngreme que a trilha e me fez começar o percurso ~oficial~ já meio cansada. :P Dá pra pegar o mesmo ônibus do outro lado pra voltar, mas ele demora cerca de meia hora pra passar, então se prepare pra esperar sentada no meio-fio que nem essa galera aí da foto (e euzinha, que tava sentada do outro lado).

No começo da trilha, você encontra uma guarita onde faz “check-in” informando o número de pessoas que estão no seu grupo, além de uma placa com informações básicas sobre a trilha. Meio escondida ao lado da guarita fica a escadinha de pedras que dá acesso ao início do percurso, que tem 1.257 metros de extensão.

A partir daí, a subida leva entre 25 e 50 minutos, dependendo do seu ritmo. Quando eu fui lá,  num domingo, tinha bastante gente, entre grupos organizados, pessoas desavisadas que paravam várias vezes se queixando do esforço e uma galera profissa que subia rapidinho como se não fosse nada. :P

Já perto do final do percurso, o pessoal que descia ia motivando os que subiam, avisando que depois de um trechinho mais complicado com alguns degraus mais altos o topo da pedra – e sua vista deslumbrante – já tava bem próximo.

E aí minha vontade era de passar horas sentada na pedra, vendo aquele azulzão se espalhar do mar até o céu, enquanto uma galera tirava selfies e fazia até mini piqueniques. Pena que o sol a pino nos fez estilar depois de uns 20 minutos, mas não sem antes pensar várias vezes em como essa cidade é abençoada.

Pra descer, todo santo ajuda, mas é bom ter cuidado pra não tropeçar em alguns trechos com galhos e raízes ou escorregar em pedacinhos meio lamacentos. Levei uns 25-30 minutos pra chegar de volta lá embaixo.

A maior parte do caminho é coberta por árvores, mas em alguns trechos (e principalmente lá em cima) o sol pode ser inclemente. Por isso, não se esqueça de levar bastante água e protetor solar. Um repelentezinho não faz mal, e chapéu e canga podem tornar o tempo passado lá no topo mais agradável. ;)

Você já fez essa trilha? Achou supertranquila ou sofreu um pouquinho? Conta aí nos comentários!

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