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A Rua de Todo Mundo, ou interculturalismo para crianças

Livros | 16/07/14 | Atualizado em 26/06/17 | 2 comentários

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Descobri o livro A Rua de Todo Mundo, de Carolina Nogueira, bem por acaso. Dessa coisas que só a internet faz pela gente ;) Vi no Facebook de uma amiga o link de um post que Carolina, jornalista e ilustradora, escreveu sobre o parto de uma amiga dessa amiga. Achei tão bonito que fui explorar o resto do blog e me deparei com, txarans, um livro infantil.

Não, não tem nenhuma criança na minha vida. Nem primos, nem sobrinhos, nem afilhados pequeninos. Mas achei a premissa da obra tão fofa que fui logo pedindo um exemplar. Pra um futuro sobrinho ou um futuro filho, quem sabe, mas antes de tudo pra criança que vive em mim ;) Como bem ressaltou, aliás, a dedicatória fofa – e ilustrada – que a autora fez no meu exemplar ^^

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E assim como este blog por onde vos escrevo, o livro surgiu a partir de uma viagem. Carolina morou com os filhos em Paris por alguns anos e, nesse período, percebeu que não existiam barreiras entre as crianças de países diferentes. Seus filhos e os amiguinhos deles, observou, eram sensíveis às diferenças como algo que desperta a curiosidade, e não como um obstáculo. E não é assim que tem que ser?

Com a ajuda de amigos que moram em diversos países do mundo, a autora escreveu uma história simples, composta pelas descrições de uns 20 personagens fofos de diversas nacionalidades, cada um mostrado com particularidades ligadas à sua cultura ou ao simples fato de ser criança. Como diz a contra-capa do livro, “tão lindas quanto as diferenças que existem entre as culturas são as semelhanças que aproximam todas as crianças do mundo”.

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Falo de “interculturalismo” aí no título porque, pra mim, esse livro é uma forma singela de ajudar as crianças (e adultos também, por que não?) a compreender a natureza pluralista do nosso mundo e a importância (e delícia) do diálogo entre as culturas. Porque a “rua de todo mundo”, aquela compartilhada, onde todos são felizes juntos, é a mais legal de todas.

Resumindo: não entendo nada de literatura infantil (nem de crianças, na verdade. hehe). Mas achei a história delicada, informativa e importante pra ajudar a criar uma geração de pessoas mais abertas às diferenças que se escondem por trás das fronteiras. Uma boa forma de estimular a curiosidade sobre outros países, hábitos e culturas. Imagino crianças perguntando pra os pais onde fica a Bélgica, por que faz frio na Polônia ou se é verdade que na Turquia os nomes das pessoas sempre têm um significado. E imagino pais pesquisando pra responder a algumas das perguntas ;)

Quer mostrar a alguma criança querida como é bom aprender desde cedo a conviver com as diferenças? Compre o seu e, se puder, envie uma foto d@ pequen@, pra ganhar uma dedicatória ilustrada como a minha. Como se não bastasse, o livro ainda veio numa embalagem fofa, artesanal e cuidadosa. Um mimo <3

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2 Comentários

  1. FABIANA ALVES DE ALMEIDA

    Olá! Gostei muito da maneira leve e descontraída que você escreveu sobre o livro… e vamos melhor este mundo com mais leitura, respeito e apreço pela diversidade!

    Abraço, Fabiana

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