Eataly São Paulo: um parque de diversões gastronômico
Um pedacinho da Itália no Brasil, um complexo gastronômico gigante, um dos programas mais badalados do momento, um parque de diversões pra gulosos. A unidade do Eataly recém-inaugurada em São Paulo – a primeira da América Latina! – é tudo isso e mais um pouco ;) São 4 mil m² de produtos importados e de pequenos produtores locais, além de 19 pontos de alimentação entre cafés, restaurantes e quiosques.
Se você nunca ouviu falar no Eataly, aqui vai um pouco de contexto pra entender o porquê da badalação em torno da novidade: existem 29 lojas no mundo (na Itália, Japão, EUA, Dubai, Istambul e agora, uma em SP, onde vive o maior número de italianos fora da Itália). O sucesso é tanto que a de NY é um dos cinco lugares mais visitados da cidade, imagina!
Como tudo que gera buzz, a nova unidade tem atraído filas de gente, mas aproveitei pra visitar o lugar na segunda-feira no fim da manhã e foi supertranquilo. Quer ver como é lá dentro?
Como é o Eataly São Paulo
Confesso que senti uma pequena emoção ao chegar lá, tipo quem vê o castelo da Cinderela pela primeira vez hahaha. Logo na entrada você é recebido por algumas tantas edições do livro “How to Eataly” autografadas por Mario Batali, famoso chef e sócio do Eataly São Paulo.
Depois, é só se perder pelas prateleiras de livros de culinária (muitos deles em inglês), cafés, chás, utensílios de cozinha (poucos e caríssimos), sucos, biscoitos, chocolates… Ah, e do lado direito tem o primeiro café do espaço, onde você encontra doces delicados e apetitosos (custando uns R$ 12 cada) e chocolates finos que também pesam um pouco no bolso, mas deixam vontade. Pra ser menos gordinho, você pode ir em outro quiosque e pedir um suco com três frutas feito na hora, por R$ 9,80.
No meio dos produtos, um detalhe me cativou: plaquinhas explicam a história de cada coisa, confirmando uma declaração deles: “somos apaixonados por alimentos e bebidas de alta qualidade. Somos apaixonados por suas histórias, origens e pelas pessoas que os produzem.”
Ah, e não tem só coisa em caixinha não, viu? O espaço conta ainda com uma “quitanda” cheia de frutas e verduras lindas e coloridas, além de presuntos e outros embutidos, carnes, peixes, frutos do mar e muitos queijos brasileiros e italianos.
E tem também uma parte com apelo especial pra mim: a padaria! <3 Cheia de pães lindíssimos feitos na hora, focaccias e outras delicinhas. Além do balcão, tem mesas compridas pra compartilhar, com bancos altos de acrílico. Dei meu like imaginário.
Pra quem é de beber, tem algumas opções no térreo, mas a festa mesmo é no primeiro andar. São vinhos e cervejas importados e nacionais, além de destilados e outras opções. Dá pra levar para casa o vinho ou a cerva que você pediu em um dos restaurantes, por exemplo. Nos primeiros nem prestei atenção, mas cerveja tem pra todos os gostos e bolsos – alguns rótulos brasileiros saem por menos de R$ 10.
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(Pausa pra respirar, olhando pra esse espação cheio de delícias)
No primeiro andar você encontra também os restaurantes \o/ Eles são todos abertos, relativamente pequenos e com cozinha aberta, com a opção de sentar no balcão observando a preparação dos pratos (adoro). Tem um dedicado a peixes, que você vê na foto abaixo; outro pra carnes; e um chamado “Le Verdure e Il Crudo”, que traz pratos com legumes e peixes crus.
E tem também o espaço que tava mais disputado quando eu cheguei por lá – e que foi, é claro, meu destino ;) Tou falando do restaurante de massas e pizzas, italianíssimo :D São poucas mesas, muitas delas pra apenas duas pessoas, e às 12h15 já tinha uma filinha em frente à hostess com gente esperando lugar.
Como tava sozinha, consegui imediatamente um assento no balcão e pude esperar minha pizza com direito a vista de dois fornos imensos e dourados, achei chique ;) Ali do lado, você encontra também várias massas, molhos e temperos pra levar pra casa.
Eu não tava com muita fome (depois de tomar um café da manhã delícia que vai virar post em breve), mas não podia deixar de experimentar uma pizza linda dessas. Pedi a tradicional margherita e tava deli, viu? Numa vibe bem artesanal, com molho supergostoso. Os sucos tavam em falta, então fui forçada a pedir uma cerveja Paulistânia pra acompanhar (sacrifício terrível).
Depois, chorei por dentro porque já não havia espaço na barriga pra sobremesa :( Fiquei sonhando com um crepe de banana com Nutella, disponível no quiosque dedicado ao famoso creme de avelãs (apesar de ter ouvido dizer que a massa é um pouco pesada, percebi que eles são beeeem generosos no recheio). E como não podia deixar de ser, o espaço tem ainda um quiosque de sorvetes – ou melhor, gelatos <3
O veredito? O lugar pode ser considerado meio “metido a besta” – especialmente em horários mais concorridos, quando ouvi dizer que o pessoal só falta se estapear nas filas -, a variedade de produtos é um pouco menor do que eu esperava, a maioria tem preços mais salgados do que eu gostaria… Mas tá valendo muito, viu?
Achei massa eles apresentarem os produtos com o contexto, compartilhando as histórias por trás deles. Também curti a ideia de ter todos os ingredientes pra uma refeição especial ali, à mão – costumo ter preguicinha de cozinhar, mas ver tudo aquilo bonitinho fez minha criatividade aflorar (e ainda cheguei a rimar. hehe).
Ou seja: vale visitar o Eataly por curiosidade, pela gastronomia como experiência, e como eles mesmos dizem: “para lembrar que a vida é muito curta para não comer e beber bem”.
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1489
(11) 3279-3300
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4 Comentários
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Noooossa! Muito massa esse lugar… me pareceu um pouquinho caro, mas com certeza vale a pena encontrar tantas delícias no mesmo lugar, ainda mais com esse visual e parecendo tudo tão bom!
É por aí mesmo, Luis! :D Tem coisas com preços absurdos, mas também dá pra encontrar produtos que valem muito a pena. E os restaurantes não são tão caros… A pizza de margherita, por exemplo, é R$ 25 :) Um abraço!
Fui duas vezes em SP e achei o clima muito metido a besta, diferentemente do que podemos ver noutros Eatalys pelo mundo, já fui no de NY e no Firenze (melhor comida ever)…
É triste….
Oi, Lígia! Não fui em nenhum outro e ouvi queixas sobre o de SP mesmo, inclusive sobre pessoas batendo boca na fila de um jeito super esnobe. Mas acho que tive sorte porque no dia e horário em que fui tava bem tranquilo e minha experiência foi boa… Uma pena que o lugar não esteja em seu melhor, né? Um abraço!